Anna Júlia Carlos da Silva, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (Poscom/UFSM) e integrante do milpa – laboratório de jornalismo (CNPq/UFSM), foi convidada a compor o júri do Prêmio de Jornalismo Digital Socioambiental, organizado pela Associação de Jornalismo Digital (Ajor) em parceria com a Embaixada do Reino Unido no Brasil. No doutorado, a pesquisadora dá continuidade aos estudos sobre jornalismo socioambiental iniciados no mestrado.
A premiação homenageia o jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista brasileiro Bruno Pereira e faz parte das comemorações dos 200 anos de relações diplomáticas entre Reino Unido e Brasil. Na categoria Melhor Reportagem Socioambiental, venceu “O futuro do Marajó”, cobertura especial de Alice Martins Morais, publicada por ((o))eco. Já em Melhor Cobertura Socioambiental Local, a série “Impacto dos Agrotóxicos”, de Karyne Gomes, veiculada por O Povo+, foi a premiada. Cada vencedora recebeu R$ 10 mil.
A cerimônia ocorreu em 7 de junho de 2025, no Rio de Janeiro, durante o Festival 3i, que reúne profissionais de jornalismo digital, comunicadores indígenas, pesquisadores e representantes de organizações nacionais e internacionais. O evento contou com patrocínio do Google e Luminate, apoio da Ford Foundation, Instituto Serrapilheira, Embaixada Britânica, IFPIM (International Fund For Public Interest Media), ITS Rio, Projor, Cenarium, Aos Fatos e ESPM. São parceiros do evento: ICFJ (International Center for Journalists), JournalismAI, Pulitzer Center, SembraMedia e Greenpeace.
A participação no júri da premiação destaca a inserção de pesquisadores do Poscom/UFSM em espaços de relevância voltados à inovação, ao jornalismo independente e à defesa de direitos socioambientais.


*Arte destacada: Ajor/Divulgação.