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Projeto Esperançando utiliza de literatura e cinema para criar experiência única para os adolescentes das instituições de acolhimento de Santa Maria



Ao longo de 2023, o projeto de extensão Esperançando não se limitou a atividades convencionais, mas ousou explorar atividades que envolviam a produção de um curta metragem como ferramenta pedagógica. 

Uma das ações realizadas foi coordenada pela professora do Centro de Educação (CE/UFSM), Jane Schumacher, da Frente de Ações Educacionais, juntamente com as acadêmicas do Curso de Letras – Inglês, Pedagogia, Terapia ocupacional e da Jornalista egressa do CCSH, Julia Goulart, voluntária do projeto, que fez a direção final que resultou na produção de um curta-metragem do gênero terror intitulado “Uma manhã de terror”.

Em uma abordagem inovadora, foram conduzidos ao longo do ano encontros nos quais contos do gênero terror foram lidos, discutidos e analisados. A partir desses encontros, os adolescentes e a equipe coordenada pela professora elaboraram um roteiro para o curta e os personagens foram se moldando a partir das escolhas individuais. Os jovens estarem a frente com sugestões e propostas já é habito na organização de atividades do projeto e assim foi com a escolha da temática. No ano de 2022 eles já haviam experienciado a gravação de outro curta com a mesma temática.

A atmosfera de suspense permeou os bastidores das filmagens, realizadas nas intrigantes instalações da antiga Reitoria da UFSM, no centro da cidade, proporcionando um cenário naturalmente
envolto em mistério. Figurinos, maquiagens e a direção das cenas foram cuidadosamente elaborados, dando vida ao terror de forma criativa e arrepiante. A estreia do curta ocorreu no último sábado (09).

A utilização do gênero de terror foi uma estratégia para tornar atrativas aos adolescentes as ações desenvolvidas pela equipe. Esse gênero promoveu um engajamento e participação dos jovens nas
atividades educacionais propostas. O gênero terror é conhecido por evocar emoções intensas, como suspense, medo e excitação. Essas emoções possibilitaram criar uma experiência de aprendizagem mais vívida e memorável, aumentando o envolvimento dos jovens. Narrativas de terror envolvem mistérios e enigmas, estimulando a curiosidade e o desejo de descobrir o desfecho, instigando a busca pelo conhecimento. Os contos de terror podem refletir ou comentar sobre questões culturais e sociais relevantes à época de sua escrita. Suas histórias desafiam a mente e estimulam a criatividade. Ao incorporarem elementos desse gênero nas atividades, os jovens foram incentivados a explorar soluções criativas para problemas e questões apresentadas. 

A abordagem incomum e inesperada do gênero de terror é capaz de quebrar barreiras e preconcepções sobre o que é tradicionalmente considerado “educacional”. Isso atraiu os adolescentes que não se interessavam por atividades convencionais. A introdução do gênero de terror diversificou as ações da Frente Educação, tornando-as mais dinâmicas e adaptáveis às diferentes preferências de aprendizagem. A abordagem utilizada foi sensível às diferenças individuais, culturais e éticas, promovendo o compartilhamento de vivências, o engajamento e a participação nas atividades e na produção do Curta de terror do Projeto Esperançando no ano de 2023.

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