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Projeto Esperançando ganha destaque em dois eventos



O Projeto de extensão Esperançando recebeu recentemente dois reconhecimentos:

1- O Trabalho “Reflexões sobre a psicologia no projeto Esperançando” de autoria de Karine Pacheco e Renati Campus foi apresentado no dia 20 de agosto no III Congresso Internacional: Saúde Mental e Direitos Humanos das populações vulnerabilizadas. A Psicóloga Karine integra o Projeto Esperançando do CCSH  como coordenadora da Frente Plano de Acompanhamento Individual (PAIN).
 
2-Alice Lameira Farias, Coordenadora do projeto, foi indicada pelo Gabinete do Reitor da UFSM e pela Pró-reitoria de Extensão (PRE), conforme decisão da Câmara de Extensão, à homenagem com o Mérito de Destaque Extensionista Técnico-administrativo 2022. A entrega da homenagem acontecerá durante a 37ª Jornada Acadêmica Integrada (JAI). 
 

Projeto Esperançando 

O Projeto Esperançando foi criado em 2019 por algumas servidoras da UFSM e participantes do Grupo de Apoio e Incentivo à Adoção de Santa Maria (GAIA-SM) com o propósito de criar e fomentar uma rede de apoio aos adolescentes da cidade que estejam em situação de acolhimento institucional. O projeto é vinculado ao Observatório de Direitos Humanos da UFSM e visa a contribuir com a proteção dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes e com a redução das desigualdades sociais.

O serviço de acolhimento é uma medida de proteção prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para casos de violação ou ameaça dos direitos das crianças e adolescentes. Em Santa Maria, existem duas instituições de acolhimento, o Lar de Mirian e Mãe Celita (LaMi) e o Aldeias SOS Brasil que, atualmente, juntos acolhem cerca de 37 crianças e adolescentes, sendo que 11 deles têm entre 14 e 18 anos.

Antes da promulgação do ECA (1990), as instituições existentes para acolhimento de crianças e adolescentes eram os antigos orfanatos, educandários ou colégios internos, amparadas pelo Código do Menor. Por muito tempo, essas instituições ficaram conhecidas como espaços de abandono, funcionando como grandes instituições fechadas, estando as crianças e adolescentes por elas atendidos isolados da comunidade. Nelas, as crianças e adolescentes permaneciam até completar 18 anos, quando precisavam então, com pouco ou nenhum preparo, deixar as instituições, não existindo portando trabalho para garantir a convivência familiar e comunitária.

A partir da promulgação do ECA, as crianças e adolescentes passaram a ser vistos como sujeitos de direitos e as instituições de acolhimento iniciaram seus processos de adequação aos novos paradigmas. De acordo com o ECA, em seu artigo 92, as entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar, entre outros, os princípios da participação dessas crianças e adolescentes na vida da comunidade local, preparação gradativa para seu desligamento da instituição de acolhimento, e contar com a participação de pessoas da comunidade no processo educativo. 

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