Objetivo é economizar mais R$ 200 mil em gastos
Mantendo a meta de sempre ampliar a transparência da gestão, a diretoria do Centro de Educação apresentou à comunidade acadêmica, na manhã desta terça-feira (12), o relatório financeiro e administrativo do centro em 2015. Apesar de ter encerrado o ano praticamente no limite orçamentário, foi possível economizar com gastos de permanência e custeio, de acordo com a direção.
Segundo balanço orçamentário, também disponível no site da instituição, os gastos em 2015 somaram R$ 740.069 mil, dos quais R$ 413,4 mil foram previstos pelo orçamento da universidade e R$ 392,8 mil foram recursos extra-orçamentários, obtidos por meio de acordos com a reitoria, Secretaria de Estado de Educação do Rio Grande do Sul e Ministério da Educação.
A publicização dos gastos é uma ação adotada pela gestão desde 2014: através do site da instituição, as subunidades do centro podem acompanhar a destinação de recursos e gastos, atualizada periodicamente. No ano passado, as medidas de transparência do CE foram reconhecidas e premiadas como modelo a ser seguido pela Controladoria Geral da União (CGU).
“Com o relatório, estamos dando publicidade e transparência dos atos financeiros e administrativos da instituição. Desde que ocupamos o cargo de gestão, anualmente o relatório financeiro é apresentado à comunidade e, depois, aprovado no conselho do Centro de Educação”, comenta Helenise Sangoi.
Economia
De acordo com a professora e diretora do centro, apesar dos cortes do Governo Federal no orçamento das universidades, foi possível manter as metas de realização de eventos e produção do Centro de Educação. Entretanto, foi preciso economizar em alguns setores. Uma das ações foi a extinção do cartão de crédito corporativo, utilizado para pequenas compras – que consumiam de R$ 5 mil a R$ 6 mil por ano – e diminuição dos coffee breaks em eventos, o que permitiu uma economia de R$ 49 mil somente no ano passado.
“Ainda não temos um orçamento ideal, teríamos que ampliar nossa receita. Já buscamos muito recurso na reitoria e no MEC, mas o orçamento teria que ser no mínimo R$ 1 milhão considerando todas as nossas demandas”, analisa Helenise Sangoi. Os campeões de gastos do centro no ano passado foram as bolsas estudantis (R$ 218 mil); os gastos de custeio (R$ 201,6 mil), com passagens aéreas (R$ 81,6 mil) e diárias (R$ 77 mil).
O cenário de economia, portanto, deve se repetir 2016, segundo Rodrigo Rorato, chefe do Núcleo de Controle Orçamentário do CE. “Vamos continuar com a política estudantil, mas vamos diminuir a publicação em seminários e priorizar os periódicos, que é o que conta para a pontuação de professores junto à Capes e não gera tanto gasto com viagens e diárias”, aponta Rorato. Segundo ele, a meta é encerrar o ano com gastos de, no máximo, R$ 500 mil. Até o momento, o orçamento destinado ao CE é de R$ 350,5 mil.
Veja aqui a planilha de gastos.