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36º Festival Internacional de Inverno da UFSM • Professores

 

Anastasia Petrunina (Violino)

Anastasia Petrunina foi ouvida em todo o mundo se apresentando em salas de prestígio como o Carnegie Hall e o Grande Salão do Conservatório de Moscou, bem como fazendo turnês e dando masterclasses na Rússia, França, Estados Unidos, Brasil, Croácia, Hungria, Itália, Espanha, Suécia e China. Suas próximas apresentações incluem apresentações em festivais na França e na Itália.

Petrunina foi concertista convidada para a Grande Inauguração da Xian Opera House (China, 2017) e liderou as Orquestras Sinfônicas Saratov, Xian, Guiyang e Hilton Head. Colaborou com maestros como Valeriy Gergiev, John Williams, Robert Spano, Reinbert de Leeuw, Yoel Levi, Yuri Bashmet e Peter Oundjian.

Foi solista destacada com a Orquestra Sinfônica Novaya Rossiya, a Orquestra Sinfônica do Estado de Saint-Petersubrg, a Orquestra de Câmara de Yale, a Sinfônica de Câmara do Norte da Geórgia e a Orquestra de Câmara ARCO. Ela gravou a música para a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Sochi em 2014 e se apresentou para o Presidente da Rússia, Vladimir Putin em vários eventos oficiais.

Apaixonada pela música nova e por compositores vivos, Petrunina encomendou várias obras que ocupam um lugar especial no seu repertório de concertos. Anastasia faz parte do ViMaDeAn Duo, estabelecido em 2010 com seu marido Denis Petrunin, que é o principal timpanista da Sinfonia Augusta.

Nascida na Ucrânia, Anastasia começou seus estudos de violino aos seis anos de idade, na Rússia. Recebeu seu diploma de bacharel no Conservatório de Moscou e em 2010, ela se formou na Escola de Música de Yale.

Anastasia Petrunina é atualmente a concertina da Sinfonia Augusta.


Emerson de Biaggi (Viola)

Possui graduação em Bacharelado em Música pela Universidade de São Paulo (1998), mestrado em Master of Musica in String Performance – Boston University (1992) e doutorado em MUSIC – University of California (1996). Atualmente é professor de viola e música de Câmara no Departamento de Música do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas e vice-presidente da ABRAV (Associação Brasileira de Violistas). Tem experiência na área de instrumentos de cordas, com ênfase em viola erudita, atuando principalmente nos seguintes temas: viola, quartetos de cordas, música brasileira – séc. XX, interpretação histórica.


Hugo Pilger (Violoncelo)

Doutor em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), é natural de Porto Alegre. Iniciou seus estudos de violoncelo na Fundarte de Montenegro, RS, com Milton Bock. Em 1987 passou a estudar no Rio de Janeiro com Marcio Malard e em 1994, formou-se com Alceu Reis no Bacharelado em Instrumento—Violoncelo da UNIRIO, onde concluiu seu Mestrado em Música em 2012. Como solista, se apresentou à frente de várias orquestras: Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Ouro Preto, Orquestra Sinfônica Nacional, Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre outras. Realizou turnês em diversos países da Europa, América do Sul e do Norte. Em 2006 fez a estreia no Brasil de “Tout un Monde Lointain”, para violoncelo e orquestra, do francês Henri Dutilleux, e em 2009 a estreia sul-americana do concerto para violoncelo e orquestra “Pro et Contra” do estoniano Arvo Pärt. É primeiro violoncelo da Orquestra Petrobras Sinfônica, membro do Quarteto Radamés Gnattali e professor da classe de violoncelo da UNIRIO. Com a pianista Lúcia Barrenechea lançou o CD duplo, DVD e BluRay intitulado Presença de Villa-Lobos na Música Brasileira para Violoncelo e Piano, gravação que contém o primeiro registro do violoncelo que pertenceu ao compositor Heitor Villa-Lobos, um Martin Diehl de 1779, projeto que ficou entre os três finalistas do Prêmio da Música Brasileira de 2015. É autor do livro “Heitor Villa-Lobos, o violoncelo e seu idiomatismo”. Em 2016 gravou o CD solo intitulado Hugo Pilger interpreta Ernani Aguiar.


