Docentes: (em ordem alfabética)
Prof. Eduardo Lopes Cabral Maia, Doutor em Sociologia Política
INTERESSES:
Representação e comportamento político: análise dos diversos níveis do comportamento político dos representantes na esfera pública e das questões referentes ao processo de representação política.
Relação entre religião e esfera pública: estudo da atuação religiosa na esfera pública e suas respectivas implicações para a laicidade do Estado.
Racionalidade e instituições sociais: análise dos processos de racionalização social e suas consequências no estabelecimento de instituições autônomas.
Religião e modernidade: estudos voltados para o fenômeno religioso na modernidade e suas relações com as diferentes esferas sociais (mercado, política, cultura, Estado etc.).
Prof. Everton Lazzaretti Picolotto, Doutor em Ciências Sociais
Movimentos Sociais: Estudo dos conflitos sociais e ações coletivas geradoras de movimentos sociais nas sociedades contemporâneas e das dinâmicas sociais construtoras de identidades sociais e políticas a eles associadas. Abarca tanto a construção de códigos culturais e emergência de novos valores, quanto a reinvenção de tradições, a constituição de identidades e demandas, as formas de expressão dessas demandas, os canais para onde elas fluem, quer na sua relação com o Estado, quer com segmentos da sociedade.
Agricultura Familiar, Sindicalismo e Política: Análise da emergência dos agricultores familiares como personagens sociopolíticos no Brasil contemporâneo e das experiências sociais de subalternidade dos grupos sociais que o constituem (“colonos”, “caboclos”, etc.). Interessa investigar na experiência social destes grupos a construção de atores políticos autônomos e as lutas por superação da invisibilidade social e por reconhecimento. Objetiva ainda a investigação das opções organizativas e de representação política deste segmento social, em especial o sindicalismo.
Ambientalização dos Movimentos Sociais do Campo: Investigação dos processos de incorporação do tema ambiental pelos movimentos e organizações sociais rurais e a geração de novas dinâmicas movimentalistas. Busca compreender como as questões ambientais reconfiguram o repertório de ações, os aliados e adversários sociais, as identidades e os projetos políticos destes movimentos.
PUBLICAÇÕES:
Artigos em Periódicos
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti; BREMM, Cristina. Ecologização na agricultura familiar, feiras e produtos artesanais na região Central do Rio Grande do Sul. Política & Sociedade (Online), v. 15, p. 104-130, 2016.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti; BRANDENBURG, Alfio. Uma grande oportunidade: o sindicalismo e seus projetos de ecologização da agricultura familiar Ambiente & Sociedade (Online), v. 18, p. 1-18, 2015. PICOLOTTO, Everton Lazzaretti.Os atores da construção da categoria agricultura familiar no Brasil. Revista de Economia e Sociologia Rural (Impresso), v.52, p. 63-84, 2014.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti.A formação de um sindicalismo de agricultores familiares no Sul do Brasil.Sociologias (UFRGS. Impresso), v. 16, p. 204-236, 2014.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti.O sindicalismo da agricultura familiar e a construção da pauta ambiental no Sul do Brasil.REDD – Revista Espaço de Diálogo e Desconexão, v. 5, p. 4956/4483, 2012.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti.Sindicalismo da agricultura familiar e agroecologia no Alto Uruguai do RS.Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFPR), v. 24, p. 153-172, 2011.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti.A emergência dos agricultores familiares como sujeitos de direitos na trajetória do sindicalismo rural brasileiro.Mundo Agrario (La Plata), v. 18, p. 00-00, 2009.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti ; DIESEL, Vivien.Implicações da apropriação da categoria agricultura familiar na trajetória da organização dos agricultores do Alto Uruguai do RS.Desenvolvimento em Questão, v. 11, p. 41-67, 2008.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti.Novos movimentos sociais econômicos: economia solidária e comércio justo.Otra Economía, v. 2, p. 74-92, 2008.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti ; PICCIN, Marcos B.Movimentos camponeses e questões ambientais: positivação da agricultura camponesa? Extensão Rural (Santa Maria), v. 15, p. 5-36, 2008.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti.Movimentos sociais rurais no sul do Brasil: novas identidades e novas dinâmicas.Revista IDEAS, v. 1, p. 48-61, 2007.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti.Movimentos sociais: abordagens clássicas e contemporâneas.CSOnline (UFJF), v. 2, p. 84-105, 2007.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti.Processos de diferenciação dos movimentos sociais do campo no Sul do Brasil: identidade, articulação política e projeto.Raizes (UFPB), v. 26, p. 46-58, 2007.
