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Do oboé ao violoncelo



Carolina de David – caroldedavid@hotmail.com
Eduardo Molinar – eduardomolinar95@hotmail.com
Hellen Barbiero – hellen-333_@hotmail.com

O Programa de Extensão Musical de Santa Maria foi criado há mais de 30 anos por iniciativa de professores que uniram seus projetos instrumentais num só. Segundo a coordenadora Silvia Cristina Hasselaar, que faz parte do curso desde 1994, o registro mais antigo do programa data de 1979 e foi realizado pelo Gabinete de Projetos.

Atualmente, a sede do Programa, assim como as 11 salas de aula, localizam-se no segundo andar do Prédio de Apoio da Universidade Federal de Santa Maria, na Rua Floriano Peixoto, 1750. Ali ocorrem as aulas práticas e teóricas de instrumentos como violino, piano, canto e violão, os mais procurados pelos alunos. No mesmo local, fica a sala de ensaio da Orquestra Sinfônica de Santa Maria (UFSM). Alguns instrumentos, como de percussão e contrabaixo acústico, ficam no Centro de Artes e Letras (CAL), prédio 40 do Campus da UFSM, devido à melhor estrutura para abrigar estes tipos de instrumentos.

O programa oferece oficinas de instrumentos de sopro, como de clarineta, flauta-doce, flauta-transversa, trombone, fagote, saxofone, oboé e trompete. São disponibilizadas também oficinas de violino, violoncelo, violão, contrabaixo (elétrico e acústico) e música popular (guitarra), que são instrumentos de cordas. Além disso, possui aulas de linguagem musical (teoria musical), canto, piano, percussão, teclado e musicalização infantil para crianças de dois a cinco anos.

Para as crianças que fazem aula de violino, os professores utilizam o Método Suzuki, que foi criado no Japão por Shinichi Suzuki e disseminado no Brasil por uma freira do Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt. O método consiste basicamente em brincadeiras para que a criança se divirta enquanto aprende.

Todo semestre, o Programa oferta cerca de 150 vagas para alunos a partir de dois anos de idade. Não há necessidade de vínculo dos alunos com a UFSM e há um valor a ser pago pelas aulas. Como são vagas limitadas, filas são comuns em período de matrícula, pois os cursos têm sido cada vez mais procurado, como informa a coordenadora Silvia Cristina. O calendário letivo do curso segue o plano de aulas da UFSM: há férias semestrais e anuais, pois os professores são vinculados à Universidade.

Ao se matricular, o aluno pode frequentar até três tipos de aulas durante a semana: aula individual de instrumento, aula teórica coletiva e aula coletiva de instrumentos (atualmente há apenas a oficina de violino e prática instrumental). As aulas tem duração máxima de uma hora e acontecem de segunda à sexta.

Durante o sábado, as salas de aula ficam abertas para os alunos poderem praticar e estudar por conta própria. Além das aulas normais, o Programa oferece oficinas de preparação para o vestibular de Música, já que um dos critérios de admissão no curso é o domínio de um instrumento.

Existem três categorias de professores no Programa, em que todos devem ter vínculo com a Universidade: alunos que fazem estágio, professores formados e colaboradores (do curso de música da UFSM). A abertura de bolsas, realizadas pelos colaboradores, é restrita para alunos de escola pública com vagas limitadas e se o bolsista faltar à aula sem justificativa perde o direito da bolsa.

 

Para atuar no projeto

 Há em torno de 28 bolsistas que podem dar aulas a partir do primeiro semestre;

 O estágio é remunerado, a bolsa é paga via Fatec e a seleção é feita de quatro em quatro meses.

 Os graduandos de música são convidados ou indicados por professores.

 Não conta como Atividade Complementar de Graduação (ACG), mas conta como experiência para o currículo.

 As aulas são ministradas pelos bolsistas e por alguns professores do curso de música.

 Apenas alunos de licenciatura podem estagiar.

Bastidores da .txt

Durante a apuração dessa matéria, pouco ou quase nada sabíamos desse projeto do Curso de Música da UFSM.As informações que tínhamos em primeira mão eram vagas e imprecisas, então tivemos que nos virar bastante.

Assim que descobrimos o local onde esse curso era oferecido, fomos até lá e conversamos com os professores e com alunos.Ficamos admirados de ver crianças de 3 anos querendo aprender violino, e também de professores muito bem capacitados para esse tipo de ensino.

Apesar de ser um projeto interessante e muito bem pensado, ele enfrenta dificuldades financeiras.Principalmente se tratando da compra de instrumentos, que não são nada baratos.

Mesmo com toda a dificuldade, os alunos(e seus pais, consequentemente) continuam frequentando as aulas e demonstram muita disposição.Assim como os professores, que dizem encontrar crianças cada vez mais dispostas a aprender novos instrumentos e ir nas aulas.

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