Milton Masciadri (Contrabaixo)

Masciadri impressionou plateias em três continentes com o seu virtuosismo e sua musicalidade no contrabaixo. Filho de terceira geração de uma família de executantes deste instrumento, nascido em Montevidéu – Uruguai iniciou seus estudos com o pai. Em 1982 foi para os Estados Unidos onde realizou seus estudos de mestrado e doutorado sob orientação de Gary Karr, Julius Levine e Lawrence Wolfe. Como solista, apresenta-se frequentemente com orquestras do Brasil, Uruguai, Espanha, EUA, Itália, Alemanha e outros países da Europa.

Participa como professor convidado em diversos festivais de música nos Estados Unidos e Europa. O seu entusiasmo pelo repertório contemporâneo, fez com que tocasse, em primeira audição, várias obras escritas para ele de compositores americanos. É professor de contrabaixo na Universidade da Geórgia (EUA) e “Acadêmico” da Sociedade Filarmônica de Bolonha na Itália, a mais antiga escola de música da Europa. Em 1998 foi designado “UNESCO Artist for Peace”.


Mônica Lucas (Clarinete)

Graduou-se em música na Universidade de São Paulo e especializou-se na interpretação da música antiga (flauta-doce e clarinetas históricas) no Conservatório Real de Haia, Holanda. Concluiu seu doutorado em musicologia histórica na UNICAMP. É professora livre-docente do Departamento de Música da ECA-USP, sendo responsável pelos cursos de História da Música, História da Ópera e Retórica Musical.

Seu trabalho acadêmico-musical envolve a pesquisa e a reflexão sobre gosto e estilo no repertório do séc. XVIII e inclui, além da prática musical, a autoria de livros e artigos. É diretora artística de Eos – Conjunto de Música Antiga da USP. O grupo, que inclui parcerias acadêmico-musicais com intérpretes de música antiga da Argentina, do Uruguai e do Chile, foi responsável pela estreia sul-americana de obras canônicas, como as Sinfonias 3 “Eroica” e 5 de Beethoven.


Cláudia Oliveira (Percussão)

Compositora/Percussionista Fundadora e Diretora Artística no TACAP Percussão.

Original de Belém/Pará, Cláudia tem sido uma força importante no Brasil, na expansão do repertório para percussão, tanto para solo como para música de câmara, sendo muito destas obras dedicadas a ela por compositores latino-americanos.

1° prêmio do Concurso “Música Criativa” em Londrina (Br.), reconhecimento de Ensino Musical na Fundação “Carlos Gomes” em Belém (Br.); reconhecimento de Ensino Musical no Centro Nacional de las Artes em México (Mx.). Foi integrante do grupo PIAP (1990 a 1993) no Brasil, e do quarteto de percussão “TAMBUCO” no México (1997 a 2002), gravando quatros CDs, e participando de inúmeros concertos em festivais por todo o mundo.

Durante toda a carreira como percussionista, Cláudia obteve inúmeros prêmios e reconhecimentos nacionais e estrangeiros dentre eles o 1° prêmio no I Concurso  Internacional “Jovens Solistas” da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Br.); De 2002 até 2007, Cláudia viveu na França onde lecionava percussão mantendo uma ativa carreira como solista, sendo convidada em 2005 pela Embaixada Brasileira em Paris, a realizar um concerto e representar o seu país no ano do Brasil na França.

Em 2021, como diretora artística e intérprete do TACAP Percussão, Cláudia com o respectivo grupo, foram finalistas do concurso PAWC, realizado na Itália.


Antônio Marcos Cardoso (Trompete)