Capítulos de Livros
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti; MEDEIROS, Leonilde Servolo de. A formação de uma categoria política: os agricultores familiares no Brasil contemporâneo. In: Delgado, Guilherme Costa. Bergamasco, Sonia Maria Pessoa Pereira. (Org.). Agricultura Familiar Brasileira: desafios e perspectivas de futuro. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2017, p.342-366.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti ; BRANDENBURG, Alfio.Sindicalismo da agricultura familiar, modelos de desenvolvimento e o tema ambiental.In: Paulo Niederle; Luciano de Almeida; Fabiane Vezzani. (Org.). Agroecologia: práticas, mercados e políticas para uma nova agricultura. 1ed.Curitiba: Kairós, 2013, v. , p.105-136.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti . A formação de um sindicalismo de agricultores familiares no Sul do Brasil.In: RASIA, J. M. ; SALLAS, A. L. F. ; SCALON, C..(Org.).Temas da Sociologia Contemporânea. 1ed.Rio de Janeiro: 7Letras, 2012,v.,p.107-138.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti . Processos de afirmação dos agricultores familiares como sujeitos de direitos. In: SCHNEIDER, Sergio; GAZOLLA, Marcio. (Org.). Os atores do desenvolvimento rural: perspectivas teóricas e práticas sociais. 1ªed.Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2011, v. , p. 305-320.
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti . Novas identidades e novas dinâmicas dos movimentos sociais no Sul do Brasil: Via Campesina e FETRAF-Sul. In: MOLINA, Mônica Castagna; ESMERALDO, Gema Galgani S. L.; NEUMANN, Pedro Selvino; BERGAMASCO, Sonia Maria P. P.. (Org.). Educação do campo e formação profissional: a experiência do Programa Residência Agrária. 1ed.Brasília: NEAD, 2009, v. , p. 297-316.
DISCIPLINAS:
Mestrado em Ciências Sociais
Sociologia das Sociedades Agrárias
Graduação em Ciências Sociais – Bacharelado e Licenciatura
Sociologia Política dos Movimentos Sociais
Sociologia do Sindicalismo
Sociologia Rural para as Ciências Sociais
Prof. Fernando de Figueiredo Balieiro, Doutor em Sociologia
INTERESSES:
Mídias, representações e identidades: Dentro da perspectiva dos estudos culturais, aborda-se produtos midiáticos (cinema, televisão e mídias digitais) buscando compreender os processos de identificação vinculados aos regimes de representação da sociedade contemporânea. Objetiva-se focar nas dinâmicas de representação e recepção, englobando as formas distintas nas quais os públicos se apropriam dos produtos midiáticos.
Gênero e sexualidade: Em perspectivas afinadas com os estudos feministas e queer, busca-se compreender os processos de regulação e subversão das normas de gênero na sociedade contemporânea, com o foco direcionado para os estudos das representações midiáticas que envolvem gênero e sexualidade.
Diferenças e interseccionalidades: Estuda-se as diferenças na sociedade contemporânea em uma perspectiva que lide com as interseccionalidades, em especial, as formas nas quais os aspectos de gênero, raça e sexualidade se constituem mutuamente em contextos sociais e simbólicos específicos.
