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Resíduos perigosos: O que são e como lidar da maneira correta



Por Caroline Siqueira | Bolsista de Jornalismo 

De acordo com a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, estabelecida pela lei 12.305/10, os resíduos são todo material , substância, objeto, ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade. A NBR 10.004/2004 classifica os resíduos entre Não Perigosos e Perigosos. Os não perigosos são aqueles comuns ao nosso cotidiano (papel, vidro, etc.), já os perigosos são aqueles que oferecem riscos potenciais ao meio ambiente. Eles podem ser: inflamáveis, corrosivos, tóxicos, reativos, cancerígenos, teratogênicos (podem prejudicar fetos e embriões) e mutagênicos (potencial para mutações genéticas).

Alguns dos resíduos considerados perigosos são:

  • Pilhas e baterias (sua composição apresenta metais que em contato com a natureza podem causar inúmeros malefícios);
  • Lâmpadas fluorescentes (dentro de seu vidro, há mercúrio, metal pesado que intoxica animais e pessoas);
  • Produtos radioativos (podem causar câncer, intoxicações e alterações genéticas);
  • Produtos químicos (apresentam uma variedade de riscos, podendo apresentar níveis de inflamabilidade, corrosividade e até reatividade, quando uma substância reage com outra, podendo gerar resultados desastrosos);
  • Material hospitalar (de alto risco, pois apresentam material genético de várias pessoas e pode contribuir para a disseminação de uma infinidade de doenças);
  • Restos de tinta (a maioria apresenta graus altos de inflamabilidade);
  • Agrotóxicos (os resíduos e embalagens destes são tóxicos e contaminam o solo, a água, intoxicam animais e pessoas);
  • Entre outros.

A destinação desses resíduos é diferenciada, porque se mal dispostos, podem causar danos irreversíveis ao meio ambiente, contaminando o solo e chegando aos lençóis freáticos. A população também é afetada, podendo contrair doenças e intoxicações por metais pesados presentes na composição desses resíduos.

Então, a saída encontrada pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos é que haja uma logística reversa, ou seja, a responsabilidade da destinação final do resíduo é do próprio produtor do bem. No entanto, para que isso ocorra é necessária a colaboração de todos os envolvidos no ciclo de vida do produto para que seu descarte não traga impactos negativos. Para tanto, existem postos de coleta de resíduos perigosos em diversas instituições e a contratação de transportadoras especializadas para os levarem a lugares aptos para recebê-los.

Geralmente, as instituições terceirizam serviços de coleta de resíduos perigosos, como é o caso da UFSM. A empresa Stericycle é a atual responsável por esse processo na Universidade Federal de Santa Maria, contratada por licitação desde 2013 para a realização desse serviço. Os resíduos perigosos dos laboratórios, por exemplo, recebem um tratamento minucioso: eles são embalados em sacos laranjas e são condicionados em um ambiente adequado até que haja seu transporte para seus locais de destinação final.

Os prédios 13, 17 e 18 do Centro de Ciências Naturais e Exatas são pontos de entrega de resíduos eletrônicos. Além disso, o UMA também tem um ponto de entrega voluntária, onde você pode descartar seus eletrônicos para que eles possam ter a destinação correta e não poluírem o meio ambiente.

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