Ocorreu na última terça feira, 11, no auditório do Colégio Agrícola de Frederico Westphalen, o debate dos candidatos à reitoria da UFSM. O debate teve início às 14 horas e teve como objetivo apresentar e oferecer um espaço para que os candidatos defendessem suas propostas para os próximos 4 anos.
A escolha para reitor e vice-reitor conta com três chapas: chapa 1, composta por Paulo Burmann e Paulo Bayard; chapa 2, com Felipe Müller e Dalvan Reinert; e chapa 3, constituída por Eduardo Rizzatti e Thomé Lovato. Os três candidatos a reitor (Burmann, Felipe e Rizzatti) tiveram a mesma condição de tempo e exposição durante o debate para defender suas propostas e justificá-las. O debate foi dividido em cinco blocos. Em um primeiro momento, os candidatos tiveram 5 minutos para sua apresentação. A seguir, foram realizadas perguntas entre cada um, com direito a réplica e tréplica. Os blocos três e quarto foram constituídos de perguntas feitas pela plateia especificamente para algum candidato, seguidas de comentários dos demaisE, no último bloco, cada um teve 5 minutos para fazer suas considerações finais. Quando questionados, em uma entrevista para a Agência Da Hora, sobre a existência de uma proposta específica para o campus da Universidade Federal de Santa Maria em Frederico Westphalen, o candidato a reitor da chapa 1, Burmann, afirmou: “nós temos que pensar muito na recuperação da infraestrutura, na recuperação do quadro de pessoal que está à disposição de todo este contingente de estudantes que nós temos aqui na Universidade Federal de Santa Maria – campus de Frederico, incluindo o Colégio Agrícola de Frederico Westphalen e o Cesnors, para o qual nós também pretendemos dar um novo modelo de gestão criando um campus de Frederico Westphalen e um campus de Palmeira das Missões, independentes um do outro e vinculados à Universidade Federal de Santa Maria, à reitoria, das formas com as demais unidades articulam com a reitoria com espaços políticos e administrativos semelhantes”. Representando a chapa 2, Felipe relata: “temos várias propostas, nós precisamos qualificar os cursos noturnos aqui do campus, precisamos estruturá-la para que os cursos de pós-graduação possam efetivamente florescer e já buscar seu doutorado. Temos que buscar formas de fixar melhor os doutores daqui oportunizando novos cursos, novos programas de pós-graduação, novas áreas de pesquisa e qualificando também a graduação para interagir com o Colégio Agrícola de Frederico Westphalen no sentido de qualificar ainda mais as estruturas já existentes. Por isso queremos ser mais Universidade Federal de Santa Maria e por isso merecemos mais 4 anos de gestão”. Encabeçando a terceira chapa, Rizzatti diz: “Temos várias ideias para resolver a questão no campus aqui de Frederico Westphalen, inicialmente a separação do campus de Frederico com relação ao campus de Palmeira. Isso é uma coisa bastante necessária, porque é difícil a administração de um centro em duas cidades diferentes. Também trabalharemos para dar condições iguais aos acadêmicos, aos docentes e técnicos aqui de Frederico como as condições que nós temos lá no campus-sede. Também queremos ser protagonizadores do processo de resolver questões em conjunto com a comunidade como, por exemplo, com relação à prefeitura e os empresários de ônibus proporcionarem melhores linhas de ônibus para acesso ao campus aqui de Frederico e também proporcionar um crescimento tanto da cidade de Frederico como das cidades da região para que, com a Pró-Reitoria de Extensão proporcionando uma extensão no sentido de difusão do conhecimento, essas comunidades no entorno então de Frederico possam se beneficiar de todo conhecimento gerado pela nossa instituição”. O debate deu-se por encerrado às 16 horas. Logo mais à noite, 19 horas, o debate foi realizado em Palmeira das Missões, no auditório do prédio do Finep.
Caroline Cassel/Agência Da Hora