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CEU e RU: Obras adiadas



Nicolas 1

Gustavo Martinez –
Nícolas Limberger  – nicolas.limberger@live.com

Apesar de ter uma das maiores estruturas de moradia estudantil do país, a UFSM ainda encontra problemas para alojar todos os estudantes que necessitam desse auxílio. Atualmente, cerca de 25 alunos ainda moram na União Universitária (localizada acima do Restaurante Universitário) e aguardam vagas na CEU II. Porém, a direção da Casa estima que mais alunos devam solicitar a moradia no segundo semestre deste ano, não só pela entrada de novos acadêmicos na universidade, como também pelo aumento do teto do benefício, devido ao reajuste no sa­lário mínimo. Para o próximo ano existe também o fator do aumento no número de vagas reservadas para cotistas – após decisão tomada pela universidade, as vagas reservadas aumen­taram de 34% para 50% – assim, mais estudantes que depen­dem da assistência estudantil entrarão no campus, o que torna a demanda por mudanças inevitável.

No dia 15 de abril, ocorreu uma manifestação organizada nas redes sociais por moradores da CEU no hall do prédio da reitoria. Os estudantes reivindicavam a ampliação das vagas nas CEUs e a melhoria da conexão à internet. Depois desse ato, um diálogo entre a direção da Casa e a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, a PRAE, foi estabelecido. “A partir desse ato tivemos uma maior visibilidade, mostramos que, se nos unirmos, a gen­te tem voz, eles estão nos recebendo com reuniões”, comentou a integrante da atual gestão do CEU II, Ana Paula Marques.

“Hoje o número de estudantes que ingressa na universidade é muito superior ao dos que estão deixando”, informa a in­tegrante da atual gestão do DCE e acadêmica de Engenharia Florestal, Marjana Lourenço, . “A estrutura física é algo que nin­guém tira, que vai estar sempre aí”, ressalta. Para ela, a cons­trução de uma casa do estudante é a melhor alternativa para a assistência estudantil em moradias, e não o recente aumento das bolsas permanência ofertadas por universidades brasileiras.

A ampliação do Restaurante Universitário também é uma demanda antiga da UFSM. O refeitório principal da universi­dade é responsável pela produção de alimentos para to­dos os restaurantes universitários de Santa Maria, além de abrigar todos os suprimentos em seu estoque. Está em andamento no RU uma obra para criar uma nova zoinha e um armazém para alimentos. O restaurante hoje tem uma capacidade de produção de até três mil refeições diárias, no entanto, há dias em que este número chega a nove mil, segundo dados da PRAE.

Porém, somente a reforma do RU não atende as ne­cessidades da UFSM. O que é pautado pelo DCE é a cons­trução de um novo restaurante que atenda aos alunos do Centro de Ciências Sociais e Humanas, (CCSH), por ser o centro com o maior número de estudantes e com salas de aulas que ficam mais afastadas do restaurante. Ainda assim, não há nada de concreto para o futuro próximo, comenta Marjana: “a ideia é se construir um novo RU, agora, por exemplo, o local onde ficaria, isso aí não se sabe ainda”.

Quando questionada sobre o impasse da melhoria a ser realizada ou no Restaurante Universitário, ou na Casa dos Estudantes, a posição da direção local é bem clara: “enquanto gestão, a gente se posiciona nem a favor de uma ou outra, a gente entende que essas melhorias devem acontecer concomitantemente”, afirma Ana Paula.

Apesar dos esforços e reivindicações, a PRAE já afirmou que não há planos para a construção de novos prédios para a Casa do Estudante ou para um novo restaurante.

Bastidores da .TXT

A apuração dentro do trabalho desenvolvido por nós se mostrou bastante simples, uma vez que a nossa pauta não tratou de um assunto muito complicado. A primeira ideia de pauta era sobre as ampliações na CEU envolvendo também a construção de um novo Restaurante Universitário setorial para os alunos do CCSH, porém em todas as entrevistas e contatos que fizemos ouvimos um “não estou sabendo”.

Devido a dificuldade de apurar as informações necessárias começamos a tratar a assistência estudantil e a Casa do Estudante com maior foco, abrindo o espaço para a reforma que ocorre no RU I. Nosso primeiro contato com a direção da CEU II, nos colocou a par de qual era a situação da Casa, das estruturas, das demandas e do andamento das obras de reforma do bloco 11.

Em seguida marcamos uma entrevista com a PRAE e debatemos alguns tópicos relacionados à moradia e a reforma do atual RU I, onde nos foi colocado a dificuldade que está sendo encontrada para “alimentar” os outros Restaurantes de Santa Maria, uma vez que esta estrutura é responsável pela produção de comida dos RUs 2 e 3. Tentamos então contato com a PROINFRA, fomos 2 vezes ao local para tentarmos uma entrevista com o responsável porém não obtivemos um retorno por parte do órgão. Em uma de nossas buscas por informações acabamos conhecendo um funcionário da PRAE, responsável pela manutenção das Casas de Estudante, o Índio, ele nos apresentou a situação das Casas, e comentou sobre a necessidade de uma ampliação.

No geral o trabalho foi bastante direto, com exceção do contratempo que enfrentamos com as informações necessárias da PROINFRA, porém adaptamos o foco da matéria para melhor trabalharmos com as informações que apuramos.TXT

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