Mudanças climáticas globais deverão afetar mais a biodiversidade em montanhas do que aquelas que estão ao nível do mar. No entanto, estudos a longo prazo com comunidades de plantas e animais que ocorrem em áreas montanhosas de regiões tropicais e subtropicais são ainda escassos.
O Parque Nacional de São Joaquim é uma das poucas Unidades de Conservação localizada em uma região montanhosa e está no limite sul de distribuição da Mata Atlântica, com áreas representativas de araucárias, matas nebulares e campos de altitude. Essa paisagem fornece uma oportunidade única para o desenvolvimento de estudos para a compreensão de processos e padrões geradores, mantenedores e impactantes da biodiversidade da Mata Atlântica no sul do Brasil.
O objetivo principal deste projeto é instalar módulos de parcelas permanentes no Parque Nacional de São Joaquim para avaliar e monitorar a fauna (formigas de solo, insetos herbívoros, mosquitos picadores de anfíbios, anfíbios, morcegos e mamíferos terrestres não voadores) e a flora (riqueza e composição de espécies arbóreas e etnobotânica) a curto, médio e longo prazo.
Infraestrutura: Instalação de um módulo no PNSJ e no Acaraí.
Amostragens em andamento: formigas (protocolo PPBio-ma), mosquitos picadores de anfíbios, mamíferos terrestres não voadores e ectoparasitos de pequenos mamíferos não voadores.
Ações de divulgação e capacitação.
Compreender as respostas ecológicas e o grau de vulnerabilidade da biodiversidade local frente aos efeitos de mudanças climáticas a médio e longo prazo, além de compreender processos e padrões geradores, mantenedores e impactantes da Biodiversidade da Mata Atlântica, possibilitando o intercâmbio de informações e pesquisadores e assim, colocar o PNSJ e a biodiversidade da região serrana de Santa Catarina no cenário nacional e internacional.