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Projeto de Desenvolvimento Institucional da Universidade Federal de Santa Maria, integrando os campi e a comunidade no desenvolvimento sustentável.

O projeto UMA – Universidade Meio Ambiente representa a consciência ambiental da UFSM, agrupando um conjunto de ações em prol de uma responsabilidade coletiva. Esse projeto pretende ser um alerta e um colaborador no desenvolvimento de atividades que busquem a valorização dos recursos renováveis, evitando o consumo excessivo. Além disso, pretende divulgar ações e projetos relacionados ao cuidado com o meio ambiente.

A UFSM é uma das Universidades mais comprometidas com o Desenvolvimento Sustentável
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030
UFSM

O campus sede da UFSM possui um consumo médio mensal de 100.000 m³, sendo que até 90% deste consumo é oriundo de poços artesianos, cujas bombas possuem um custo médio mensal de R$ 35.000,00, com energia elétrica e manutenção.

Os demais campi e outras unidades da UFSM possuem um consumo médio que varia de 15 a 20 mil m³/mês.

O campus sede da UFSM possui tem consumo anuais que ficam entre R$ 5 mi e R$ 6 milhões anuais, porém no ano de 2015 ocorreu um aumento do gasto, ultrapassando os R$ 9 milhões anuais. Isso pode ser explicado devido ao grande aumento das tarifas de energia elétrica nos últimos anos e, principalmente sobre o início da operação de muitos prédios que estavam em obras no campus, além do início de muitas grandes obras de expansão dos centros.

Além disto, o HUSM possui um consumo médio de R$ 250.000/mês e as outras unidades da UFSM localizadas na região de Santa Maria consomem em média  R$ 85.000,00 por mês. Já os campi de Palmeira das Missões, Frederico Westphalen e Cachoeira do Sul possuem, somados, um consumo estimado de cerca de R$70.000,00 mensais.

O consumo de papel na UFSM é marcado por uma rápida diminuição no consumo de papel branco, em detrimento ao aumento do consumo do papel reciclado, mais sustentável, de 2012 para 2013. Porém, já em 2014 o papel branco aumenta rapidamente, diminuindo o consumo do papel reciclado. Por outro lado, apesar da expansão da UFSM, com grande aumento de prédios, laboratórios, e número de alunos e servidores, o consumo de papel tende a se manter na mesma faixa, demonstrando assim uma diminuição na taxa anual de aquisição. Isso é, provavelmente explicado, pelo fato do aumento do uso de tecnologias digitais de tramitação de documentos, dentro outras.

Com relação ao consumo de copos descartáveis plásticos, desde 2013 temos um clara tendência de redução do consumo, nos dois tipos adquiridos pela UFSM, diminuindo o consumo em cerca de 30% em apenas 3 anos.

Copo descartável:

    • Para suprir sua mítica necessidade diária de 2 litros de água, uma pessoa precisaria consumir 16 copinhos de 125 mililitros por dia, quase 6 mil por ano. Ainda que fabricar os copos consuma 100 litros de água, eles servirão 730 litros – 732 em anos bissextos.
    • Mas a fabricação das embalagens provoca a emissão de 4,6 quilos de CO2 e outros gases responsáveis pelo aquecimento global. Só nos EUA, a fabricação, o transporte e a reciclagem de embalagens produzem gases de efeito estufa equivalentes aos de uma frota de 1,3 milhão de carros durante um ano.
    • Por fim, cada copinho demora pelo menos 100 anos para se decompor.

Copos, canecas ou xícaras reutilizáveis:

    • Lavar uma caneca de 200 mililitros por 5 segundos gasta 500 mililitros de água.
    • Logo, se os tais 2 litros por dia forem bebidos nessa caneca, será necessário lavar o copo 8 vezes, gastando quase 4 litros diários de água.
    • Ao longo de um ano, essa atividade terá consumido 1 460 litros de água – 1 464 em anos bissextos.

