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Relatos de Extensão 2023: Educação Financeira para estudantes do Ensino Fundamental e Médio



Número: 053805

Nome do projeto: Educação Financeira para estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Escolas do Município de Santa Maria

Coordenação: Roberto de Gregori

Objetivo geral: Promover o desenvolvimento de ações na área de Educação Financeira nas escolas estaduais para alunos do ensino fundamental e médio.

Linhas de extensão: Educação

Período de realização: 01/11/2019 a 01/11/2026

ODS: 04

      O projeto desenvolve ações para o ensino da educação financeira, por meio de atividades expositivas, planejamentos de eventos e passeios com os alunos da educação básica. A iniciativa já atendeu quatro escolas de Santa Maria – EEEB Professora Margarida Lopes, Colégio Tiradentes Santa Maria, Colégio Militar de Santa Maria e EMEF Vicente Farencena -, e está constituindo uma parceria com os projetos “Educação Empreendedora e Negócios de Impacto no Novo Ensino Médio” e o Geoparque Caçapava do Sul.

O docente do Departamento de Ciências Administrativas e coordenador da ação, Roberto de Gregori, explica sobre a escolha de trabalhar essa temática com escolas: “Orientar esses jovens desde novos, para eles terem uma consciência que cada decisão que tomarem vai ter uma consequência. Então, eu já consegui plantar uma sementinha, para que mais adiante eles não virem adultos endividados.”

De acordo com a professora dos anos iniciais da escola Professora Margarida Lopes, Daliane Bidinoto Polga, que acompanhou a abordagem do projeto educação financeira em sua turma do 4° ano, é importante aprender a cuidar das finanças desde cedo. “O projeto é de grande relevância, pois a temática desperta interesse e motivação dos alunos. O desenvolvimento do projeto agrega a dinâmica do trabalho realizado em sala de aula”, afirma a educadora.

A metodologia de ensino é baseada no Programa de incentivo à educação financeira nas escolas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), vinculado ao Ministério da Fazenda, em parceria com o Ministério da Educação (MEC). O Programa Federal disponibiliza uma plataforma digital com conteúdos e cursos gratuitos sobre a temática para os professores da educação básica – que inclui Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. “Tem alguns vídeos que são instrutivos, e fazemos adaptações, porque, se vamos colocar especificamente o que está ali, muitas vezes o aluno não consegue compreender ”, afirma De Gregori.

A temática da educação financeira é ensinada entre as diferentes turmas, porém a abordagem usada pelo projeto é adaptada para cada nível de aprendizado. Os assuntos trabalhados com o ensino fundamental são ministrados de forma lúdica, com dinâmicas e conteúdos mais básicos, por exemplo, sobre o consumo consciente. Já com o Ensino Médio, assuntos mais direcionados a temas como empreendedorismo, contratos de trabalho e investimentos.

Durante a pandemia, com o impedimento de encontros presenciais, a iniciativa criou o canal “Educa finanças nas escolas” no Youtube, com o objetivo de dar continuidade a ação, mesmo que à distância. A página tem vídeo-aulas elaboradas pelos bolsistas do projeto e discentes de graduação por uma disciplina do curso de Administração, esse ano a ação foi retomada presencialmente pelo coordenador.

Segundo Roberto, atualmente está sendo produzido uma cartilha educativa sobre educação financeira: “Nós fomos desenvolvendo essa cartilha para distribuir para os alunos, por ser mais acessível. Então muitas vezes, temos que modificar um pouco o material, dependendo do nível do estudante, mas sempre com o objetivo de capacitar, e tentar conduzir esse processo”.

O projeto traz benefícios tanto para os estudantes das escolas, quanto para os bolsistas e discentes de graduação que atuam na iniciativa. Roberto, que estudou em uma das escolas em que hoje realiza o projeto, explica a importância da ação: “Ir para a escola capacitar aquele aluno, na escola que você estudou, para que ele tenha uma orientação que você não teve. Assim, fazer essa ligação Universidade e sociedade, para que a Instituição realmente se insira, e a gente consiga contribuir para a formação desses adolescentes”, afirma o docente.

Texto por: Júlia Almeida

Ilustração: Samuel Teixeira

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