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Projeto Meninas Olímpicas da UFSM organiza o Torneio Feminino de Computação



O Movimento Meninas Olímpicas (MMO) foi fundado em 2016 pelas irmãs olímpicas Mariana  e Natalia Groff detentoras de mais de 80 premiações em olimpíadas cientificas.

O MMO visa aumentar a presença das mulheres em espaço de poder através do incentivo  da participação feminina em olimpíadas de conhecimento. A Profa. Dra Nara Bigolin do Departamento de Tecnologia de Informação do campus de Frederico Westphalen é coordenadora Geral do TFC e do MMO. A Acadêmica Bruna Vitória dos Santos do curso de Sistemas de Informação é bolsista voluntária do Projeto Meninas Olímpicas (https://sites.google.com/ufsm.br/meninasolimpicas) e da Comissão de divulgação do Torneio Feminino de Computação (https://tfcbr.inf.ufsm.br/quem-somos).

Entre as diversas ações, o MMO organiza uma olimpíada Brasileira chamada Torneio Feminino de Computação – TFC (https://tfcbr.inf.ufsm.br/) que teve sua cerimônia de premiação da terceira edição (https://www.youtube.com/watch?v=qq8108Q9mAE) neste último domingo dia 25 de setembro de 2022.

Porque o Movimento Meninas Olímpicas é importante?

Atualmente, apenas 10% de meninas são premiadas nas principais olimpíadas científicas do Brasil e menos de 5% nas olimpíadas internacionais. Este é também o percentual de mulheres eleitas, mulheres presidentes de grandes empresas e pesquisadoras em centros de pesquisa de excelência, demonstrado nos gráficos abaixo, elaborados pelo projeto.

Nara explica que este é um problema persistente e profundo: “As  meninas são 50% das premiadas no 6º ano e terminam 5% no Ensino Médio. Nossa maior descoberta está relacionada ao percentual idêntico da sub-representação das  meninas em olimpíadas de conhecimento com as mulheres em espaços de poder, ou seja, as meninas são eliminadas dos espaços de decisão no ensino fundamental II. Se não resolvermos esse problema na educação básica, não sairemos das piores posições do mundo quanto à desigualdade de gênero e violência contra a mulher”, reflete a professora.

O incentivo à participação de meninas em olimpíadas científicas permitirá elevar este percentual e, como consequência, aumentar a participação das mulheres em pontos estratégicos da sociedade, criando um maior equilíbrio entre os gêneros no Brasil. 

Quais as ações do Movimento Meninas Olímpicas?

São 3 tipos de ações:

  1. Auxiliar na organização de eventos olímpicos femininos como o Torneio Feminino de Computação e a Olimpíada de matemática do Estado da Bahia que este ano está na segunda edição.
  2. Incentivar as olimpíadas brasileiras e internacionais a desenvolver ações afirmativas como premiações especiais para meninas com o intuito de diminuir a desigualdade de gênero. Um total de 15 olimpíadas brasileiras já criaram ações afirmativa e a Olimpíada Internacional de Matemática (https://www.imo-register.org.uk/mirzakhani-award.html).
  3. Encaminhar projeto de lei as assembleias legislativas, câmara federal e câmara de vereadores para  criação do Premio Meninas Olímpicas. Vários estados como Amazonas, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo já tiveram o prêmio aprovado.  Em vários outros estados, o projeto está em andamento. Já existem Dia Estadual das Meninas Olímpicas e Dia Municipal das Meninas Olímpicas.

Impactos do Movimento Meninas Olímpicas

O movimento já apresenta resultados desde o início, que podem ser observados pelos indicadores de participação feminina nas olimpíadas da área de Exatas como Informática, Física e Matemática. 

De acordo com informações obtidas pelo projeto, em 2014 o Rio Grande do Sul tinha apenas 4 meninas como medalhistas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas  (Obmep). Em 2016, quando foi feita a primeira homenagem, esse número foi para 9. E em 2018, subiu para 15. Ou seja, o número dobrou a cada 2 anos, a partir desta ação afirmativa.

Um exemplo citado pela professora Nara é de que, na primeira vez em que um prêmio de matemática foi destinado apenas para meninas, a ganhadora não havia ido tão bem na olimpíada, então houve certa resistência em entregar o troféu. Já no próximo ano, a menina que conseguiu ouro na Olimpíada Paulista de Matemática, quando questionada como conseguiu este feito, disse: “Eu vi a foto da menina que ganhou ano passado e pensei: se ela consegue, eu também consigo”. “Quando se vê uma foto de medalhistas apenas com meninos, as meninas, muitas vezes, nem tentam, porque não se reconhecem neste espaço. E agora, com essa representatividade, as meninas estão tentando e tendo resultados espetaculares”, afirma Nara.

A professora também incentivou a participação do Brasil na Olimpíada Europeia de Matemática para Meninas – EGMO, em 2017. Outro impacto positivo na representação feminina dentro desses espaços pode ser visto através do 1º Torneio Brasileiro de Computação, que aconteceu no ano de 2020 e teve a coordenação de Nara. A partir dos resultados dessa competição, mais meninas sentiram-se encorajadas a participarem da Olimpíada Brasileira de Informática. A participação, que até o ano de 2020 era em torno de 10% de meninas medalhistas na modalidade programação, passou a ser de 25%. 

Em 2021, as seletivas de Química e de Informática foram encabeçadas por meninas, o que nunca havia ocorrido antes. Além do fato de que, pela primeira vez, o Brasil será representado na Olimpíada Europeia de Informática para Meninas – EGOI 2021, que foi sediada na Suíça. “O Movimento Meninas Olímpicas vem mudando a vida de muitas meninas ao redor do Brasil e do mundo.” completa a coordenadora do projeto.

O Torneio Feminino de Computação  é organizado pelo Movimento Meninas Olímpicas com o apoio institucional da Olimpíada Brasileira de Informática, Maratona de Programação e UFSM. 

 

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