O projeto de criação do Curso de Engenharia Química foi aprovado pelo CEPE em 1975, através do Parecer nº 66/75, sendo, a seguir, encaminhado ao MEC para a necessária autorização pelo Conselho Federal de Educação.
Em 1976, foram realizadas diversas alterações na estrutura curricular dos Cursos do Centro de Tecnologia, em conseqüência do Novo Currículo Mínimo para cursos de engenharia, instituído pelo CFE. Tal reforma curricular incluiu o Curso de Engenharia Química, cujo funcionamento já fora autorizado e a instalação fora estabelecida para o ano seguinte. O novo currículo do Curso foi aprovado na sessão nº 221 do CEPE, em 1976.
O projeto de criação do Curso de Engenharia Química fora desenvolvido a partir de 1972 no Centro de Tecnologia que, assim, dava seqüência à sua expansão quanto aos cursos de graduação, buscando participar do esforço da comunidade pela industrialização da cidade e da região, com a geração de conhecimento e formação profissional.
A criação do novo Curso de Engenharia não produziu aumento da oferta de vagas no Centro de Tecnologia, tendo em vista a grande ampliação que fora praticado em 1971. Para os candidatos inscritos no vestibular de 1977, as 150 vagas foram redistribuídas da seguinte forma: 60 para a Engenharia Civil, 35 para a Engenharia Elétrica, 35 para a Engenharia Mecânica e 20 para a Engenharia Química.
A instalação do Curso de Engenharia Química ocorreu com o início das aulas, em março de 1977, e seu reconhecimento pelo CFE efetivou-se através da Portaria nº 80 do MEC, de 16-02-1982.
O currículo do Curso, desde o seu início, está de acordo com o estabelecido na Resolução 48/76 – CFE de 1976, tendo já passado por duas reformas curriculares. A última Reforma Curricular foi implantada em 1995 e introduziu o regime seriado semestral, em concordância com os outros cursos de engenharia do Centro de Tecnologia da UFSM, alterando o regime por créditos até então vigente.
Com o regime seriado semestral, foi possível observar que, na progressão de semestre a semestre, a absorção do conhecimento ocorreu de forma gradativa, proporcionando ao aluno uma maior harmonia na consolidação do conhecimento adquirido ao longo do curso, ocorrendo paralelamente o desenvolvimento de seu senso crítico, fruto de um amadurecimento progressivo.
A dificuldade e as mudanças acontecidas ao longo dos anos, desde a última reforma curricular, conduzem a uma nova investidura. Busca-se com o Projeto Político Pedagógico do Curso e com a nova Reforma Curricular, atualmente em estudo, atualizar e modernizar as características do curso, adequando-o a uma nova realidade, onde a flexibilidade, a rapidez nas decisões, a formação técnico-científica aliada à formação humanística, são ingredientes necessários para liderar o desenvolvimento tecnológico, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da sociedade e a preservação do meio ambiente.
As novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Engenharia – Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 e o Projeto Político Pedagógico da Universidade Federal de Santa Maria, aprovado pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão em 19 de dezembro de 2000 (Resolução n°017/00) são os instrumentos balizadores do projeto Político Pedagógico do Curso de Engenharia Química e da Reforma Curricular ora em estudo.