Professor de Trompete da Universidade Federal de Goiás. Por vinte anos, ocupou a posição de Primeiro Trompete da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo e a cadeira de Professor de Trompete da Faculdade de Música do ES, onde cursou o Bacharelado em Trompete. Na UNIRIO, sob orientação do Prof. Nailson Simões, adquiriu os títulos de Mestre e Doutor em Música (Práticas Interpretativas). Professor substituto na UFMG, de 2003 à 2005.Como solista, apresentou os concertos para trompete de Haydn, Neruda, Arutjunian, Handel, Bach, Copland, Ketting, DUDA, Harry James e Curnow, sob a regência dos maestros Helder Trefzger, Leonardo David, Modesto Flávio, Marcos Arakaki e Isaac Karabtchevsky. Realizou recitais em diversas cidades do ES, na cidade do Rio de Janeiro, Goiânia, Brasília, Florianópolis, Joinville, Uberlândia, Cidade de Goiás, Recife, João Pessoa, Manaus, Lisboa, Paredes, Vila Nova de Gaia e Santiago de Compostela. Nos Estados Unidos apresentou recitais com o Duo Galama-Cardoso, no The New England Conservatory of Music, em Boston, na Memphis University na cidade de Memphis, Tenessee, Pikeville CollegeCampbellsville University, na University of Kentucky e no Centre College – no estado do Kentucky, na Brazil-America Tour’09. Em 2019 realizou a Turnê Brasileirissimo como Duo Cardoso-Teixeira na Cidade do México, Guadalajara e Morélia, no México. Membro fundador do Brazilian Trumpet Ensemble e coordenador do grupo Trompetes do Cerrado, com apresentações nas conferências anuais da International Trumpet Guild, em 2014, 2015, 2017, 2018 e 2019, nos EUA.


Paulo C. Chagas (Composição)

É professor de composição na Universidade da Califórnia, Riverside. Criou mais de 180 obras para orquestra, música de câmara, eletroacústica, audiovisual e multimídia. Suas obras resultaram de inúmeras encomendas e têm sido aplaudidas nos Estados Unidos, Europa, Rússia, Ásia e Brasil. Chagas desenvolve um amplo trabalho de pesquisa em semiótica, filosofia, eletroacústica e tecnologia musical. Seu livro Unsayable Music (Leuven University Press, 2014) apresenta reflexões teóricas, críticas e analíticas sobre temas-chave da música contemporânea. Recentemente, editou o livro Sounds from Within: Phenomenology and Practice (Springer, 2021). Chagas recebeu vários prêmios internacionais, incluindo recentemente a prestigiosa bolsa de pesquisa da Fulbright.

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Tatiana Catanzaro (Composição)

Tatiana Catanzaro tem dupla formação em Composição e Musicologia, é Doutora em Música e Musicologia pela Universidade de Paris IV – Sorbonne, na França, com a pesquisa “A Música Espectral Face aos Aportes Tecnocientíficos”, e atualmente ocupa o posto de professora de Composição e Novas Tecnologias no Departamento de Música da UnB. Nessa instituição, dá continuidade às investigações sobre Metodologias de Análise Musical Baseadas em Psicoacústica, Neurociência e Ciência Cognitivas, iniciadas durante o Pós-Doutorado realizado em cotutela entre o Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora (NICS/Unicamp) e o Institut de Recherche et Coordination Acoustique/Musique (Ircam—Paris), com financiamento da FAPESP. Como compositora, após graduar-se pela USP, obteve o diploma de Composição do Conservatoire de Musique à Rayonnement Départementale d’Aulnay-sous-Bois (França) e realiza o Curso de Informática Musical no Ircam. Tem colaborado, nesses últimos anos, com grupos como Itinéraire, Alternance, Télémaque, Cairn, Camerata Aberta, Bachiana Filarmônica, entre outros.

Suas peças foram registradas em CDs por artistas como Karin Fernandes, Lídia Bazarin e Joana Holanda, e por grupos como Percorso Ensemble Ensemble Música Nova.


Ricardo de Mello (Violão)

Ricardo Camponogara de Mello é Doutor em Performance/Violão pela University of Arizona, financiado pela CAPES. Mestre em Música – Execução/ Violão, pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal da Bahia, financiado pelo CNPq. Com apoio da Asociación de Universidades Grupo Montevideo, realizou cursos de Violão e Música de Câmara, na Universidad Nacional del Litoral, Argentina. É Bacharel em Violão pela Universidade Federal de Santa Maria. No ano de 2012 trabalhou como professor visitante na University of Arizona, EUA. Como parte de seus registros fonográficos, destaque para o CD intitulado Concertos Brasileiros – 2013, onde atuou como solista, regente e arranjador. No que se refere à performance, tem atuado como solista em diversos países, com premiações recebidas nos EUA. Desenvolve também, atividades ligadas à pesquisa, com livros e artigos publicados pela EDUFBA, ANPPOM, International Symposium on Performance Science /Royal College Of Music e European Association of Conservatories, dentre outros.  Desde 2009 é professor de Violão do Curso de Música da Universidade Federal da Bahia, e Coordenador da Orquestra de Violões da UFBA.


