Sob a Coordenação do Professor Claudir José Basso e acompanhamento do professor Edinalvo Camargo, os alunos do 7º semestre do curso de Agronomia da UFSM/FW conheceram na última semana a região do Cerrado Brasileiro. O Bioma Cerrado é a segunda maior formação vegetal brasileira depois da Amazônia. Com uma área de 206 milhões de hectares e ao redor de 12% apenas utilizado para culturas agrícolas, essa savana tropical e vista pelo Brasil e pelo mudo como uma importante região para a expansão do Agronegócio e produção de alimento e energia renovável. Dentro desse cenário do que é e o que representará o bioma cerrado para o Agronegócio Brasileiro é importante o conhecimento das particularidades que envolve toda a produção agrícola nessa região. A atividade agrícola na região do Cerrado Brasileiro é recente quando comparado a outras regiões do Brasil. Neste contexto, essa tem representado uma excelente oportunidade de trabalho para muitos profissionais da Agronomia formados aqui na região Sul, até por que, uma grande parcela de produtores que fazem agricultura nessa região do Cerrado é oriunda da Região Sul do Brasil.
O objetivo dessa viagem foi estimular os alunos a buscarem estágios e a própria colocação profissional nessa região onde muitos sulistas desenvolvem agricultura.
02/06/2014 – Fazenda Paiaguás – Grupo SLC Agrícola – Diamantino – MT
Integração com os estudantes (vídeo institucional, reciclagem de lixo na fazenda, questão ambiental e programa de estágio e Treene. Além disso, e ainda na parte da manhã prática de AMS e piloto automático (foto abaixo). Parte da tarde visita a lavoura de milho safrinha, algodão e girassol.
Dia 03/06/2014
Parte da manhã: Palestras com representantes da Bayer e Monsanto hotel em Tangara da Serra/MT.
Parte da tarde: Visita a usina de cana-de-açúcar Barralcool – Barra do Bugre – MT.
Nessa visita a usina, foi conhecido a parque industrial e no campo discutido o processo de produção e acompanhado a colheita mecanizada da cana-de-açúcar.
04/06/2014 – Viagem e pernoite em Rondonópolis
05/06/2014 Rondonópolis/MT
Parte da manhã: palestra hotel. Essa palestra foi ministrada por um consultor da região mostrando sua experiência, onde os alunos puderam questionar sobre vários assuntos.
Parte da tarde: na parte da tarde foi feito uma visita a Aprosmat (Associação dos Produtores de Semente do Mato Grosso), onde se teve uma palestra sobre nematóides e posterior visita aos laboratórios de Semente e de Nematologia.
06/06/2014 Visita a sementes Adriana – Serra da Petrovina – Alto Garça/MT
Primeiramente foi apresentado um vídeo institucional e posteriormente produtos da empresa. Feito isso se teve o conhecimento da unidade de produção de semente, visita a campo e discussão sobre o programa de melhoramento do milheto e fechando essa vista uma palestra sobre o seguinte assunto: “O QUE O MESCADO ESPERA NO PROFISSIONAL DA AGRONOMIA”? com a gerente de RH.
Palestra sementes Adriana
Fotos da turma em frente ao Pórtico da Empresa
Entendemos que o profissional de agronomia deve ser dotado de elevado senso crítico em relação aos problemas e que consiga observar de forma holística o setor produtivo independente da escala de produção. Para isso, conhecer as diferentes realidades em que está e que poderá estar inserido é parte da sua formação, até por que, cada vez mais será cobrada do profissional da agronomia uma capacitação voltada ao desenvolvimento agrícola, aliando tecnologias para produção, capaz de tronar a agricultura uma atividade ecologicamente sustentável, socialmente justa e economicamente rentável.
O setor do agronegócio tem expandido consideravelmente nos últimos anos no Brasil, não apenas no incremento da produção de produtos primários, mas principalmente na transformação desses produtos em industrializados, e como conseqüência ampliação do número de empresas prestadoras de serviços direta ou indiretamente ligadas ao mesmo setor. A gestão e o desenvolvimento das pessoas, em um ambiente altamente competitivo, têm sido apontados como um dos mais sérios desafios na formação de pessoas e isso talvez justifica a falta de profissionais capacitados em todos os setores da economia inclusive no agronegócio.
Assessoria de Comunicação da Direção do Centro
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