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Coordenadora Geral da Universidade Aberta do Brasil (UAB) na UFSM, Vanessa Fialho, participa de entrevista na UniFM



No último dia 09 de maio, a professora Vanessa Ribas Fialho, Coordenadora Geral da Universidade Aberta do Brasil (UAB) na UFSM, participou do Programa de Rádio Editora 107.9, na UniFM, com produção e apresentação do Jornalista e Radialista, Gilson Piber. Entre os assuntos tratados, está o vestibular EaD da UFSM, que irá ocorrer no segundo semestre de 2022. 

A entrevista marcou o primeiro programa presencial no novo estúdio da Rádio UniFM. 

Confira um pouco do que foi abordado na entrevista: 

 

Educação a Distância na UFSM 

Na ocasião, a Professora Vanessa explicou que os cursos EaD ofertados pela UFSM funcionam através da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Trata-se de uma espécie de consórcio de instituições, um sistema universitário, que, por meio de fomento federal, da CAPES, possibilita oferecer cursos de Educação a Distância na nossa instituição e em várias outras do estado e do Brasil. O objetivo do sistema UAB é interiorizar a Universidade e fazer com que os cursos de graduação públicos e gratuitos cheguem ao interior do estado, em cidades onde muitas vezes não se encontram oportunidades de cursar uma graduação ou especialização. “Há muito tempo nossa instituição tem esse compromisso social de interiorizar as nossas ofertas”, salienta a Coordenadora.

Os cursos EaD são oferecidos pela UFSM desde 2006, quando o sistema Universidade Aberta estava iniciando. O primeiro curso ofertado é um dos destaques da Instituição – Educação Especial. São pouquíssimos cursos no Brasil e a Universidade tem também esse curso na modalidade a distância. “Isso demonstra o compromisso social da Universidade e também o apoio que a gente recebe para poder ofertar os cursos em modalidade a distância”, avalia Vanessa.

 

EaD e a Pandemia da Covid-19 

A Educação a Distância é uma modalidade consolidada há muitos anos, que difere do formato on-line, o qual foi muito utilizado durante o período de pandemia. “Na modalidade EaD, nós fazemos tudo através da internet, ambientes virtuais. O que se conseguiu fazer na pandemia foi, de fato, um ensino remoto emergencial, que, muitas vezes, dividiu estratégias e tecnologias usadas pela educação a distância, mas com a que nós temos, sempre com apoio didático-pedagógico e também tecnológico, e dos Polos”, explica. 

A professora Vanessa salienta que muitos estudantes ficaram à margem dessa possibilidade de ensino remoto; porém, foi o que permitiu a UFSM continuar, de certa forma, de portas abertas, ainda que essas portas tenham sido virtuais. Deste modo, também foi possível se reinventar e pensar em outras possibilidades para a educação de maneira geral, pois a EaD é importante e precisa de políticas públicas e investimentos para sua consolidação e evolução. 

 

Como foi o processo para os alunos durante a Pandemia? 

Algumas pessoas pensaram que a Educação a Distância não seria afetada com a pandemia, porque os professores já tinham essa estrutura e os alunos já haviam se inscrito para essa modalidade. No entanto, o isolamento físico não permitiu que muitos alunos frequentassem os polos. “Perdemos alguns alunos nesse meio tempo, em função da falta do acesso às tecnologias no Polo, porque uma das funções do polo é fornecer esse apoio tecnológico”, comenta.

Os estudantes dos cursos presenciais conseguiram partir de um nível maior, por conta do histórico de Educação a Distância na UFSM. “Rapidamente, conseguimos especializar nossos docentes e já tínhamos ambientes virtuais. O que faltou por parte dos alunos, a nossa política institucional deu conta ou pelo menos tentou chegar ao máximo de estudantes possíveis, através dos editais para compras de aparelhos, chips de acesso à internet e também outros tipos de auxílios”, relata. 

A questão da formação de professores nesse período, um dos objetivos da Universidade Aberta do Brasil, continuou acontecendo mesmo durante o isolamento social. Porém, o impacto maior aconteceu nos estágios. “Os nossos professores em formação inicial iriam fazer as suas práticas escolares e as escolas estavam fechadas, havia muita dificuldade, porque de certa forma as escolas acabaram demorando a encontrar um ambiente virtual adequado”, destaca Vanessa. 

 

Vestibular EaD UFSM 2022 

Neste ano, a UFSM participou do Edital da CAPES para oferta de cursos EaD. Como depende da abertura desses editais, a oferta dos cursos na modalidade a distância não ocorre de forma regular. “Fizemos novas ofertas de cursos e, na primeira fase, todos os que foram enviados foram aprovados para terem uma nova oferta. Já vamos ter a oferta de quatro cursos no 2º semestre de 2022”, explica. 

Esses cursos serão ofertados em 2022, 2023 e 2024. Desta forma, objetiva-se alcançar uma melhor oferta e distribuição de vagas e cursos nos polos, de maneira a não sobrecarregar a estrutura da Coordenadoria de Tecnologia Educacional. 

Os detalhes e datas do vestibular ainda estão em andamento. Os cursos ofertados serão: Pedagogia, Licenciatura em Geografia, Licenciatura em Educação do Campo e Licenciatura em Ciências da Religião, em vários polos do Rio Grande do Sul. 

“Nós temos, atualmente, oferta de cursos em mais de 30 polos. Neste momento, são 39 para esta próxima oferta. Nas próximas etapas, não só destes quatro cursos, mas de outros cursos de graduação e pós-graduação, vamos ter em torno de 50 polos sendo atingidos pela nossa instituição. Isso significa que a UFSM se vincula também como uma marca, que conta com o apoio dos polos e das prefeituras, que são as mantenedoras dos Polos, pois eles têm, além de uma estrutura física para receber os nossos alunos, também uma estrutura de tutores, Coordenadores de Polo, pessoas que vem trabalhando com Educação a Distância”. 

Embora a UFSM tenha vínculo com o ENEM e com o SISU, a modalidade EaD precisa realizar um vestibular, porque os estudantes se inscrevem para o seu Polo e, muitas vezes, no Polo daquela cidade não tem outras instituições. Desta forma, não há um incentivo para que eles passem no Enem.

Para concorrer às vagas nas graduações, é necessário ter o Ensino Médio completo, no ensino presencial ou na modalidade EJA. “Normalmente, nós fazemos esse vestibular nos Polos, com apoio da nossa Pró-Reitoria de Graduação, buscando contemplar todas as nossas possibilidades de completar o máximo de vagas que conseguirmos em termos de público. Temos pessoas que vão fazer a segunda graduação, temos pessoas que já fizeram outros cursos EaD da nossa própria instituição. Também temos aqueles que recém saíram do Ensino Médio e que, se não fosse uma instituição trazendo esses cursos a distância, não teriam possibilidade de fazer uma graduação. Então as nossas turmas têm um perfil muito variado e, para a formação de professores, isso é muito interessante”, enfatiza Vanessa. 

Já existe um planejamento das próximas ações a respeito do vestibular, junto à Prograd, para estabelecer os prazos. “Existem questões do próprio Edital da Capes que precisam ser cumpridas. Certamente, nas próximas semanas, já teremos informações de datas e outros dados importantes para os nossos próximos alunos”, finaliza a professora. 

 

Para ouvir a entrevista completa, acesse o link: https://drive.google.com/file/d/1O5Atm2dqehV13u7hINxRdPgdK4o2C_E2/view 

 

 

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