Profª. Janaína Xavier do Nascimento, Doutora em Sociologia Política
INTERESSES:
Teoria sociológica: Debate contemporâneo sobre sínteses teóricas, especialmente o debate sobre ação e estrutura. Além disso, processos de constituição de identidades coletivas e a teoria do reconhecimento de Axel Honneth.
Gênero e feminismo: Temáticas relativas a gênero e feminismo, com ênfase em questões acerca de políticas públicas e desigualdade de gênero na sociedade brasileira, sobretudo nos campos da política e da ciência. A esses interesses somam-se ainda, teoria feminista e participação das mulheres no parlamento.
Metodologia qualitativa: Técnicas de pesquisa qualitativa, especialmente grupos focais.
Comportamento eleitoral: Racionalidade, identidade e personalismo nos processos eleitorais brasileiros.
Profª. Laura Senna Ferreira, Doutora em Sociologia
INTERESSES:
Sociologia do Trabalho: Pesquisa questões relacionadas aos processos de racionalização do mundo do trabalho e da empresa e suas implicações para o desenvolvimento econômico e social. Tem interesse pelos aspectos objetivos e subjetivos associados às novas e às velhas configurações laborais. Estuda temas, tais como: cadeia produtiva; empregabilidade; empreendedorismo; qualificação profissional; cultura e trabalho; identidades laborais; relações de dominação e resistência na esfera produtiva.
Prof. Marcos Botton Piccin, Doutor em Ciências Sociais
INTERESSES:
Elites patronais do rural brasileiro: investigo as trajetórias comparadas das elites patronais do rural brasileiro. A análise das diferentes situações do rural e das classes aí dominantes é fundamental para se perceber que as configurações sociais se dão de modo interdependente. Procura-se objetivar as trajetórias exitosas ou decadentes que moldam a estrutura de poder do campo no Brasil.
A internacionalização econômica e trajetórias sociais do patronato rural brasileiro: a pesquisa investiga os impactos que a internacionalização econômica tem sobre os patronatos rurais do campo brasileiro, especialmente a partir da década de 1990. Estes processos econômicos, ao que parece, acabam por reestruturar não somente ramos produtivos, mas incidem sobre os comportamentos econômicos dos agentes sociais implicados, colocando em xeque os modos pelos quais se produz e acumula capital simbólico.
Mundo rural, cultura e poder: busco analisar de modo relacional os diferentes agentes sociais que configuram o espaço rural brasileiro. Formas sociais familiares de agricultura e suas diferentes restrições impostas pelo espaço social devem ser analisadas considerando-se o conjunto das relações estabelecidas entre distintos agentes, como, por exemplo, grandes proprietários, investimentos financeiros na agricultura, corporações diversas, etc. Interessa também analisar as conexões e influências culturais diversas no rural e entre este e o urbano.
Formais sociais de agricultura familiar e cultura: busco analisar as diferentes formas sociais de agricultura familiar, com especial atenção para aquelas que configuram o rural Brasileiro. Os processos sociais de formação, desenvolvimento, condicionalidades, restrições e oportunidades destes modos de vida e de exploração econômica são questões que instigam esta abordagem.
Extensão rural: Análise das experiências de extensão rural ao longo da história no cenário nacional e internacional. Um dos focos são as políticas públicas de intervenção no rural como forma de promover a chamada “modernização”. Procura-se analisar os projetos políticos dos principais agentes sociais do campo brasileiro e como as diferentes visões sobre a extensão rural são sustentados e reivindicados como políticas públicas.
PUBLICAÇÕES (2012-2015):
Artigos em Periódicos:
DA ROS, Cesar Augusto, PICCIN, Marcos Botton.A implantação do programa de assessoria técnica, social e ambiental aos assentamentos de reforma agrária no estado do Rio de Janeiro nos anos de 2002 a 2008: diretrizes, formatos institucionais e dinâmica de execução. Revista NERA (UNESP). Vol.18, p.183 – 213, 2015.
