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Coleta Seletiva Solidária completa dois anos de funcionamento

Errata: Mais cedo, a matéria afirmava que o lucro dos resíduos sustentava parte das atividades da coleta, o que está incorreto. A UFSM banca todo o processo. A matéria já está corrigida.Hoje, dia 6 de junho, a Coleta Seletiva Solidária completa dois anos de funcionamento na UFSM. Idealizada pela professora Marta Tocchetto, a coleta é associada com diversas associações que recebem o lixo coletado (ARPS, ASMAR, Noêmia Lazzarini e ARSELE). Cerca de 40 famílias de baixa renda, que dependem do trabalho nas associações, são beneficiadas com o projeto.



Errata: Mais cedo, a matéria afirmava que o lucro dos resíduos sustentava parte das atividades da coleta, o que está incorreto. A UFSM banca todo o processo. A matéria já está corrigida.

Hoje, dia 6 de junho, a Coleta Seletiva Solidária completa dois anos de funcionamento na UFSM. Idealizada pela professora Marta Tocchetto, a coleta é associada com diversas associações que recebem o lixo coletado (ARPS, ASMAR, Noêmia Lazzarini e ARSELE). Cerca de 40 famílias de baixa renda, que dependem do trabalho nas associações, são beneficiadas com o projeto.

A coleta dos resíduos recicláveis ocorre nas segundas-feiras, quartas e sextas em toda a Universidade. São 64 pontos de coleta, que podem ser vistos especificamente aqui. Semanalmente, em sistema de rodízio, uma destas Associações recebe, segrega e comercializa os materiais recicláveis oriundos da coleta seletiva. Uma equipe trabalha constantemente no aperfeiçoamento do processo da coleta, incluindo professores dos cursos de Engenharia Sanitária e Ambiental, Zootecnia e Tecnologia em Gestão Ambiental; alunos dos cursos de Engenharia Sanitária e Ambiental e Tecnologia em Gestão Ambiental; membros da PROINFA e funcionários da Sulclean.

O projeto já inspirou até mesmo trabalhos acadêmicos, como é o caso de Fernanda Tamiozzo, que pesquisa sobre resíduos sólidos em seu mestrado – sob orientação da professora Andressa Silveira.  Fernanda revela que os materiais coletados durante a pesquisa são identificados conforme seu potencial de reciclagem para a coleta seletiva.

Porém, muitas vezes, a mistura de resíduos atrapalha as pesquisas: “Por meio da caracterização quali-quantitativa dos resíduos sólidos gerados pelo Centro de Tecnologia (CT) observou-se que o maior desafio envolve a principal etapa do sistema de gerenciamento: a segregação na fonte. O elevado percentual de mistura dos resíduos sólidos dificulta o processo de caracterização e reduz a recuperação de uma ampla variedade de materiais, principalmente plásticos, papéis/papelão, metais e resíduos orgânicos. A presença de resíduos específicos como de construção civil, eletrônicos e laboratoriais nos resíduos recicláveis e comuns indica que o descarte desses materiais precisam ser esclarecidos para a comunidade acadêmica com base nos procedimentos padronizados adotados pela instituição.”, explica Fernanda.

Marilise Mendonça Krügel, coordenadora do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, menciona que apesar dos avanços, muitas pessoas ainda colocam seus resíduos nas lixeiras erradas: “É fundamental que todos reflitam sobre os destino dos resíduos gerados no seu dia-a-dia. Uma garrafa PET, uma long neck, um caderno, um jornal, uma embalagem de shampoo, nada desaparece. Você consome, produz o resíduo e tem o dever de destiná-lo corretamente. É uma questão de educação, de saneamento, de cidadania e de uso racional dos recursos naturais. Quando as pessoas não tem este entendimento a eficiência e a qualidade da coleta seletiva ficam severamente comprometidas. A coleta seletiva é solidária, é coletiva, é participativa, é minha e também é sua.”

A Coleta Seletiva Solidária cumpre o Decreto-Lei 5.940/2006, que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos selecionadores de materiais recicláveis. Para o professor do curso de Zootecnia Everton Behr, a UFSM tem que ser referência na área do meio-ambiente: “Não podemos ser apenas teóricos com relação às questões ambientais. Temos a obrigação de dar o exemplo. Ensinar pelo exemplo. Quem sabe assim, mais municípios se inspirem para fazer uma coleta seletiva ampla e eficiente. Muitos já conseguiram, mas na nossa região ainda estamos bastante atrasados.”

A equipe da coleta já produziu um vídeo detalhando o processo:

 

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