Alexandre Dossin (Piano)

Pianista brasileiro radicado nos Estados Unidos, Alexandre Dossin recebeu o Primeiro Prêmio no Concurso Internacional de Piano Martha Argerich, em Buenos Aires. Martha Argerich, presidindo o jury, declarou que suas apresentações durante o concurso foram “magnificas, com extrema sensibilidade e verdadeira virtuosidade”. Foi também premiado no “Grand Prix Maria Callas”, na Grécia, e “Mozart International Piano Competition” em Salzburg.

Alexandre Dossin é diplomado no Conservatório Tchaikovsky de Moscou e Doutor em Piano na Universidade do Texas. Sua discografia inclui 20 CDs com obras de Liszt, Prokofiev, Kabalevsky, Krieger e Bernstein, entre outros. Também é editor da Schirmer, com várias publicações de Tchaikovsky, Liszt, Rachmaninov e Prokofiev. Em 2021 Schirmer lançará internacionalmente sua edição e gravação do ciclo das sonatas de Mozart

Em 2015 foi um dos somente 14 professores premiados com o Fund for Faculty Excellence Award na Universidade de Oregon, o mais importante prêmio desta instituição, reservado somente a professores que se destacam internacionalmente em suas áreas.

Atualmente é professor titular e diretor do departamento de piano na Universidade de Oregon, e professor de piano no Conservatório de Melbourne (Austrália).  Em 2015 foi eleito Vice-Presidente da American Liszt Society e em 2016 nomeado “International Steinway Artist,” quando seu nome foi incluído em uma lista seleta de pianistas internacionais honrados com esta honra.

www.dossin.net


 

Romeu Rabelo (Fagote)

Fagotista e contrafagotista da OSESP desde 2012, Romeu Rabelo é natural de Tiradentes. Aos 6 anos iniciou seus estudos e música com Anizabel Rodrigues e Tadeu Nicolau. Graduou-se em Fagote na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe de Mauro Mascarenhas, e concluiu o mestrado em Performance sob orientação do Dr. Fausto Borém.

Atuou como músico das orquestra Filarmônica e Sinfônica de Minas Gerais e foi solista da Orquestra de Ouro Branco, da Orquestra de Câmara SESIMinas e da Orquestra do Festival de Música de Santa Catarina.

Lecionou fagote na Universidade Federal de Minas Gerais, na Universidade do Estado de Minas Gerais, no projeto Neojiba, no Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora e na Semana da Música de Ouro Branco. Integra o Quarteto de Fagotes da OSESP e o Trio Madeiras.


Marcos Flávio (Trombone)

Professor da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde exerce intensa atividade didática como professor de Trombone, Práticas Interpretativas do Choro e Coordenador do Coral de Trombones e Tubas da UFMG.

É professor convidado de vários festivais de música dentro e fora do país. Membro da ITA (Internacional Trombone Association) e da ABT (Associação Brasileira de Trombonistas). Tem apresentações registradas no Clube do Choro de Paris (FRA), Buenos Aires (ARG), Madri (ESP), Montevidéu (URU), Clube do Choro de Brasília (DF), Expomusic – Yamaha (SP), Clubes do Choro de Belo Horizonte, Betim e Juiz de Fora (MG), Projeto Minas ao Luar (SESC – MG), dentre outros. Já se apresentou com várias orquestras, dentre elas as Filarmônicas de Minas Gerais e Espírito Santo, Sinfônicas de Minas Gerais, da UFPB e UFMG e Bandas Sinfônicas da UFMG, da Cidade de Natal (RN), Betim(MG) e FAMES (ES) como solista ou músico convidado.