PICCIN, Marcos Botton. Recomposições do espaço social em terras estancieiras: estilos de vida e cálculos econômicos. Século XXI: Revista de Ciências Sociais, Vol. 4, nº1, p.11-48, 2014. http://dx.doi.org/10.5902/2236672515643
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti & PICCIN, Marcos Botton. Editorial Dossiê Mundo Rural, Cultura e Política. Século XXI: Revista de Ciências Sociais, Vol. 4, nº1, p.7-10, 2014.
PICCIN, Marcos Botton. Patronato Estancieiro Gaúcho: de subsidiários das lavouras de exportação a produtores de artigos de luxo. Estudos Sociedade e Agricultura (UFRRJ), v. 22, p. 253-285, 2014.
PICCIN, Marcos Botton. Assentamentos Rurais e Geração de Renda: posição social restringida, recursos socioculturais e mercados. Economia e Sociedade (UNICAMP. Impresso), Vol. 21, p. 115-141, 2012. PICCIN, Marcos Botton;
DALLBIANCO, Vinicius; TREVISAN, Marcelo; PICCIN, Mauricio Botton. Relações de poder e limites dos serviços de ATES em assentamentos rurais. Extensão Rural (Santa Maria), Vol. 19, p. 45-74, 2012.ROS, Cesar Augusto; PICCIN, Marcos Botton. Os serviços de assessoria técnica e social aos assentamentos de reforma agrária: uma análise qualitativa das ações do projeto Lumiar no estado do Rio de Janeiro. Revista NERA (UNESP), Vol. 15, p. 131-155, 2012.
Livros publicados/organizados ou edições:
PICOLOTTO, Everton Lazzaretti & PICCIN, Marcos Botton (Orgs.). Dossiê Mundo Rural, Cultura e Política.Século XXI: Revista de Ciências Sociais, Vol.4 nº1,2014. 317p.
Capítulos de livros:
PICCIN, Marcos Botton. Gramsci e as Culturas Subordinadas. In: ANDRADE, Eliziário Souza; SILVA, Francisca de Paula da (Orgs.). Estado e Políticas Públicas: a construção do consenso neoliberal. 1ª. Ed. Salvador: Eduneb, 2012, Vol. 1, p. 421-460.
Artigos aceitos para publicação:
PICCIN, Marcos Botton. Trajetórias sociais, investimentos escolares e acesso a posições de poder pela elite estancieira gaúcha. Tempo Social (USP. Impresso), 2015.
PICCIN, Marcos Botton. A mudança da morfologia social do patronato rural no espaço estancieiro do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Ciências Sociais (Impresso), 2015.
Capítulo de livro no prelo:
PICCIN, Marcos Botton.Processos sociais de recomposição do patronato rural em terras gaúchas. In: BUHLER, Eve Anne; GUIBERT, Martine; OLIVEIRA, Valter Lúcio de (Orgs.). Agriculturas empresariais e espaços rurais na globalização: desafios para as ciências sociais. Rio de Janeiro:Editora da UFF, 2015.
Profª. Mari Cleise Sandalowski, Doutora em Sociologia
INTERESSES:
Sociologia da Saúde: inovação social, tecnologias terapêuticas, bioética, profissões da saúde
Investiga o processo de inovação social e as novas tecnologias terapêuticas no campo da saúde, no que tange aos questionamentos de ordem ética e moral que acompanham esses fenômenos na sociedade contemporânea. Tem interesse em compreender como a receptividade de uma inovação tecnológica depende tanto de um processo de ajustamento sucessivo de confrontação, negociação e redução de incertezas, quanto das experiências que caracterizam as trajetórias de cada profissional da saúde.
Sociologia Jurídica: sistema judiciário, violência, família
Analisa o atual contexto sócio-cultural no qual se insere o direito contemporâneo, destacando aspectos culturais e simbólicos que influenciam e/ou organizam os fenômenos sociais e, por conseqüência, a própria prática jurídica. Abarca o estudo da relação entre o sistema jurídico e os demais campos sociais, especialmente no que tange às temáticas: família, violência, bioética, saúde e direito.
