Professor moçambicano Celestino Vaz Tomás Jone Joanguete aponta que até 2030 quase 30% dos empregos poderão ser substituídos por IA e reforça a urgência de uma abordagem ética e responsável.
Na quarta-feira, 11 de junho de 2025, os Programas de Pós-Graduação em Agronegócios (PPGAGR) e em Saúde e Ruralidade (PPGSR) realizaram no auditório do Campus de Palmeira das Missões, a Aula Magna, que teve como palestrante o prof. Dr. Celestino Vaz Tomás Jone Joanguete, docente e pesquisador da Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique).
Com o tema “Desafios do Uso da Inteligência Artificial nos Programas de Pós-Graduação”, o professor Celestino provocou reflexões sobre o futuro do mercado de trabalho e a responsabilidade social das universidades frente às novas tecnologias. “Até 2030, quase 30% dos empregos serão substituídos pela Inteligência Artificial”, destacou, alertando para a necessidade de que gestores, pesquisadores e estudantes atuem de forma proativa. Segundo ele, “as ferramentas de IA vieram para ficar e precisamos encará-las com ética e responsabilidade”.
O evento contou com a presença de discentes do mestrado e doutorado em Agronegócios, e também discentes e docentes do mestrado em Saúde e Ruralidade. Entre as autoridades, estiveram presentes o pró-reitor Rafael Lazzari, o diretor do Campus de Palmeira das Missões Adriano Lago e o coordenador do PPGAGR, prof. Dr. Nelson Guilherme Machado Pinto. Em suas falas de abertura, eles ressaltaram o caráter interdisciplinar da Aula Magna e a importância de integrar Agronegócios e Saúde no debate sobre inteligência artificial.
O encontro evidenciou a importância de espaços acadêmicos abertos à inovação, ao pensamento crítico e à cooperação internacional. Ao reunir diferentes áreas do conhecimento em torno de um tema atual e desafiador, a Aula Magna fortaleceu o compromisso dos programas de pós-graduação com uma formação sensível às transformações tecnológicas e sociais do mundo contemporâneo.