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Equipe do Labgeotec realiza campanha de campo no reservatório de Balbina (AM)



Nos dias 27 a 29 de agosto de 2025, os pesquisadores Rafael Zini Ouriques (pós-doutorando/PPGEO-UFSM) e Greisi Azeredo (mestranda/PPGEO-UFSM), integrantes do Labgeotec, estiveram no reservatório da Usina Hidrelétrica de Balbina, em Presidente Figueiredo (AM), para a realização de atividades de campo vinculadas ao projeto CNPq nº 403696/2023-2 – “Relações entre ambientes terrestre e aquático em diferentes regiões brasileiras avaliadas por sensoriamento remoto no contexto das mudanças climáticas”. O projeto é coordenado pelo Porf. Dr. Waterloo Pereira Filho (UFSM) e reúne parcerias nacionais e internacionais.

A campanha contou com do Prof. Dr. Flávio Wachholz da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), e com a colaboração do Prof. Dr. Rogério Ribeiro Marinho, Universidade Federal do Amazonas (UFAM).  Ambos desempenharam papel essencial ao fornecer suporte técnico, orientar metodologias de coleta e disponibilizar equipamentos fundamentais, como espectrorradiômetro, turbidímetro e sonda multiparâmetros, garantindo a qualidade dos dados e a padronização dos registros em campo.

O reservatório de Balbina, entre os maiores da região amazônica, constitui caso emblemático de conversão de sistema lótico (rio) em lêntico (lago), processo que desencadeou profundas transformações nas condições físicas, químicas e biológicas da água. Tais alterações repercutiram sobre a fauna, a flora e as populações ribeirinhas, consolidando a área como referência para pesquisas voltadas à compreensão dos efeitos de grandes empreendimentos hidrelétricos sobre ecossistemas amazônicos. A seleção dessa área de estudo justifica-se também pelo contraste com ambientes do Sul do Brasil, onde a pressão antrópica é mais intensa, possibilitando comparações entre contextos submetidos a diferentes níveis de intervenção humana.

Durante a campanha foram realizadas coletas limnológicas in situ com sonda multiparâmetros, medições espectrais da água com radiômetro (400–900 nm), registros de transparência e turbidez, além de levantamentos batimétricos com sonar. Variáveis meteorológicas locais, como velocidade e direção do vento, temperatura do ar e umidade relativa, também foram registradas, compondo o contexto sinótico das observações.

Os resultados dessa etapa em Balbina fornecerão subsídios importantes para identificar padrões ópticos característicos das águas amazônicas, aprimorar modelos de estimativa baseados em sensoriamento remoto. Trata-se, portanto, de um avanço na estratégia comparativa entre biomas proposta pelo projeto, contribuindo para ampliar a base de dados científicos e apoiar análises sobre os impactos das mudanças climáticas em diferentes contextos ambientais do Brasil.

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