Copos plásticos PS e PP

Provenientes do refinamento do petróleo, os copos descartáveis plásticos são feitos a partir de uma de suas frações, a nafta, substância líquida muito parecida com a gasolina. A pegada ambiental do produto começa nesse momento, com o carbono sendo liberado durante o refino do petróleo; em seguida, entram para a conta a água, a eletricidade e o carbono liberado no processo de produção; o transporte; e o tempo de vida útil. A fabricação de copos de plásticos provoca a emissão de CO2 e de outros gases responsáveis pelo desequilíbrio do efeito estufa, uma das formas de contribuição humana para o processo de aquecimento do planeta (para conhecer os poluentes emitidos na atmosfera e como neutralizá-los, clique aqui).

Apesar de suas características físicas os tornarem totalmente recicláveis, os componentes envolvidos na produção destes copos são muito baratos, o que pode tornar a reciclagem mais cara que a própria produção de novos itens. Devido ao seu caráter extremamente leve (as cooperativas pagam os catadores por quilo recebido) e ao fato de ocuparem um volume muito grande para pouco peso, o retorno acaba sendo baixíssimo para catadores, cooperativas e recicladoras. Além disso, é um material que dificilmente chega às cooperativas limpo, o que pode prejudicar a reciclagem. Lavar os itens antes do seu descarte também não é uma solução sustentável, pois, além do gasto de água para sua lavagem, eles perderiam sua principal vantagem de praticidade (para saber mais sobre a reciclagem de copos plásticos, clique aqui).

É grave o problema, portanto, relacionado à falta de informação por parte da população quanto aos efeitos do descarte inadequado destes materiais, que ocasiona poluição ambiental, dentre outras a poluição dos oceanos, em prejuízo do ambiente aquático e da vida marinha, observando que as características de tais materiais determinarão sua permanência no ambiente por muito tempo, levando cerca de 100 anos para sua decomposição total.

Copos de papel

Pode parecer surpreendente, já que associamos papel com sustentabilidade, mas os muitos copos descartáveis não são feitos de papel reciclado – a maior parte deles é feita de papel virgem. Existem duas razões para isso: uma delas é que, por motivos de higiene, órgãos reguladores não permitem que material reciclado entre em contato direto com comidas e bebidas; a outra é que o papel reciclado não consegue suportar, sozinho, o armazenamento de líquidos.

Durante o processo de fabricação, os copos usualmente são revestidos com uma resina plástica chamada polietileno. Esse policarbonato ajuda a manter as bebidas aquecidas e impede que o papel absorva líquidos ou que eles vazem. A necessária aplicação da resina plástica, no entanto, torna complexo o processo de reciclagem do copo e exclui sua biodegradabilidade. Ou seja, cada copo de papel que possui essa resina terá seu destino, na melhor das hipóteses, em aterros sanitários. A impossibilidade de sua reciclagem imporá o imediato processo de decomposição em tais ambientes e conseguinte liberação de metano, um gás que contribui para o desequilíbrio do efeito estufa.

Copos plásticos EPS (ISOPOR)*

O impacto ambiental do isopor é relevante apesar de sua reciclabilidade. Basicamente, ele apresenta o mesmo problema de reciclagem que os copos plásticos descartáveis tradicionais, ou seja, por ser leve, é necessária uma quantidade grande do material para torná-lo economicamente atraente, o que traz como consequência o maior volume, dificultando sua logística. Com isso, os coletores de materiais recicláveis o evitam, conferindo preferência a outros tipos de material que lhes tragam maior retorno. Pode ser lavado e reutilizado, mas infelizmente, na prática, isso dificilmente acontece. 

Não é biodegradável, é resistente à fotólise, ou à quebra dos materiais por fótons (ação da luz). Tudo isto combinado à leveza e à sua característica de flutuar determina, nos casos de descarte inadequado, determina riscos associados à sua acumulação em leitos de rios, costas e mares do mundo.

