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Sobre

O grupo PET-Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) teve sua criação aprovada em abril de 1992, e desde então seu principal foco é na realização de atividades que unem a tríade indissociável, pesquisa-ensino-extensão.

Sua formação deve-se ao entusiasmo e ao trabalho realizado pelo professor José Fernando Schlosser que, dentre suas atividades desenvolvidas estava o interesse de implantar o PET no curso de Agronomia da UFSM. Após aprovação o programa era constituído por dois integrantes, Reginaldo Ferreira Santos e Clovis Paulo Lisboa Mezzomo e aos poucos foi ganhando mais participantes.

Desde sua fundação, o grupo já foi orientado por seis tutores, sendo eles: José Fernando Schlosser (tutor fundador no ano de 1992), Nara Rejane Zamberlan dos Santos (tutora no período de 1992 a 2003), Luiz Marcelo Costa Dutra (2004 a 2009), Elena Blume (2009 a 2014), Thomé Lovato (2014 a 2016) e, do ano de 2017 até a atualidade, o grupo tem como tutor o professor Fabrício de Araujo Pedron.

Em seu ano inicial o grupo enfrentou dificuldades, pois no mesmo ano de sua fundação houve a possibilidade de cancelamento do programa e consequente descredenciamento do mesmo, devido ao baixo rendimento do grupo, aos prazos e a inconsistência dos relatórios.

Sobre esta situação o ex petiano Clovis Mezzomo declara:

“Nossa carga de atividades era intensa e produzíamos muito em várias frentes: trabalhos científicos, cursos, palestras e trabalhos junto ao NEMA. No entanto, os relatórios pareciam não evidenciar (no prisma dos avaliadores) a real situação que o grupo representava. Na realidade, como o PET era muito recente os avaliadores eram pouco claros na avaliação do primeiro relatório. Não relataram o que deveria ser implementado e melhorado. Dessa maneira, nosso segundo relatório sofreu grandes críticas por parte dos avaliadores a ponto de sofrermos ameaça de que o grupo seria extinto. Lembro-me, que na primeira avaliação, somente nos foi dito que teríamos que encorpar o relatório, deixando claro que o tutor não deveria participar deste. Assim foi feito, da mesma maneira que os relatórios de bolsa de iniciação científica, mas a bola bateu na trave. No segundo relatório, aí sim, recebemos críticas pontuais e bem específicas. No entanto, isto gerou um ultimato, quase não dando alternativas e chance para correção do rumo, o que nos deixou muito frustrados e com um sabor muito amargo. Ao saber da notícia o Professor Fernando já estava na Espanha realizando seu Doutorado e incapaz de reagir frente este desafio.”

Esta notícia causou preocupação entre os petianos e os levou a procurar um novo tutor, neste mesmo ano a tutora Nara Zamberlan dos Santos assumiu o grupo. Com o mesmo novamente tutorado, surgiu uma nova proposta, que consistia em um “contrato de experiências” (com duração de 6 meses), que foi levado a Capes. A respeito desse período a ex- tutora Nara Zamberlan relata: 

“Que seis meses difíceis! Não tínhamos sala e vivíamos como andarilhos, ora na minha sala, ora na antiga sala de Agricultura, nas salas de aula onde éramos despejados a toda hora. Sala de Reuniões do Centro para trazermos palestrantes, nem pensar. Eram poucos os professores que aceitavam que os alunos desenvolvessem pesquisa e extensão sob sua orientação como bolsistas PETs, pois a grande maioria optava pela Iniciação Científica vinculada a outros programas de fomento. Eles não poderiam acumular bolsas e alguns professores também não os queriam. Havia uma rejeição velada ao Programa por considerá-lo elitista, fechado, quase inútil.
Diante de tantas dificuldades não esmorecemos, ao contrário continuamos desenvolvendo as atividades possíveis. Eram poucas por falta de condições, mas um enorme elo se criou: nossa amizade e nossa cumplicidade. E vencemos! Tiramos conceito A. O Curso de Agronomia teve de volta seu PET e foi aprovada a expansão do grupo. Choramos muito. Como é bom chorar de alegria, pelo tamanho da emoção, pelas nossas conquistas. Agora que éramos um grupo consolidado fazíamos planejamentos detalhados, dividimos tarefas, mas éramos sempre um”.

A partir de então o PET-Agronomia se recuperou e até hoje vem sendo reconhecido por suas atividades e competência. Durante estes 23 anos de existência o programa desenvolveu atividades, sempre com a preocupação de atualizar e proporcionar conhecimentos e experiências que fossem além da sala de aula, com o fim de auxiliar na construção do desenvolvimento no meio rural, bem como em sociedade.

O PET-Agronomia já teve entre seus integrantes os ex-alunos: Fabrício de Araújo Pedron, Régis Durigon, Rodrigo Josemar Seminoti Jacques, que atualmente fazem parte do grupo de professores da universidade. Além destes, o histórico de participantes do grupo é extenso e conta com uma lista de profissionais de grande sucesso que trabalham em diversos setores e que são reconhecidos por sua competência e prestigiados em seus campos de atuação. Atualmente o grupo conta com 12 alunos participantes de diversos semestres do curso de agronomia.