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UFSM-PM realiza o replantio de 28 exemplares de butiá em parceria com a prefeitura de Palmeira das Missões 



A ação contou com a participação dos integrantes do Projeto “Arborização do campus Palmeira das Missões: práticas de plantio e educação ambiental”

Nos dias 25 e 30 de maio, a Universidade Federal de Santa Maria recebeu o replantio de 28 exemplares arbóreos de Butiá (Butia spp.), no campus de Palmeira das Missões. O transplante foi decorrente da ampliação e pavimentação do trecho IV da Avenida Coronel Evaristo, do município de Palmeira das Missões, no âmbito do Programa Pavimenta RS da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano – SEDUR.

A obra foi licenciada pelo Departamento Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Palmeira das Missões que identificou as espécies, que estavam no local da obra, como imunes ao corte, pois as plantas são nativas do Rio Grande do Sul e integram a lista de espécies ameaçadas de extinção, conforme o Decreto Estadual 42.099/2003. Desta maneira, o campus Palmeira das Missões cedeu espaço para o replantio dos 28 butiazeiros, através de uma parceria entre o Departamento Municipal de Meio Ambiente e a UFSM-PM. 

A ação contou com a participação dos integrantes do Projeto “Arborização do campus Palmeira das Missões: práticas de plantio e educação ambiental”, coordenado pela Bióloga Andrielle Wouters Kuhn, Técnica de Laboratório da instituição, e co-orientado pelo Biólogo Daniel Ângelo Sganzerla Graichen, docente e vice-diretor do campus. Conforme Andrielle, o projeto tem a finalidade de ampliar a arborização do campus e contribuir na reconstrução da diversidade de espécies arbóreas nativas nesses espaços. “O replantio de butiás, planta protegida e nativa da região, caminha lado a lado com a nossa proposta, além de trazer a relevância do assunto e da nossa responsabilidade, enquanto cidadãos, de atuar em conformidade com a legislação ambiental e colaborar com esse tipo de ação”. 

Gilberto Augusto Krug é acadêmico do curso de Ciências Biológicas e participou de toda a ação. “Atividades como essa são extremamente importantes, pois contribuem para a preservação de uma espécie que se fez presente na infância de todo mundo e que hoje se encontra em risco de extinção. Participar dessa ação é manter essa história”, destaca o estudante.

O butiazeiro é uma frutífera e se constitui em espécie nativa do Rio Grande do Sul. O butiá é fonte de alimento para animais e pessoas, tem potencial de contribuir comercial e socioeconomicamente para o bem-estar das populações e é reconhecido pelo valor histórico-cultural e paisagístico. Seus frutos podem ser consumidos tanto in natura quanto no preparo de sucos, licores e sorvetes. A polpa do fruto possui em média 39,13 miligramas de ácido L-ascórbico (vitamina C) em cada 100 gramas. O ciclo, número de dias entre a floração e a colheita, é de aproximadamente 85 dias. A floração ocorre de novembro a março e a colheita dos frutos se estende de fevereiro a junho. Cada planta produz em média 4,26 cachos, com peso médio de 13,15 quilos, o equivalente a uma produção de 56,02 quilos por planta.

Integrantes do Interact Club, Distrito Pau Ferro, realizaram o plantio de Pau-ferro em homenagem ao distrito ao qual pertencem

Plantio de Pau-ferro

No dia 29 de maio, outra importante atividade foi realizada pelos integrantes do projeto “Arborização do campus Palmeira das Missões: práticas de plantio e educação ambiental”. Desta vez, em conjunto com os  integrantes do Interact Club, clube de jovens patrocinado pelo Rotary de Palmeira das Missões, representado pela presidente Isabelle Bonesso Lorenzoni, o grupo realizou o plantio de um exemplar arbóreo nativo conhecido popularmente como Pau-ferro

O grupo idealizou a atividade como uma homenagem ao distrito ao qual pertence, Distrito Pau Ferro (4660), já que a espécie é sua árvore símbolo. Os alunos atuantes do projeto deram o suporte necessário para o plantio da árvore, o que faz parte do desenvolvimento de atividades de educação ambiental, previstas para o campus. “Participar desses momentos é muito importante para nossa conexão com o meio ambiente. É quando percebemos que temos impacto e podemos ajudar na preservação dessas espécies arbóreas nativas”, afirma Tainá Ferreira da Silva, acadêmica do curso de Ciências Biológicas.

Assessoria de Comunicação UFSM-PM

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