Já dividiu o palco com músicos como Maria Schneider (EUA), Frank Sinatra Jr.(EUA), Bil Allread (EUA), Jeff Rupert (EUA), Rosa Passos, Gal Costa, Ivan Lins, Rafael Rocha, Chico Amaral, Ronaldo do Bandolim, Zé da Velha, Joel Nascimento, Vitor Santos, Henrique Cazes, Silvério Pontes, José Milton Vieira, Cléber Alves, Wilson das Neves, Monarco, Nelson Sargento, Radegundis Feitosa, Hamilton de Holanda, Carlos Malta, Mauro Rodrigues, Ramon Braga, José Paulo Becker, Nilsinho Amarante, Dudu Braga, Juarez Moreira, Nivaldo Ornelas, Silvio Carlos, Teco Cardoso, Toninho Horta, dentre outros.

Participa dos grupos Trombominas, Jazz Mineiro Orquestra, Flor de Abacate, Choro de Minas, Happy Feet Jazz Big Band, Zé da Guiomar e Copo Lagoinha. Além das várias participações como músico convidado em Cds e Dvds de vários artistas e orquestras tem três Cds solo e um DVD: “Chorobone” (2005), “Trombones Geraes” (2007), “Coletânea” (2015) e o DVD “Choro de Minas ao Vivo” (2016).

Marcos Flávio usa Trombone Yamaha Xeno YSL- 882OR.


Magda Dourado Pucci (Educação Musical)

Musicista (arranjadora, compositora e intérprete) além de pesquisadora da música de vários povos há mais de 20 anos. Dirige e produz o MAWACA, desde sua formação, grupo que recria músicas de diferentes tradições do mundo tendo já realizado turnês na Espanha, Alemanha, China, Portugal, Bolívia e Grécia e França. Produziu seis CDs e quatro DVDs do Mawaca além de CDs de outros artistas.

É formada em Regência pela ECA-USP. Estudou música popular no Espaço Musical e jazz na Manhattan School of Music em Nova York, além de ter participado de várias oficinas com mestres de diversos lugares do mundo. Durante a turnê do grupo Mawaca à Amazônia, Magda vem realizando intercâmbios com grupos indígenas como Huni-Kuin (AC), Paiter Suruí (RO), Comunidade Bayaroá (AM), Kayapó (PA) e Kaiowa (MS).

Em 2009, conquistou seu mestrado em Antropologia pela PUC-SP tendo apresentado projeto sobre a Arte Oral Paiter Suruí de Rondônia sob orientação das Dras. Carmen Junqueira e Betty Mindlin. É doutora em Artistic Research pela Universidade de Leiden, Holanda.

Magda Pucci publicou diversos livros de educação musical e para crianças tais como: “Outras terras, outros sons”, “De todos os cantos do mundo” e “Contos Musicais” em parceria com Heloisa Prieto; “A Floresta Canta” ; “A Grande Pedra” , “Cantos da Floresta”, em parceria com a educadora musical Berenice de Almeida.

Tem ministrado cursos e oficinas de músicas do mundo e cultura indígena desde 2000, em diversas instituições. É também pesquisadora convidada na Faculdade de Educação da UNICAMP e na Pós-Graduação em Artes no Instituto Singularidades e na Escola de Artes e Música de Curitiba.


Abel Rocha (Mesa Redonda)

Foi diretor artístico do Teatro Municipal de São Paulo e regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal nos anos de 2011 e 2012.

Abel Rocha é um especialista em ópera cuja dedicação a este gênero não o afastou de outras formas do fazer musical. Pelo contrário: sua posição de destaque no cenário brasileiro se deve justamente a uma atuação versátil e diversificada, tendo assinado a direção musical de diferentes espetáculos cênicos, tais como balés e peças de teatro, além de uma marcante passagem pela música popular, em diversos shows e musicais.

Com intensa atuação no universo operístico, foi o responsável pela regência e direção musical de títulos dos mais importantes compositores do gênero, do barroco de Monteverdi à modernidade de Schönberg e Debussy, passando por Händel, Purcell, Mozart, Rossini, Donizetti, Ricci, Verdi, Bizet, Puccini, Leoncavallo e Menotti. Realizou as estreias mundiais de títulos brasileiros como Anjo negro, de João Guilherme Ripper, Brasil outros 500, de Toquinho e Millôr Fernandes, e A tempestade de Ronaldo Miranda, tendo trabalhado ainda como diretor de voz e maestro residente da Cia. Brasileira de Ópera.

