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Desmistificação das questões de gênero



Daniela Sangalli – danisangallig@gmail.com
Nadine Kowaleski – nadinerk@gmail.com

Questões de gênero encontraram na internet e na Universidade espaços para difundir ideias e lutar por mais respeito e igualdade.

A palavra “Transgênero” se aplica às pessoas que possuem sua identidade de gênero oposta ao sexo designado no nascimento. Além de trans, há pessoas que têm dúvida quanto à sua própria expressão de gênero, e,muitas vezes circulam entre o feminino e o masculino – ou às vezes, nenhum. O assunto ganhou visibilidade com os debates e manifestações promovidos via internet por coletivos ou membros da comunidade Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais – LGBT. Dentro da universidade, existem grupos de pesquisa e coletivos, como o Voe, que atuam no ambiente universitário apoiando o movimento.

O termo LGBT é a sigla encurtada do termo mais completo, LGBTTAIQ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Transexuais, Assexuais, Intersexuais e Queer). O termo Queer, proveniente do inglês, engloba as pessoas que são colocadas à margem da sociedade por não seguirem o padrão da heterossexualidade ou do binarismo de gênero. Falando especificamente do termo “transgênero”, ele se aplica a todos que se identificam com o gênero oposto. O transtorno de gênero ainda é diagnosticado como uma doença mental.

O assunto, hoje, é frequentemente abordado a partir dos avanços feitos pelas mobilizações via internet. Porém, a realidade ainda é de preconceito e violência, pois essas pessoas não seguem os padrões heteronormativos. Dentre outras dificuldades, ir ao banheiro, a confusão de pronomes e ser chamado pelo nome social adotado são as principais complicações que a comunidade Trans enfrenta.

Mesmo em espaços LGBT, pessoas ainda sofrem violência por não serem cis* (quem tem o gênero correspondente ao sexo de nascimento) ou por assumirem uma expressão mais condizente com o gênero oposto. Segundo o mestrando em Comunicação Dieison Marconi, a questão do feminino “perpassa por todos os tipos de violência, seja homofóbica, bifóbica, transfóbica (…). Porque uma lésbica mais masculinizada não vai sofrer preconceito só pela orientação sexual dela, mas também porque ela assume uma expressão masculina, quando ela deveria, teoricamente, assumir uma expressão feminina. E com a travesti, a trans, acontece a mesma coisa“.

Entretanto, o movimento teve uma vitória significativa em 2010: o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão aprovou a Portaria nº 233 (http://www.abglt.org.br/docs/Ministerio%20do%20Planejamento%20portaria%20233%202010.pdf) que determina o uso do nome social de servidores administrativos de âmbito federal, o qual deve ser reconhecido e exercido. Na UFSM essa Portaria já é seguida, e as pessoas trans tem o uso do nome social garantido. Essa e outras conquistas são viabilizadas graças a movimentações organizadas por marchas e coletivos, como o Voe, que atua em diversos espaços na cidade de Santa Maria. A Universidade federal é um desses lugares, são promovidos encontros, cine debates, intervenções e diversas outras atividades para que o assunto seja cada vez mais debatido e desmitificado.

Saiba mais sobre as ações do Coletivo clicando aqui (https://www.facebook.com/coletivo.voe?fref=ts).TXT

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