* Não temos dados sobre o consumo destes tipo de copos descartáveis na UFSM.

Em contraponto, estudo elaborado pela ACV Brasil, consultoria em sustentabilidade especializada na técnica da avaliação do ciclo de vida de produtos, aponta que copos plásticos apresentam melhor performance no uso de água e energia. O estudo teve como objetivo a comparação entre o de copo de cerâmica reutilizável (200 ml e 190 g), o copo de vidro reutilizável (200 ml e 115 g), o copo plástico PP reutilizável (200 ml e 20 g) e copo PP descartável (200 ml e 1,88 g) – na análise, levou-se em conta o uso no ambiente corporativo, em que cada descartável foi utilizado duas vezes antes do descarte e em que os reutilizáveis foram também utilizados duas vezes antes da lavagem. Para a limpeza manual, estimou-se o uso de 1,2 L a 1,7 L de água por copo lavado manualmente (consumo direto). Dentre as conclusões alcançadas, destacam-se: o fato de que copos descartáveis consumiram menos água desde sua produção até seu descarte e reciclagem que os copos reutilizáveis, indicando que, para estes últimos, a água utilizada na lavagem representa em média 99% da água total de seu ciclo de vida; que a energia utilizada na lavagem mecânica dos reutilizáveis (máquinas de lavar louças) é aproximadamente 2,4 vezes maior que a energia utilizada no ciclo de vida dos copos descartáveis; maior impacto ambiental no uso de copos reutilizáveis com lavagem manual frente ao uso dos copos descartáveis. O trabalho atesta que a diferença de desempenho entre os copos plásticos reutilizáveis lavados mecanicamente e os copos descartáveis apresenta-se muito pequena para uma afirmação conclusiva em uma avaliação de impactos ambientais totais do ciclo de vida.

É um resultado importante, que quebra paradigmas instalados na percepção dos consumidores. É preciso aguardar novos estudos que possam contemplar também os descartáveis plásticos à base de poliestireno PS, ainda o material de maior uso em nosso cotidiano para tais fins, a também consideração do descarte após uma única utilização e o efeito da não reciclagem da maior parte do material descartável, assim como sua indevida dispersão no meio ambiente, infelizmente realidade com a qual nos deparamos.

Geralmente, a fabricação de reutilizáveis pode gerar impacto ambiental superior ao dos copos descartáveis. No entanto, o impacto diminui com o tempo em que o copo é reutilizado.

Todo reutilizável tem um ponto em que se torna mais ambientalmente amigável que o descartável. Após 24 usos, uma caneca de aço inoxidável quita seu impacto com relação a alguns tipos de copos descartáveis, se analisarmos que um copo ou xícara reutilizável de cerâmica ou vidro pode ser reutilizado infinitas vezes, além do fato de que pode ser limpo com pouco gasto de água, seu uso se torna muito mais vantajoso, num curto prazo.

Além disso, a reutilização de copos e canecas ajuda o bolso, tanto do consumidor, quanto do negócio. Segundo um estudo feito pela Starbucks, a empresa conseguiu economizar um milhão de dólares por ano ao implementar os reutilizáveis

 

Ou seja, beber água em um recipiente reutilizável causa menos danos ao planeta.

 

Fontes  (referentes a Copos Descartáveis x Canecas (Xícaras)):

http://meumundosustentavel.com/noticias/copo-de-plastico-ou-caneca/

http://www.ecycle.com.br/component/content/article/67-dia-a-dia/3475-copo-copinhos-descartavel-descartaveis-cafe-agua-uso-casa-trabalho-escritorio-empresa-ou-substituir-caneca-garrafa-reutilizavel-papel-vidro-plastico-ceramica-qual-melhor-opcao-alternativa-ecologica-problema-lixo-residuos-poluicao-impacto-saude-meio-ambien.html

Conscientiza RU

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