PUBLICAÇÕES:
Novas tecnologias terapêuticas e a Lei de Biossegurança: a polarização do debate público sobre células-tronco embrionárias no Brasil. RECIIS – Rev. Eletron. de Comun. Inf. Inov. Saúde. 2014 set.; 8(3):389-398 [www.reciis.icict.fiocruz.br] e-ISSN 1981-6278 | DOI:10.3395/reciis.v8i3.818.pt
Disponível: www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/viewFile/818/1838
STUKER, Paola2013STUKER, Paola ; SANDALOWSKI, M. C. . Desigualdade, solidariedade e burocracia: a Lei Maria da Penha e a violência contra a mulher a partir dos clássicos da Sociologia. Revista Sociologia Jurídica, v. 15, p. 01-19, 2013.
Disponível: http://www.sociologiajuridica.net.br/numero-15/298-stuker-paola-desigualdade-solidariedade-e-burocracia-a-lei-maria-da-penha-e-a-violencia-contra-a-mulher-a-partir-dos-classicos-da-sociologia
SANDALOWSKI, M. C.; OLIVEIRA, Renato de . A participação dos profissionais da medicina na formação da sociedade Sul-Rio-Grandense. História: Debates e Tendências, v. 13, p. 372-383, 2013.
Disponível: www.upf.br/seer/index.php/rhdt/article/download/3725/2459
DISCIPLINAS:
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Sociologia Contemporânea: Questões Metodológicas
Bacharelado em Ciências Sociais
Sociologia das Profissões
Sociologia Jurídica
Prof. Ricardo Mayer, Doutor em Sociologia
INTERESSES:
Reconhecimento e Alteridade: investiga as dimensões simbólicas da desigualdade enfocando questões indexadas pelas categorias de classe social, “raça”/etnia, gênero e geração, de modo a configurar os modos de reconhecimento denegado e/ou distorcido subjacentes à gramática das relações sociais predominantes na sociedade brasileira, bem com a conseqüente opacidade de determinados grupos e segmentos sociais face às políticas públicas. Referentes empíricos: preconceito étnico-racial; políticas de ações afirmativas;
Sociologia da Ação Coletiva: por um lado, se interessa pelas experiências associativas desenvolvidas por novos atores sociais buscando problematizar as formas assumidas pelas relações de solidariedade, bem como a institucionalização de uma esfera pública não-estatal no Brasil e sua articulação com a implementação de políticas sociais; por outro lado, se interesa pela ação coletiva em suas várias formas e expressões, bem como pelas lógicas sociais subjacentes à emergência de problemas sociais, sua publicização e novas formas de organização e protestação social através das redes sociais. Referentes empíricos: associativismo; economia solidária; protestação política; movimentos sociais, redes sociais;
Teoria Sociológica: por um lado, se interessa pelas teorias sociológicas clássica e neoclássica, bem como pelos seus desdobramentos contemporaneos que analizam os processos de diferenciação social e singularização que culminam na constituição do indivíduo como objeto sociológico, por outro, se interessa também pela sociologia brasileira e latino-americana, suas interpretações do Brasil e da América latina tendo em vista suas análises do processos de mudança social.
PUBLICAÇÕES:
A gramática da ação de trabalhadores em cooperativas de produção no sul do Brasil. Caderno CRH (UFBA. Impresso), v. 24, p. 627-646, 2011.
A lógica do respeito: notas críticas em torno do conceito de reconhecimento. Latitude (UFAL), v. 2, p. 34-67, 2008.
DISCIPLINAS:
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Teoria Social, Reconhecimento e Alteridade
Bacharelado em Ciências Sociais
Tópicos de Teoria Social Contemporânea
Profª. Virginia Susana Vecchioli, Doutora em Antropologia Social
INTERESSES:
Sociologia do engajamento político: as condições de instituição do compromisso militante. Os repertórios de açãocoletiva. As redes de ativismo. As formas de recrutamento, as modalidades de ingresso ao ativismo. As disposições e competências militantes. As razões do engajamento. Altruísmo e desinteresse. Ativismo e profissão, contextos de profissionalização do ativismo, criação de novas credenciais para o engajamento. As transformações do militantismo. O estudo das trajetórias militantes. Os processos de desengajamento.
