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Artífice do segredo: o abade Johannes Trithemius (1462-1516) entre o magus e o secretarium do princeps

Artífice do segredo: o abade Johannes Trithemius (1462-1516) entre o magus e o secretarium do princeps

Francisco de Paula Souza de Mendonça Júnior
Artífice do Segredo

Discutiremos a relação entre política e magia durante o século XV por meio do encontro entre as figuras do magus e do secretarium no cenário político daquela época. Para tanto, realizamos um esforço analítico sobre a Steganographia, do abade Johannes Trithemius (1462-1516), que além de proeminente figura do cenário monástico alemão, também foi célebre mago e conselheiro dos príncipes alemães. A questão que se aventa é sobre a natureza das cifras utilizadas pelo secretarium, que acreditamos ter raízes na preocupação dos magi acerca do segredo, e a compreensão deste como fruto de uma percepção da Natureza em camadas, em cujo interior repousaria uma mensagem oculta do Criador a ser instrumentalizada. O que buscamos demonstrar é que a prática política da época utilizou ferramentas oriundas das práticas mágicas, sem que estas perdessem sua identidade, o que demonstrara que a política não buscou utilizar a magia como instrumento para sua autoridade, mas se impregnar da autoridade desta.

Artífice do Segredo

Discutiremos a relação entre política e magia durante o século XV por meio do encontro entre as figuras do magus e do secretarium no cenário político daquela época. Para tanto, realizamos um esforço analítico sobre a Steganographia, do abade Johannes Trithemius (1462-1516), que além de proeminente figura do cenário monástico alemão, também foi célebre mago e conselheiro dos príncipes alemães. A questão que se aventa é sobre a natureza das cifras utilizadas pelo secretarium, que acreditamos ter raízes na preocupação dos magi acerca do segredo, e a compreensão deste como fruto de uma percepção da Natureza em camadas, em cujo interior repousaria uma mensagem oculta do Criador a ser instrumentalizada. O que buscamos demonstrar é que a prática política da época utilizou ferramentas oriundas das práticas mágicas, sem que estas perdessem sua identidade, o que demonstrara que a política não buscou utilizar a magia como instrumento para sua autoridade, mas se impregnar da autoridade desta.

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