INSTITUIÇÕES, INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Contempla estudos sobre as interconexões dinâmicas entre instituições, processos inovativos e reconfigurações dos mercados (lato sensu) no processo de desenvolvimento econômico. Os estudos – empíricos e/ou teóricos – partem da concepção de que essas interconexões ocorrem no plano da realidade econômica e social, que é historicamente determinada. Os principais temas de estudo têm sido: instituições e seus condicionantes históricos, sociais e culturais para a configuração de sistemas de produção e de mercados; governança, capacidade estatal e políticas econômicas (destacando- se políticas industriais e tecnológicas); estrutura e dinâmica de configurações e organizações produtivas (nos planos das empresas, dos setores e dos mercados); ciência, tecnologia, sistemas de inovação e seus impactos em sistemas produtivos, em mercados e no processo de desenvolvimento econômico.

COMÉRCIO, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E AGRONEGÓCIO

Tem como foco estudos abrangentes sobre o comércio internacional, as formas e características da inserção de países (regiões) periféricos(as) no mercado internacional, a sua interrelação com o desenvolvimento regional e com o setor do agronegócio. Desse modo, a linha de pesquisa busca lançar luz sobre as dinâmicas econômicas que moldam as economias periféricas em um contexto globalizado, bem como investigar o papel crucial que o agronegócio desempenha nesse cenário, com o intuito de contribuir para a formulação de políticas públicas, promovendo o desenvolvimento sustentável e a participação mais eficaz no cenário globalizado do comércio internacional. Nesse propósito, alguns dos principais temas de interesse são: a evolução e o padrão de comércio exterior de bens e serviços; o investimento externo direto e o papel das empresas transnacionais; os sistemas monetário e financeiro internacionais; comércio internacional e política comercial; a globalização econômica e os impactos nas formas de inserção internacional de economias periféricas; integração regional e globalização; as cadeias globais de valor; comércio e desenvolvimento econômico regional; sustentabilidade, cadeias de valor, inovação e tecnologia e políticas de apoio ao agronegócio; comércio e produção agrícola.

ECONOMIA SOCIAL, DESIGUALDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Tem como eixo central a realização de estudos sobre pobreza, desigualdade e a sustentabilidade socioambiental no processo de desenvolvimento econômico. Especialmente são tratados aspectos e características da vulnerabilidade econômica e social, tais como as que se consubstanciam nos âmbitos alimentar, educacional, habitacional, da saúde, da segurança, dentre outras. São objeto de análise as políticas públicas (nos planos nacional, estadual e local) e suas relações e/ou impactos com/sobre o desenvolvimento humano, o bem-estar social e a pobreza; as metodologias de mensuração e de definição do desenvolvimento humano e da pobreza. No plano do desenvolvimento sustentável, os estudos focam o uso de recursos naturais e suas interconexões com a sustentabilidade das condições ecológicas; o uso de energias alternativas e/ou renováveis; os instrumentos econômicos (públicos e privados) de controle ambiental; produção agrícola e questões ambientais.