Em sua atividade como regente orquestral, nos últimos anos Abel Rocha conduziu diversos programas sinfônicos, à frente das mais importantes orquestras brasileiras, tais como a Sinfônica Brasileira (OSB), Sinfônica de Porto Alegre, Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (Brasília), entre outras. Em 2010, estreou como regente convidado frente à Orquestra Sinfônica do SODRE, de Montevidéu.

Entre 2004 e 2009 foi diretor artístico e regente titular da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, com a qual empreendeu um profundo trabalho de reestruturação artística e administrativa. Frente à Banda Sinfônica, Abel Rocha produziu quatro CDs (dois dos quais ainda por serem lançados) e o DVD “Reis do Riso”Dirigiu ainda diversos balés, como as estreias brasileiras de Copélio, o mago (coreografia de Marcia Haydée) e Viva Rossini, frente à Orquestra Sinfônica do Paraná e Balé Teatro Guaíra.

A atuação de Abel Rocha no universo cênico completa-se com a direção de diversos shows e peças de teatro. Como regente e arranjador para música popular, regeu shows com Airto Moreira, Wagner Tiso, Egberto Gismonti, Zizi Possi, Naná Vasconcelos, Fortuna, Chitãozinho e Xororó, Alexandre Pires, Edson Cordeiro, Fabio Jr. e Toquinho, dentre diversos outros nomes da música popular brasileira.

Abel Rocha recebeu diversos prêmios, entre os quais o de Melhor Regente Coral nos anos de 1987 e 1995, conferidos pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), o 1º lugar no VIII Concurso Nacional de Corais do Rio de Janeiro, em 1982, e o 3º lugar no Concurso Nacional de Corais de São Paulo, em 1996.

Foi professor e regente em diversos festivais de música, tais como Campos do Jordão, Londrina, Maringá, Curitiba e Santa Catarina. Atualmente é professor de regência da UniFIAM/FAAM e do Instituto de Artes da Unesp.

Formado pela Unesp, Abel Rocha realizou especialização em regência de ópera na Robert-Schumann 

usikhochschule de Düsseldorf, Alemanha, tendo posteriormente obtido seu doutorado pena Unicamp a partir da pesquisa sobre a interpretação moderna da ópera L’Orfeo, de Claudio Monteverdi. Durante seus anos de formação foi orientado por Hans Kast, Roberto Schnorrenberg e Eleazar de Carvalho.

www.abelrocha.com.br


Dimitri Cervo (Mesa Redonda)

Natural de Santa Maria, RS, aos 14 anos apresentava ao piano as suas primeiras composições em público. Começou a destacar-se nacionalmente em 1995, quando Abertura e Toccata recebeu o 1º. prêmio no Concurso de Obras Orquestrais do XV Festival de Londrina.

Lançou dois CDs individuais, “Toronubá” e “Música Sinfônica” , além de obras registradas em CDs de diversos grupos e artistas. Sua discografia lhe trouxe a conquista de cinco Prêmios Açorianos, nas categorias de melhor CD e melhor compositor clássico.

Seus principais estudos musicais de piano, composição e regência se deram nas cidades de Porto Alegre (UFRGS), Seattle (University of Washington),  Siena (Accademia Chigiana) e Salvador (UFBA). Graduou-se em piano na UFRGS (Dirce Bauer Knijnik), e realizou os cursos de composição (Franco Donatoni) e de música para cinema (cEnnio Morricone), na Accademia Chigiana de Siena, Itália.

Entre 1996 e 1998 viveu e estudou em Seattle, em etapa de seu doutoramento na UFRGS, e seu contato com o Minimalismo norte-americano se aprofundou. A partir de 1997 começou a desenvolver uma estética pessoal, fundindo elementos da música brasileira com feições do Minimalismo. A partir de 2009 começou a desenvolver a Série Brasil 2010, um novo conjunto de obras para instrumentos solistas e orquestra de cordas, de câmara ou sinfônica.  

