Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon foi engenheiro militar e sertanista (explorador do interior brasileiro). Segundo o Arquivo Público mato-grossense, Rondon foi responsável por construir uma linha telegráfica que liga Mato Grosso a Goiás, o que permitiu o contato da capital, Cuiabá, com um dos estados mais isolados do país na época.
Em 1910, ele passou a dirigir o Serviço de Proteção aos Índios (SPI). Em suas expedições, Rondon ficou conhecido por defender os direitos dos indígenas e batalhar para que a demarcação de zonas de proteção fosse assegurada. Ele atuou na integração do oeste e norte do Brasil, por isso hoje é homenageado com o nome de um estado: Rondônia. Além disso, o Projeto Rondon, uma parceria entre o Governo Federal e as universidades brasileiras, e que inclui a UFSM, também leva sua memória no nome.
Conforme a mestre em Patrimônio Cultural pela UFSM, Daiane Tonato Spiazzi, por meio da UFSM, o Rio Grande do Sul se fez presente na primeira Operação oficial do Projeto Rondon em 1968. Na época, foi criado um campus avançado da UFSM na cidade de Boa Vista, em Roraima, que hoje é a Universidade Federal de Roraima (UFRR).
De acordo com Eugenia Barichello, a instalação do busto de Marechal Rondon no campus é uma forma de a Universidade homenagear a figura importante que ele foi para a valorização do interior do país e em reverência ao Projeto Rondon, que possibilitou a integração da UFSM com a Amazônia. O busto, inaugurado no dia 13 de setembro de 1973, está localizado em frente ao Centro de Tecnologia (CT) e em sua placa está escrito “Homenagem da UFSM ao patrono das comunicações”.