CHAPA 2 – Horizonte Democrático
Para nossa Chapa, este processo de discussão e elaboração do Estatuto da UFSM, na fase de escolha das delegadas e delegados do CCSH, precisa ser entendido como um momento de proposição para uma mudança estrutural da nossa Universidade e não somente como atualização burocrática do seu documento maior.
Para isto, propomos 7 eixos de atuação:
DEMOCRACIA
Garantia da publicidade e do acesso às deliberações político-administrativas, com horizonte democrático de uma universidade popular e com ampla participação da comunidade em suas decisões.
CARÁTER PÚBLICO-ESTATAL
Financiamento exclusivamente público como condição principal à plena realização da autonomia universitária.
AUTONOMIA
Autonomia administrativo-didático-científica-financeira da Universidade comprometida com o social, com o interesse público e com as demandas e lutas dos grupos socialmente excluídos.
CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Indissociabilidade do Ensino-Pesquisa-Extensão pela relação interdisciplinar entre as diversas áreas do conhecimento voltada à construção de uma educação popular e formação para os mundos do trabalho.
DIVERSIDADE
Reforma administrativo-político-educacional com instrumentos que garantam o combate ao machismo, racismo, xenofobia, LGBTTfobia e todas as formas de opressão na Universidade.
ACESSO E PERMANÊNCIA
Ampla política de cotas, com ingresso especial para indígenas, imigrantes em situação de vunerabilidade e refugiados, assim como a elaboração e acompanhamento de uma política de assistência estudantil construída por fóruns estudantis, garantindo ampla participação na destinação e execução orçamentária.
ESTRUTURA E INFRAESTRUTURA
Valorização do servidor público e uma reestruturação da Universidade para combater a fragmentação, a verticalização e a burocratização institucionais, promovendo a equidade na ocupação dos espaços e atendendo as particularidades dos cursos, áreas e turnos de utilização.
Para levar adiante estes eixos, apresentamos estes compromissos:
- Paridade em todas as esferas e fóruns de representação;
- Horizontalidade e mecanismos de democracia participativa;
- Transparência dos processos decisórios e de gestão;
- Gestão público-estatal dos recursos e do conhecimento, como condição para a autonomia universitária;
- Diversidade, livre manifestação de pensamento e convicções políticas e com o combate a todas formas de opressão;
- Auto-organização nas diferentes esferas da universidade;
- Universidade pública-estatal e com a educação popular como pressuposto para a efetiva indissociabilidade entre pesquisa-ensino e extensão;
- Ampliação das políticas de acesso por cotas e diferenciado, além da defesa de uma política de permanência fundada na assistência estudantil e construída em fóruns estudantis e;
- Horizontalidade da gestão acadêmica e uma infraestrutura que viabilize uma convivência coletiva e diversa.
Nominata:
Discentes:
Alana de Souza (Filosofia)
Bolivar Kokkonen (Direito)
Dionas Pompeu (Ciências Sociais)
Luciara Fantinel (PPG em Direito)
Luiza Alberto (Psicologia)
Mateus Karling (Comunicação Social)
Richard Prestes (História)
Técnicos Administrativos em Educação (TAEs):
Gecira Di Fiori (Assistência Judiciária)
Graziela Jacoby (História)
Leonardo Soares (Filosofia)
Docentes:
Albertinho Gallina (Filosofia)
Diorge Konrad (História)
Giuliana Redin (Direito)
Laura Fonseca (Serviço Social)
Rita Pauli (Economia e Relações Internacionais)