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Projeto de parceria entre Performance Vegetal e UFSM – FW é aprovado em edital da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa



Participação da Performance Vegetal e professor Ricardo Tombesi na webconferência da primeira reunião geral com os Grupos de Trabalho sobre o Programa de P&D Serviços Avançados

A Performance Vegetal, startup da Pulsar Incubadora Tecnológica, vinculado ao InovaTec UFSM Parque Tecnológico, em parceria com o Professor Ricardo Tombesi da UFSM – FW elaboraram o projeto “Uma Plataforma Gameficada para Auxiliar na Curricularização da Extensão”. A iniciativa visa facilitar a implementação da curricularização de no mínimo 10% em atividades de extensão nas instituições brasileiras de ensino previstos na Lei n.º 13.005/2014 por meio de uma ferramenta que viabilize a aproximação entre as instituições e a sociedade, permitindo que estas ofereçam atividades de extensão de forma mais eficiente.

O projeto, ainda em fase de desenvolvimento, foi aprovado no edital do Programa de PD&I Serviços Avançados 2024 da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa – RNP. Através do edital foram selecionados três Grupos de Trabalho (GTs) para ao longo de 12 meses desenvolverem um Mínimo Produto Viável (MVP), sendo o projeto aprovado no GTMaisAção. 

O coordenador do projeto, Professor Ricardo Tombesi, destaca a importância da parceria entre startups e instituições de ensino, conforme previsto no edital da RNP. Ele ressalta que a plataforma desenvolvida será uma alternativa viável para as instituições brasileiras, sendo potencialmente incluída no arcabouço de soluções da RNP, que inclui alguns serviços conhecidos como a plataforma Moodle. “Existe uma demanda de todas as instituições brasileiras de ensino, elas precisam se adequar em relação à oferta de uma carga horária de extensão. A gente chama de curricularização da extensão. Só que na prática, essa resolução pegou todos despreparados nas universidades, porque ninguém sabe de fato como fazer isso, ou tem uma dificuldade muito grande para fazer isso. E aí que surge a ideia do projeto, que é criar uma ferramenta para facilitar, para viabilizar essa aproximação entre as instituições e a sociedade”, comenta o professor ao descrever a finalidade do projeto.

Conforme a CEO da Performance Vegetal, Betania Vahl de Paula, “a Performance vai entrar junto com a RNP pensando a parte do modelo de negócio. Então a nossa expectativa é desenvolver o projeto e, ao final, incluí-lo no catálogo da RNP como um dos produtos que podem ser comercializados”. Além disso, Betania destaca que o projeto vem para contribuir para a formação dos estudantes numa área que é de extrema importância, a extensão acadêmica.

Betania enfatiza a importância do apoio da RNP, das instituições de ensino e das parcerias estabelecidas para o sucesso do projeto. Ela destaca o compromisso da Performance Vegetal em contribuir com soluções que beneficiem a sociedade e o ambiente acadêmico. Além disso, ela ressalta o papel da Pró-reitoria de Inovação e Empreendedorismo – PROINOVA para que o projeto fosse submetido com êxito. “É importante destacar também que estes editais são abertos todos os anos e várias empresas, várias startups podem se candidatar. Muitas vezes as startups não se candidatam porque não tem esse apoio. Não tem uma pró-reitoria que possa auxiliá-los, enquanto nós temos a Proinova que desde sua criação nos auxilia muito”, complementa ela.

A participação também de outras instituições de ensino, como a Unesp – Universidade Estadual Paulista, demonstra a amplitude e o impacto multidisciplinar do projeto. A colaboração entre diferentes atores fortalece a visão de futuro e a robustez da iniciativa.

A parceria entre a Performance Vegetal e o professor Ricardo Tombesi já é antiga. Ambos foram aprovados anteriormente no edital GameRS, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia – SICT, com o projeto “Guardiões da Cibersustentabilidade”, que propõe uma  abordagem de usar a gamificação para promover a conscientização sobre sustentabilidade nas escolas públicas e privadas.

Com o atual projeto em andamento, espera-se não apenas cumprir com as exigências legais, mas também promover uma integração mais efetiva entre as instituições de ensino e a comunidade. A plataforma gamificada representa um passo significativo em direção a uma educação mais prática e engajada.

 

Texto: Fabrício Dias, bolsista de jornalismo do InovaTec UFSM Parque Tecnológico.

Foto: Performance Vegetal.

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