Ativismo em causas humanitárias: as associações humanitárias, o humanitarismo como forma de engajamento associativo, as mobilizações das vitimas e dos parentes das vítimas, a profissionalização do conhecimento sobre as vítimas, as relações ambíguas com a política, os processos de consagração da categoria vitima como recurso de mobilização coletiva, de produção de políticas de Estado e de intervenção experta no espaço público, as políticas de compaixão, as empresas de patrimonializaçao da dor (memoriais e monumentos às vitimas).
Antropologia do direito: os juristas como profissionais da virtude pública. A expertise jurídica. As complexas relações entre o campo político e jurídico, da neutralização dos conflitos políticos ao ativismo jurídico e a construção de causas publicas através do direito. A mobilização do direito. Direito e movimentos sociais. Usos militantes do direito. A profissão como missão. Programas de reforma da justiça. A internacionalização do campo da expertise jurídica. Lógicas de importação/exportação da expertise jurídica: o direito internacional dos direitos humanos, a justiça transicional.
PUBLIC|AÇÕES:
Artigos em periódicos;
VECCHIOLI, Virginia. 2015. “Elías y el Holocausto. Sobre los desafíos de la producción de un conocimiento sociológicamente distanciado de las víctimas y los victimarios en la comprensión de la violencia política reciente en la Argentina”. En: Revista del Museo de Antropología. Vol 8. N°2. Córdoba. Argentina. 193-200. http://revistas.unc.edu.ar/index.php/antropologia/article/view/13235
VECCHIOLI, Virginia 2014. “La monumentalización de la ciudad: los sitios de memoria como espacios de intervención experta de los hacedores de ciudad” En: Revista Estudios Sociales Contemporáneos. N°10. Editorial Universidad Nacional de Cuyo. Facultad de Filosofía y Letras. Pág. 33-44. http://bdigital.uncu.edu.ar/objetos_digitales/6429/04- vecchiole-esc10- 14.pdf.
VECCHIOLI, Virginia 2014. “La recreación de una comunidad moral y la institución de un relato legítimo sobre los derechos humanos en la Argentina”. En: Revista Publicar em Antropología y Ciencias Sociales. Año XII. N° 17. Diciembre 2014. Colegio de Graduados em Antropología de la República Argentina.
VECCHIOLI, Virginia 2014. Con Wilson Ferreira de Oliveira, Melina Vázquez y Ernesto Sedil (coordenaçāo de dossiê) “Activismo militante: una perspectiva antropológica para América Latina” correspondiente al vol. N° 15 de la Revista de Sociología y Antropología Virajes de la Universidad de Caldas. Colombia. ISSN: 0123-4471. Pág. 7 a 12. http://vip.ucaldas.edu.co/virajes/
VECCHIOLI, Virginia 2013. “Por una aproximación política a la justicia transicional: creación, circulación y usos de la categoría víctima en los dispositivos de justicia transicional en la Argentina”. En: Revista Jurídicas. Dossier: Justicia Transicional. Centro de Investigaciones Socio-Jurídicas de la Universidad de Caldas.Colombia. Noviembre 2013. Vol. 10, N° 2.http://vip.ucaldas.edu.co/juridicas/downloads/Juridicas10(2)_2.pdf.
