Uma iniciativa coordenada pela professora do Centro de Educação (CE/UFSM), Jane Schumacher, e com o apoio de acadêmicas atuantes nos Projetos EducaAção e Lúdico Pedagógico, vinculadas aos cursos de Educação Especial Diurno e Noturno (CE/UFSM), possibilitou maior qualidade no acolhimento de uma paciente com idade de 10 anos no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), internada para transplante de medula e que perdeu a visão em abril desse ano em decorrência de uma doença grave: a Leucemia Linfoide Aguda (LLA). Para isso, pesquisaram uma forma de como modelar um alfabeto em braile, para auxiliar a referida paciente cega, e buscaram apoio na Unidade de Hematologia e Oncologia do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) – onde está uma das impressoras 3D do hospital – para possibilitar a criação das peças. Para introduzir a leitura em braile, foi desenvolvido o chamado tapete sensorial, com objetivo de estimular a habilidade tátil.
Foram três semanas de contato com a paciente, até a sua alta, obtida após o êxito no transplante de medula. As visitas das voluntárias, dos cursos de Educação Especial e da professora Jane, exigiram um grande controle para desinfecção – tanto das peças quanto das acadêmicas – para conseguirem desenvolver as atividades junto ao leito. Nas duas vezes por semana que se dirigiam até o local, precisavam usar máscara, prender o cabelo, higienizar as mãos e usar avental.
Conteúdo produzido em parceria com a Assessoria de Comunicação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH-HUSM).
Fonte: EBSERH