A Jornada Acadêmica Integrada da UFSM (JAI) é um evento anual tem como objetivo divulgar produções científicas, tecnológicas e extensionistas. Para premiar os melhores trabalhos de pesquisa da UFSM apresentados durante a Jornada, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP) organiza a premiação “40 Melhores”.
Em 2018, a UFSM-FW teve 2 trabalhos dentre os 40 melhores da JAI. Os projetos “Dissimilaridade genética entre genótipos de aveia preta” e “Atividade Residual de 2,4D no Solo” foram destaque. Ambos projetos são oriundos do curso de Agronomia.
O trabalho orientado pelo professor Volmir Sergio Marchioro e apresentado pelo acadêmico Luis Antonio Klein com o título “Dissimilaridade genética entre genótipos de aveia preta”, teve como objetivo determinar a dissimilaridade entre populações (genótipos) de aveia. Este projeto está sendo conduzido pelo Laboratório de Melhoramento Genético e Produção de Plantas (LMGPP) com uma equipe de 20 alunos de graduação e pós graduação. Os resultados apresentados na JAI 2018 foram obtidos pela equipe em 2016. De acordo com o professor responsável Volmir Sergio Marchioro, foram utilizadas 14 populações de aveia preta cultivadas na região da UFSM-FW. Após analisar os dados coletados foi constatado três grupos distintos, possibilitando a variabilidade genética da população de aveia. O professor enfatiza que “o trabalho apresentado na JAI 2018 faz parte de um projeto que busca introduzir acessos de aveia preta adaptados a
Região Noroeste do Rio Grande do Sul, visando a seleção e geração de novas cultivares de ciclo curto, porte de planta mais baixo e de alta produtividade de matéria seca”.
O outro trabalho premiado tem como título “Atividade Residual de 2,4D no Solo”, desenvolvido pela acadêmica Bruna Dal’Pizol Novello e orientado pelo Professor Diecson Ruy Orsolin da Silva. A ideia do trabalho surgiu analisando o aumento das plantas daninhas que são resistem ao herbicida 2,4D. “O estudo tem como objetivo avaliar o efeito da fitotoxidade de resíduos de 2,4D no solo utilizando Raphanus raphanistrum (Nabo) como uma planta indicadora”, enfatiza a acadêmica Bruna. As fases do estudo foram desenvolvidas nas casas de vegetação da universidade. A aluna afirma que estudo foi todo desenvolvido junto a cinco alunos do curso de Agronomia e com o auxílio do laboratório de biologia de controles de plantas daninhas.
Os alunos participaram da cerimônia de premiação dos 40 melhores trabalhos da JAI 2018 em Santa Maria e poderão apresentar seu trabalho na Jornada Nacional de Iniciação Científica – JNIC, que acontecerá na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul em Campo Grande.
Texto: Ariel Stival
Edição: Julia Cervo
Foto: Marcos Oliveira