VECCHIOLI, Virginia 2013. “Las Víctimas del Terrorismo de Estado y la gestión del pasado reciente en la Argentina”. En: Revista Papeles del CEIC. N° 90. Vol 1 (2013) Marzo. España. http://www.ehu.eus/ojs/index.php/papelesCEIC/article/view/12393
VECCHIOLI, Virginia 2012. "Derechos humanos y violencia política en la Argentina. Disputas en torno a la memoria del pasado político reciente". En: Revista A Contracorriente. Revista de Historia Social y Literatura en América latina. Vol. 10. N° 1, Fall 2012. Pág.: 249-279. http://acontracorriente.chass.ncsu.edu/index.php/acontracorriente/article/viewFile/335/ 970
VECCHIOLI, Virginia 2012. “Repertorios militantes y expertise jurídica en la defensa de la causa de los Derechos Humanos en la Argentina: el caso de la Liga Argentina por los Derechos del Hombre” En: Revista Ensemble Paris. Año4-N°9https://www.academia.edu/2063611/Repertorios_militantes_y_expertise_jur%C3%ADdica_en_la_defensa_de_la_causa_por_los_
Derechos_Humanos_en_la_Argentina_el_caso_de_la_Liga_Argentina_por_los_ Derechos_del_Hombre
CAPÍTULOS DE LIVROS:
VECCHIOLI, Virginia 2015. “Una ineludible obligación”. El compromiso de las asociaciones de profesionales del derecho con el “Proceso de Reorganización Nacional” En: Bohoslavsky, Juan Pablo (editor) ¿Usted también, doctor? Complicidad de jueces, fiscales y abogados durante la dictadura. Editorial Siglo XXI. Buenos Aires.
VECCHIOLI, Virginia 2014. “Víctima”. En: Adelstein, A. & G. Vommaro (coords eds.) (2014) Diccionario del léxico corriente de la política argentina. Palabras en democracia (1983-2013). Los Polvorines: Universidad Nacional de General Sarmiento. Pág. 358-361.
VECCHIOLI, Virginia 2014. “Juicio”. En: Adelstein, A. & G. Vommaro (coords eds.)Diccionario
del léxico corriente de la política argentina. Palabras en democracia (1983-2013). Los Polvorines: Universidad
Nacional de General Sarmiento. Pág. 222-225.
VECCHIOLI, Virginia 2012. “Los profesionales del derecho y las reformas de la Justicia. Transformaciones del campo jurídico en la Argentina reciente”. En: Plotkin, M y E. Silvermann (ed). Las prácticas del Estado. Política, sociedad y elites estatales en la Argentina del Siglo XX. Bs. As. Ed. Edhasa. Pág. 157-187.
VECCHIOLI, Virginia 2012. “Expertise jurídica y capital militante: los abogados de derechos humanos en la Argentina”. En: Morresi, S. y G. Vommaro (comp). Saber lo que se hace. Expertise y Política en Argentina. Prometeo. UNGS-Prometeo. Pág. 191-232.
VECCHIOLI, Virginia 2012. "La invención de la causa por los derechos humanos en la Argentina (1936-1942)". En: Masson, Laura y Luciano de Privitello. Compromiso militante y Participación Política. Actas de las I Jornadas de Estudio. 2007. Olavarría. Buenos Aires. Ed. Editorial Académica Española. 236 pág.
DISCIPLINAS: Antropologia Política
Programa Nacional de Pós Doutorado- PNPD- CAPES
Profª. Letícia Machado Spinelli, Doutora em Filosofia
INTERESSES
Teoria do reconhecimento em Axel Honneth:
O reconhecimento, em Honneth, obedece e é compreendido a partir das relações entre os indivíduos em três esferas de reprodução da vida social: amor, direito e estima social. Cada forma de reconhecimento toca em um tipo ou forma específica de realização do indivíduo, sendo que a soma e plenitude de todos conduz a suma realização do humano. Em contraponto a essas três etapas do reconhecimento, Honneth insere (e aqui está a sua inovação perante Hegel e Mead) as patologias do desrespeito ou reconhecimento denegado: ao amor se contrapõe (enquanto desrespeito) os maus tratos e a violação; na esfera jurídica, a denegação de reconhecimento se expressa na privação de direitos e exclusão e, por fim, na esfera da estima social, o desrespeito vem expresso na degradação e na ofensa. Os componentes ameaçados em cada uma dessas formas de desrespeito são, respectivamente, integridade física, integridade social e dignidade. A denegação do respeito nas esferas do amor, do direito e da estima social se constitui no ponto “genuinamente honnethiano” da teoria de Honneth e tem a função de sustentar a tese de que a luta por reconhecimento é a base das mudanças sociais: as experiências morais dos sujeitos que sofreram desrespeito engendram conflitos na forma de luta por reconhecimento. Embora essa tese seja, em si mesma, bastante interessante e Honneth busque justifica-la a partir de argumentos diferenciados, sua consistência é frágil, sobretudo, no que se refere ao nexo entre a experiência do reconhecimento denegado e a capacidade reativa na forma de luta por reconhecimento. Honneth drena boa parte de seu empenho argumentativo procurando demonstrar a importância do reconhecimento junto à formação do indivíduo, recorrendo, inclusive, a teses universalistas a respeito da constituição da natureza humana, a fim de justificar que a lacuna em qualquer uma das etapas do reconhecimento resulta em grandes danos. Com efeito, dessa tese até a afirmação de que os conflitos sociais são oriundos de luta por reconhecimento, muitos pontos e arranjos argumentativos são requeridos e Honneth parece falhar no que tange a apresentação dessas questões.