Em 1997, em Seattle assinou contrato com a freehand.com, tornando-se um dos pioneiros na publicação de partituras em formato digital na web. Nos EUA sua Pequena Suíte Brasileira recebeu o prêmio do júri e do público no V Aliénor Compositon Competition, tendo sido gravada e publicada. Em 2006 foi o compositor homenageado do 13º. Concurso de Piano do Conservatório de Ituiutaba (MG). Foi contemplado com a Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística para o desenvolvimento das primeiras obras da Série Brasil 2010. No StudioClio regeu a estreia das duas primeiras dessa nova série, sendo o Concerto para Violão também apresentado na XVIII Bienal do RJ. Ainda em 2009 criou a trilha sonora do premiado curta-metragem Mapa-Múndi de Pedro Zimmerman e teve sua obra Toronubá apresentada no programa Criança Esperança da Globo, com coreografia de Ivaldo Bertazzo.

https://dimitricervo.com.br


José Abrego (Oboé)

Professor de oboé na Escola de Artes Musicais e no Conservatório de Castella. Ábrego possui Mestrado Profissional em Artes com Ênfase em Oboé pela Universidade da Costa Rica e Bacharelado em Ensino de Música pela Universidade Nacional. A sua experiência como intérprete desenvolveu-se em orquestras, bandas sinfônicas, grupos de câmara e solistas a nível nacional e internacional. Hoje é membro do grupo Syntagma Musicum, especializado na interpretação do repertório colonial europeu e latino-americano dos séculos XVII e XVIII com o qual se apresentou em diversos festivais na Costa Rica e no exterior e em 2013 por sua trajetória e qualidade musical os tornou vencedores do Prêmio Nacional de Melhor Grupo de Música de Câmara.


Manfredo Schmiedt (Mesa Redonda)

Mestre em Regência pela Universidade da Geórgia (EUA) e graduado na mesma área pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Manfredo Schmiedt participou de cursos de regência na Alemanha, Holanda, Argentina, Estados Unidos e Brasil.

Estudou com renomados maestros como Eleazar de Carvalho, Roberto Duarte, Ernani Aguiar, Arlindo Teixeira, Hans van Homberg, Helmut Rilling, Jean Fournet, Mark Cedel, Melinda O’Neal e Yoel Levi.

Em virtude de seu destacado desempenho acadêmico recebeu duas importantes condecorações nos Estados Unidos: Pi Kappa Lambda Music Honor Society e Director’s Excellence Award. Foi regente convidado no High School Workshop promovido pela Universidade da Geórgia. Obteve, em duas oportunidades, o primeiro lugar no Concurso Jovens Regentes promovido pela Ospa. Em sua experiência como regente de coros, destacam-se seus trabalhos com o Coro Sinfônico da Ospa, Coral 25 de Julho de Porto Alegre e Coro de Câmara Ars Vocalis.

Foi, durante dois anos, regente assistente da Orquestra Sinfônica da Universidade da Geórgia (EUA) e, durante quatro anos, assistente do maestro Isaac Karabtchevsky na Ospa.

Como regente convidado tem atuado à frente das seguintes orquestras: Sinfônica do SODRE, Filarmônica de Mendoza Sinfônica Provincial de Rosário, Sinfônica da Universidade Nacional de San Juan, Petrobrás Sinfônica, Orquestra da USP, Filarmônica de São Caetano do Sul, Sinfônica Municipal de Campinas, Filarmônica do Espírito Santo, Orquestra de Câmara da Ulbra, Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, Orquestra de Câmara SESI-Fundarte, Filarmônica de Belgrado, Sinfônica da Rádio e Televisão e Sinfônica Albany.

Manfredo Schmiedt foi regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e, atualmente, conduz o Coro Sinfônico da Ospa.


Eduardo Pereira (Mesa Redonda)

Doutorando em Regência, Mestre em Performance Musical pelo Instituto de Artes da UNICAMP e com MBA em Gestão Estratégica pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo – FEA/USP, Eduardo possui uma vasta experiência no setor de entretenimento como maestro, diretor musical e arranjador. Dirigiu os espetáculos “Bravo Pavarotti”, “Rod Hanna in Concert”, “Queen Experience in Concert”, “Abba Experience in Concert”, “Pink Floyd Experience in Concert”, “Anime Live Show”, “Marconi Araújo 30 anos” e os musicais “New York, New York”, “A Bela e a Fera”, “A Pequena Sereia” e “A Bela Adormecida”.

