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Intercâmbio: “Meu conselho é que façam, arrisquem-se”



Conhecer um novo país, uma nova língua e uma nova cultura. Através do intercâmbio os estudantes do mundo todo encontram novas possibilidades, como a mestranda em Agronomia: Agricultura e Ambiente da Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen, Elisabet Cendales Pulido.

A intercambista é natural da cidade de Ramiriquí, departamento de Boyaca, ou estado como chamamos no Brasil, localizado na Colômbia. Elisabet é formada em Engenharia Agropecuária na Fundación Universitaria Juan de Castellanos, localizada em Tunja, município que fica há uma hora de sua cidade natal.

A colombiana conta que desde os últimos semestres da graduação já pensava em fazer um intercâmbio e estava dividida entre o México e o Brasil para realizá-lo. Acadêmica se apresentou em uma convocatória da Organización de los Estados Americanos (OEA) juntamente com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e apresentou as áreas que gostaria de fazer o mestrado, além de três possíveis Universidades para cursar. “Fui selecionada aqui na UFSM, mas na área florestal que é algo um pouco diferente da minha área, mas, no momento em que me apresentei também queria trabalhar com a área agroflorestal, então coincidentemente deu para vir para cá”, relata a aluna.

A mestranda diz que conhecer outros países é uma experiência espetacular e o Brasil é um país que sempre a atraiu. “Escolhi o Brasil porque é grande produtivamente na área agropecuária e florestal e desde o início achei legal vir para cá, outra língua, outra gente, outra cultura”.

Em uma realidade diferente da que estava acostumada, a colombiana teve de se adaptar as novas condições e absorver de forma positiva as novas experiências. “Muitas vezes quando você está dentro do teu país pensa ‘vou sofrer muito’, porque realmente mudar de língua, de cultura, de tudo, é uma tarefa não muito fácil, mas a parte de aprender outra língua e conhecer outras coisas também te ajudam a valorizar um pouco do que tem em teu país, pois, às vezes pensamos ‘aqui tá ruim’, mas quando conhece outra situação valoriza sua casa, sua família e o que tinha lá, e ao mesmo tempo tem curiosidade pelas coisas que o outro país tem a oferecer”.

A jovem chegou em fevereiro de 2018 em Frederico Westphalen e apesar de não trazer na bagagem muitas palavras em português, conta que sua adaptação à cidade e à Universidade foi rápida. “Me adaptei rapidamente, pois aqui a universidade conseguiu

me receber muito bem. A cidade é muito boa, acho que caí no melhor lugar do mundo porque as pessoas são amáveis e muito educadas”.

O acolhimento por parte da Universidade foi uma etapa primordial para Elisabet. “A UFSM conseguiu me ajudar muito em todos os sentidos, seja na parte de compreensão da língua ou no meu desenvolvimento na área acadêmica”. Segundo a aluna, o seu relacionamento com a comunidade acadêmica é bom e sua pesquisa está dando resultados. “A comunicação com os professores e orientador está sendo fácil, consegui adaptar o tema e a metodologia deles de forma rápida”, complementa.

Com o pensamento no futuro, a pós-graduanda pretende fazer o doutorado também no Brasil e se possível, na UFSM. “Devido as dificuldades que o país passa e a redução das oportunidades a gente tem que tentar estudar onde dá. A situação não está para escolha”. Nesse sentido, a intercambista também comenta que fazer mestrado e doutorado em seu país não é fácil. “Em um país como a Colômbia não é fácil estudar, é custoso, é esforço”.

Outro obstáculo encontrado é a saudade de sua família que está a mais de 3.000 Km de distância, porém, Elisabet tenta encontrar o lado positivo e utiliza as tecnologias como alternativa. “Pensamos, ‘vou deixar minha família, vou deixar namorado e muitas outras coisas’, mas a gente tem que entender que nascemos sozinhos e tua família já fez a vida deles, agora você tem que fazer a tua”.

A colombiana incentiva outros alunos a fazer intercâmbio e deixar a insegurança de lado. “Os estudantes sentem muito medo e o medo é o principal problema para não fazermos as coisas, então temos que esquecer o medo e pensar que conseguimos, pois, com o intercâmbio você ganha aproveitamento intelectual e isso é experiência para sua vida, ninguém lhe tira”.

Se você é estudante da UFSM e sonha em fazer um intercâmbio assim como a Elisabet, consulte as modalidades e tire suas dúvidas com a Secretaria de Apoio Internacional (SAI).

 

Texto: Helena Knob

Edição: Julia Cervo

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