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Página 29 – CUIDADOS IMEDIATOS COM O RN EXPOSTO AO HIV

CUIDADOS IMEDIATOS COM O RECÉM-NASCIDO EXPOSTO AO HIV

CUIDADOS NA SALA DE PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO

  • Sempre que possível, realizar o parto empelicado, com a retirada do neonato mantendo as membranas corioamnióticas íntegras;
  • Clampear imediatamente o cordão após o nascimento, sem qualquer ordenha;
  • Imediatamente após o nascimento (ainda na sala de parto), realizar o banho, preferencialmente com chuveirinho, torneira ou outra fonte de água corrente. Limpar com compressas macias todo sangue e secreções visíveis no RN. A compressa deve ser utilizada de forma suave, com cuidado ao limpar as secreções, para não lesar a pele delicada da criança e evitar uma possível contaminação;
  • Se necessário, aspirar delicadamente as vias aéreas do RN, evitando traumatismos em mucosas;
  • Aspirar delicadamente o conteúdo gástrico de líquido amniótico (se necessário) com sonda oral, evitando traumatismos. Se houver presença de sangue, realizar lavagem gástrica com soro fisiológico;
  • Colocar o RN junto à mãe o mais brevemente possível;
  • Coletar amostra de sangue periférico para realização de CV-HIV;
  • Iniciar profilaxia antirretroviral conforme classificação de exposição ao HIV (baixo ou alto risco);
  • Orientar a não amamentação e inibir a lactação com medicamento (cabergolina).
  • Orientar a mãe a substituir o leite materno por fórmula infantil até os seis meses de idade da criança;
  • O aleitamento misto também é contraindicado;
  • Pode-se usar leite humano pasteurizado proveniente de banco de leite credenciado pelo MS (por ex., em RN pré-termo ou de baixo peso).

MATERNIDADE: CUIDADOS ANTES DA ALTA

  • É recomendado o alojamento conjunto em período integral, com o intuito de fortalecer o vínculo mãe-filho;
  • Iniciar ainda na maternidade o monitoramento laboratorial em todas as crianças expostas (independentemente de serem pré-termo ou não), considerando a possibilidade de efeitos adversos aos ARV utilizados pela mãe;
  • A alta da maternidade é acompanhada de consulta agendada em serviço especializado para seguimento de crianças expostas ao HIV;
  • O comparecimento a essa consulta precisa ser monitorado. Em caso de não comparecimento, contatar a puérpera. A data da primeira consulta é idealmente na primeira semana de vida, enão deve ser superior a 15 dias após o nascimento.
  • Preencher as fichas de notificação da “Criança exposta ao HIV” e enviá-las ao núcleo de vigilância epidemiológica competente.

Atentar para as anotações na carteira do RN referentes a dados que remetam à exposição ao HIV (comprometendo o sigilo), uma vez que se trata de um documento comumente manuseado pela família e algumas vezes requerido no trabalho dos progenitores para liberação do salário-família e para frequência à creche.