Até aquele momento, as cidades da região encontravam-se como aspirantes – ou candidatas – a Geoparques Mundiais. Entretanto, foi em dezembro de 2021 que o Ministério das Relações Exteriores, com o apoio da UFSM e da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), enviou à entidade o pedido oficial para a certificação dos territórios.
Após o envio dos documentos, a Unesco designa uma equipe de técnicos para avaliar o território. A visita in loco, além de conferir os dados informados nos dossiês, também é uma forma de apresentar as singularidades dos municípios e os esforços empreendidos pelas comunidades locais. A visita nos territórios de Caçapava está prevista para o primeiro semestre de 2022.
As atividades que envolvem os municípios dos dois geoparques gaúchos acontecem há bastante tempo, porém foi a partir de 2018 que a UFSM adotou o projeto como estratégia institucional e de desenvolvimento regional. Atualmente, os geoparques estão entre as grandes apostas da Universidade e contam com inúmeros projetos, empresas juniores, docentes, discentes e técnico-administrativos em educação (TAEs).
“Toda a articulação com os poderes executivo, legislativo e Condesus [Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável] também é realizada para suporte interno e externo. Assim, conseguimos materiais para os municípios, projetos arquitetônicos, de sinalização”, relata a chefe da Subdivisão de Geoparques da PRE, Natália Huber.