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Couve-de-bruxelas, você conhece essa hortaliça?



No Brasil, a couve-de-bruxelas é uma cultura que é pouco conhecida, há poucos cultivos comerciais e poucos profissionais que trabalham com essa hortaliça. Ela possui afinidade com o frio, resistindo às geadas e suportando temperaturas inferiores a 0ºC. Na maioria das regiões do país, ela é semeada no outono-inverno e em regiões de altitude, que são mais frias no início da primavera.

A couve-de-bruxelas é uma brassicaceae que tem por parte comestível as gemas, as quais formam pequenos repolhos com diâmetro entre 2,5 cm e 4 cm. Tem por centro de origem uma região perto de Bruxelas, capital da Bélgica, da qual vem derivado seu nome. Essa hortaliça é rica em fibras, vitaminas C, K, B9 e A, com pequenas quantidades de potássio, manganês, vitaminas B6 e B1.

Além disso, ela possui um alto valor nutricional, com elevadas concentrações de glucosinolatos, os quais dão origem aos isotiocianatos e ao indol 3-carbinol. Estes compostos fitoquímicos apresentam efeitos inibidores sobre o crescimento de diversos tipos de células cancerígenas, como na leucemia, no cancro da próstata, da mama, do pulmão e do ovário.

Para comprar, o indicado é escolher as mais firmes, de cor verde brilhante e compactas. Para armazenar, preferencialmente deve-se deixar em câmara fria ou geladeira para evitar o murchamento e amarelecimento das folhas, prolongando o seu tempo de vida. Para o consumo, é indicado cozinhar as cabeças do mesmo tamanho juntas, para obter um cozimento uniforme.

Desse modo, o ideal é fazer uma pré-limpeza antes de guardá-las, removendo as folhas externas danificadas, de preferência sem molhá-las. Também pode-se fazer o congelamento após o cozimento, podendo ficar congelada por até seis meses. Geralmente, a couve-de-bruxelas não é consumida crua por causa do seu sabor e odor fortes e textura emborrachada, especialmente quando já se passou muito tempo entre a colheita e o consumo. No entanto, o cozimento excessivo pode torná-la flácida, emborrachada e de cheiro desagradável.

Fonte: Alissa Frigotto

Autora:

Alissa Frigotto, acadêmica do 6º semestre de Agronomia, bolsista do grupo PET Agronomia — Universidade Federal de Santa Maria e Técnica em Agropecuária — IFC campus Concórdia

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