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COVID-19: interesses, políticas e vidas – Educar e Cuidar



A seguinte contribuição faz parte da iniciativa Educar e Cuidar [clique e saiba mais]
e é de inteira responsabilidade do autor do texto. Contribua você também!

Henrique Fernandes da Silva
Acadêmico do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia – Universidade Federal de Santa Maria
 
 

Quando a COVID-19 começou sua expansão no mundo, emergiram diferentes pessoas em diferentes lugares do mundo dizendo as mais diversas coisas sobre o vírus. Em geral, algumas das opiniões sobre a pandemia manifestavam-se (e ainda manifestam-se) em torno de conspiração, punição divina, arma biológica ou imprudência de uma cultura. Visões populares, religiosas, filosóficas ou científicas. Visões criadas pelo medo, não compreensão da gravidade, busca por entendimento da situação ou quais consequências esse fenômeno terá; enfim, as pautas tinham e ainda tem algum interesse ou finalidade. 

A doença pegou todo o mundo de surpresa e os governos adotaram essas visões como paráfrase para exercer a política. Enquanto alguns países adotaram o isolamento social assim que a COVID-19 expandiu-se além das fronteiras chinesas, outros recusam-se. O Brasil não é exceção. Polarização política, desinformação e incerteza são constantes. É, acredito que a realidade que estamos não é fácil de entender e agir.

As ações do presidente são antagônicas as ações dos governantes dos estados; um auxílio financeiro para necessitados, sendo que 1 a cada 4 brasileiros não possuem acesso a internet (dado do Pnad contínua TIC); Fechamento de negócios e empresários quebrando financeiramente, culminando em demissões; Políticas e planos que não dão respaldo nem para os empresários em crise, nem para os funcionários demitidos; hospitais lotados, mesmo que estejamos sob subnotificação de testes quanto à contaminados com o vírus; Manifestações que contrariam as recomendações de isolamento; Alguns líderes religiosos usando da pandemia para lucrar do medo popular; Famílias desalojadas, seja por perder algum ente para a pandemia ou por dúvida sobre o que comer no dia de amanhã. Esses são apenas alguns dos vários exemplos do que acontece hoje. 

Os mortos por este vírus estão já nas dezenas de milhares. Nos meios de informação; estatística. Para familiares e amigos; a perda de alguém querido. Nem ministros que originalmente apoiavam o governo mantiveram-se ao cargo, devido a desentendimentos com o presidente, que prefere defender interesses próprios invés de ouvir cientistas e especialistas área da saúde. Ninguém está isento de algum compromisso e sim, não é fácil encarar a pandemia e tão pouco será o pós pandemia. O amanhã é incerto, sempre foi e sempre será; algumas coisas pode-se recuperar, como a tão dita “economia brasileira”, mas aqueles próximos com as vidas perdidas por negligência, não.

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