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Página 12 – Seguimento Laboritorial

SEGUIMENTO LABORATORIAL E OBSTÉTRICO GVHIV

A abordagem laboratorial no início do acompanhamento clínico-obstétrico de gestantes vivendo com HIV tem como objetivo avaliar a condição geral de saúde da mulher e identificar o status da infecção pelo HIV (situação imunológica e virológica inicial), a presença de comorbidades e a existência de fatores que possam interferir na evolução da gravidez (PCDT-TV pág 69 e 70 – BRASIL, 2O22).

 

O nível da CV-HIV é um dos fatores mais importantes associados ao risco de transmissão vertical do HIV e auxilia no seguimento e na definição da via de parto.

 

 

 

Indicação da via de parto em gestantes vivendo com HIV/aids

 

Vale reforçar a recomendação de que o parto vaginal é a via de escolha nas gestantes com CV-HIV menor que 1.000 cópias/mL a partir da 34ª semana. 

 

Se não houver indicação obstétrica, não se recomenda realizar cesariana eletiva em gestante com CV-HIV abaixo de 1.000 cópias/mL para prevenir TV-HIV.

 

Fluxograma quanto às situações para administração de AZT endovenoso profilático para gestante durante o parto

PCDT-TV pág 108 - BRASIL- DCCI/SVS/MS.

 

Cuidados específicos durante o parto vaginal e cesariana em gestantes vivendo  com HIV/AIDS

CUIDADOS ESPECÍFICOS DURANTE O PARTO VAGINAL
Assim como na gestação, estão contra indicados todos os procedimentos invasivos durante o trabalho de parto (amniocentese, cordocentese, amniotomia precoce e monitorização fetal invasiva durante o trabalho de parto).
O parto instrumentalizado deve ser evitado;
Para o monitoramento do trabalho de parto, deve-se evitar toques desnecessários e repetidos (usar o partograma).
Em condições e indicação para o parto vaginal , iniciar o AZT  endovenoso logo que a parturiente chegar ao serviço em trabalho de parto, conforme o protocolo ,e manter a infusão até a ligadura do cordão umbilical.
Diante da integridade da bolsa amniótica, a progressão normal do trabalho de parto é preferível à sua indução.
Evitar que as parturientes permaneçam com bolsa rota por tempo prolongado, visto que a taxa de TV aumenta progressivamente após 4 (quatro) horas de bolsa rota.
A amniotomia artificial deve ser evitada.
A ligadura do cordão umbilical deve ser imediata à expulsão do feto, não devendo ser executada, sob nenhuma hipótese, a ordenha do cordão.

A episiotomia só será realizada após avaliação cautelosa de sua necessidade. 

Sendo realizada, deverá ser protegida por compressas umedecidas com degermante (o mesmo utilizado para degermar a vagina e o períneo durante o parto). Manter a episiotomia coberta pela compressa umedecida.

CUIDADOS ESPECÍFICOS DURANTE A CESARIANA ELETIVA
A cesárea eletiva deve ser realizada a partir da 38ª semana de gestação, a fim de evitar a prematuridade, o trabalho de parto e a RPM.
Caso a gestante que tenha indicação para a cesárea eletiva inicie o trabalho de parto antes da data prevista para a cirurgia e chegue à maternidade com dilatação cervical mínima (menor que 4cm), o obstetra deve iniciar a infusão endovenosa do AZT e realizar a cesárea, se possível, após três horas de infusão.
 Sempre que possível, proceder ao parto empelicado.
Ligar o cordão umbilical imediatamente após a retirada do RN e não realizar ordenha do cordão.
Realizar a completa hemostasia de todos os vasos da parede abdominal e a troca das compressas ou campos secundários antes de executar a histerotomia, minimizando o contato posterior do RN com sangue materno.
Utilizar antibiótico profilático tanto na cesárea eletiva quanto na de urgência: dose única EV de 2g de cefazolina.