Teoria Política Feminista:
Historicamente, a teoria política feminista se desenvolveu no final da década de 70. Feminismo e teoria política se cruzaram e passaram a se implicar teoricamente à medida que o feminismo resgatou, sob uma ótica diferenciada (aquela do gênero), questões fundamentais da teoria política. Se servindo de distintas abordagens, a teoria feminista pôs em destaque não só o papel da mulher nas questões envolvendo igualdade, opressão, direitos e hierarquia, mas também destacando o caráter político dessas práticas, mediante o qual se invocou a máxima de que “o pessoal também é político”. Sob o intuito de teorizar questões relativas ao direito e à igualdade, bem como os seus efeitos, o feminismo pôs em evidência distinções fundamentais da teoria liberal, como por exemplo,público e privado, indivíduo e grupo, liberdade individual e intervenção estatal, igualdade e diferença, entre outras. A teoria feminista, portanto, alargou o seu objetivo de investigar a “singularidade feminina” em direção a uma abordagem abrangente dos efeitos oriundos da desigualdade de gênero bem como do modo como essas questões devem ser acomodadas numa estrutura conceitual adequada, a partir da qual ações políticas podem ser direcionadas em vista de amenizar os efeitos da discriminação de gênero.
ATIVIDADES EXTRACURRICULARES:
Coordenação do Grupo de Estudos “Teoria Política Feminista”
DISCIPLINAS: Bacharelado em Ciências Sociais
Epistemologia das Ciências Sociais
Reconhecimento, indivíduo e sociedade (optativa)
Discentes
Mestrandos: (em ordem alfabética)
Cristina Bremm – PPGCS-UFSM (2016)
Daniel Armando Faber– PPGCS-UFSM (2015)
Débora Santos Londero – PPGCS-UFSM (2016)
Dionas Ávila Pompeo – PPGCS-UFSM (2017)
Eduardo Rosa Guedes – PPGCS-UFSM (2016)
Fabiane Maciel Victor– PPGCS-UFSM (2015)
Nadine Gerhardt Lermen – PPGCS-UFSM (2017)
Sara Moreno Cyrino Carvalho – PPGCS-UFSM (2015)
Bolsistas: (em ordem alfabética)
Anna Victoria Silva Guerra – (Graduanda – Engenharia Florestal – UFSM)
Cristiane de Almeida Jardim – (Graduanda – Lic. Ciências Sociais – UFSM)
Diego Paim de Souza – (Graduando – Bac. Ciências Sociais – UFSM)
Eduardo Jaehn – (Graduando – Bac. Agrononomia – UFSM)
Elizandro Silveira da Silva – (Graduando – Lic. Ciências Sociais – UFSM)
Gabriela Bastos Ribas – (Graduanda – Lic. Ciências Sociais – UFSM)
Luis Fernando Moraes do Nascimento – (Graduando – Lic. Ciências Sociais – UFSM)