Também dirigiu os Especiais de Natal da emissora de TV Rede Vida, o espetáculo “Musical Sinfônico” com a atriz Claudia Raia, e foi arranjador e assistente de direção musical de “Chaplin, O Musical“. Eduardo foi o maestro nas turnês do grupo vocal “Il Divo” e do tenor italiano Emanuele Servidio com a turnê “Dall’Itália con Amore“, no Brasil. Sempre transitando entre os espetáculos e a música de concerto, atuou como diretor artístico da Banda Sinfônica do Exército Brasileiro e nos últimos anos se apresentou junto a Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Sinfônica de Santo André, Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, Orquestra de Sopros Brasileira, entre outras.

Eduardo é coordenador pedagógico do projeto “Solar Musical”, que oferece ensino gratuito de artes para crianças de baixa renda no interior de São Paulo. Com uma forte atuação empreendedora, elaborou uma série de vídeo-aulas com temas relacionados ao empreendedorismo no setor cultural em parceria com a UFRJ e a FUNARTE. Eduardo é sócio fundador da Live Concert Entretenimento, diretor musical da BRZ Culture & Entertainment e Curador Musical da Orquestra Sinfônica Brasileira.

https://www.liveconcert.com.br/imprensa


Priscila Bomfim (Mesa Redonda)

Priscila Bomfim é pianista e maestra assistente no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Além de seu reconhecido trabalho como pianista, desenvolve carreira como regente, tendo sido a primeira mulher e diretora musical a reger óperas da temporada do Theatro Municipal. “Serse”, de Handel (2016) e “La Tragédie de Carmen”, de Bizet/Constant (2017). Nos anos seguintes, regeu récitas das óperas “Un Ballo in Maschera”, de Verdi (2018) e “Fausto”, de Gounod (2019) como assistente, além das óperas “Os Contos de Hoffmann”, de Offenbach (2019) e “Orphée”, de Philip Glass (2019). Em 2021, regeu os espetáculos “Armida” (Handel), “Arianna a Naxos” (Haydn) e “Pierrot Lunaire” (Schoenberg), transmitidos de forma online pelo Theatro.

Em 2018, regeu a estreia brasileira da versão de câmara da ópera “Piedade”, de João Guilherme Ripper, na Sala Cecília Meireles, e foi uma das seis maestras escolhidas internacionalmente para participar da 4ª Residência do Linda and Mitch Hart Institute para Mulheres Regentes, do The Dallas Opera (Texas/EUA).

Tanto “Piedade” quanto a ópera “Serse” foram espetáculos eleitos pela crítica entre os destaques do ano na cidade do Rio de Janeiro, em 2016 e 2018.

Em 2019, regeu os concertos de lançamento da Orquestra Sinfônica de Mulheres do Rio de Janeiro, orquestra que marca a representatividade feminina no meio musical e artístico. Atualmente é a regente convidada da Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca “Chiquinha Gonzaga”, uma orquestra formada por alunas da rede municipal de escolas do Rio de Janeiro, dentro do programa “Orquestra nas Escolas”.

Este ano Priscila teve na agenda concertos com a Orquestra Petrobrás Sinfônica, Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e a Academia de Ópera do Theatro São Pedro em São Paulo, além de concertos no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Sala Cecília Meireles.

Participou de cursos de regência no Brasil e exterior, sob a orientação dos maestros Leonid Grin (Chile), Alexander Polianychko (Rússia), Fabio Mechetti, Abel Rocha e Isaac Karabtchevsky (Brasil) e Neeme Järvi e Paavo Järvi (Estônia).

Priscila nasceu e iniciou seus estudos musicais em Portugal, onde venceu seu primeiro concurso, de piano, aos nove anos de idade. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, graduou-se em Piano com o título máximo suma cum laude, em Regência Orquestral, e concluiu o seu Mestrado em Performance em Piano com um relevante trabalho sobre Leitura à Primeira Vista ao Piano.

Foto: Karen Almond / The Dallas Opera – Texas – EUA