Os sindicatos das trabalhadoras domésticas em tempos de pandemia: memórias da resistência
Cleide Pereira Pinto, Louisa Acciari, Jurema Gorski Brites, Luiza Batista Pereira, Mary Garcia Castro e Thays Almeida Monticelli (organizadoras)

“Desde os primeiros meses da pandemia em 2020, ficou óbvio que alguma coisa estava acontecendo a nível militante. Depois da fase inicial de choque, abriu-se uma nova página na história do movimento das trabalhadoras domésticas. Com poucos recursos e quase nenhuma experiência prévia no mundo on-line, as diretoras dos sindicatos estavam ocupando o espaço de uma forma inédita: lives, entrevistas, reuniões, cursos de formação… Cada semana se multiplicavam os cards nos grupos de WhastApp anunciando algum evento ou fala de uma das militantes. Abundavam fotos de ações, distribuições de cestas básicas, visitas às companheiras nos bairros periféricos. Aumentaram, também, editais e demandas de projetos. Alguém tinha que registrar esse processo, para que todos esses cards, essas lives, fotos, entrevistas e ações sindicais não desaparecessem depois da pandemia. E quem melhor do que as próprias sindicalistas para fazer esse registro?” Trecho retirado do prefácio da obra.

“Desde os primeiros meses da pandemia em 2020, ficou óbvio que alguma coisa estava acontecendo a nível militante. Depois da fase inicial de choque, abriu-se uma nova página na história do movimento das trabalhadoras domésticas. Com poucos recursos e quase nenhuma experiência prévia no mundo on-line, as diretoras dos sindicatos estavam ocupando o espaço de uma forma inédita: lives, entrevistas, reuniões, cursos de formação… Cada semana se multiplicavam os cards nos grupos de WhastApp anunciando algum evento ou fala de uma das militantes. Abundavam fotos de ações, distribuições de cestas básicas, visitas às companheiras nos bairros periféricos. Aumentaram, também, editais e demandas de projetos. Alguém tinha que registrar esse processo, para que todos esses cards, essas lives, fotos, entrevistas e ações sindicais não desaparecessem depois da pandemia. E quem melhor do que as próprias sindicalistas para fazer esse registro?” Trecho retirado do prefácio da obra.
Acesso à obra
Publicação:
2021 / 1ª edição
ISBN: 978-65-5773-029-4
Referência:
PINTO, Cleide Pereira (Org.) et al. Os sindicatos das trabalhadoras domésticas em tempos de pandemia: memórias da resistência. Santa Maria/RS: FACOS-UFSM, 2021. 305 p. (Recurso eletrônico)
- Prefácio;
- Sumário;
- Introdução;
Parte I: Os efeitos da crise no trabalho doméstico
- Impactos da crise pandêmica no trabalho doméstico: velhas causas, novas consequências;
- Luta jurídica contra a violação de direitos;
- Trabalhadoras domésticas na pandemia: visibilidade na mídia e formas de resistência;
Parte 2: Lutar pela sobrevivência, resistir ao desmonte dos direitos
- Trabalhadoras domésticas e a mobilização digital durante a pandemia da Covid-19;
- Parcerias e redes solidárias: as trabalhadoras domésticas não estão sozinhas;
- Organização sindical no “novo normal”: informar, mobilizar e empoderar as trabalhadoras domésticas;
- Ser militante durante a pandemia: uma luta que vem de longe;
Parte 3: Retratos
- Retratos de militância;
Anexo
Lives da Fenatrad
- Live: Coronavírus e os direitos das trabalhadoras domésticas;
- Live: Dia nacional da trabalhadora doméstica, 27 de Abril;
- Live: Saúde da trabalhadora doméstica durante a pandemia;
- Sobre as autoras e colaboradoras.
Cleide Pereira Pinto, Louisa Acciari, Jurema Gorski Brites, Luiza Batista Pereira, Mary Garcia Castro e Thays Almeida Monticelli .
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