Por: Ana Luiza Dutra Ribeiro
As águas que cobriram o Rio Grande do Sul em 2024 trouxeram uma mensagem sobre o choque entre dois projetos de mundo em rota de colisão. No dia 1° de maio de 2024, foi registrado o primeiro recorde de chuva no Rio Grande do Sul, quando a estação meteorológica do INMET, localizada em Santa Maria, totalizou 213,6 mm. Esse valor passou a ser o maior já registrado em um único dia nessa estação em 112 anos. Os números finais chocaram os quatro cantos do Brasil. Segundo o Governo do RS, foram contabilizados 478 municípios afetados, 183 mortos, 806 feridos e 2.398.255 afetados. Além disso, segundo o relatório conjunto produzido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e Grupo Banco Mundial, o impacto global estimado é de aproximadamente R$ 88,9 bilhões. Mas por trás das estatísticas, uma realidade mais complexa, estávamos testemunhando o encontro violento entre a História Global e a História Planetária.
Para entender essa colisão, precisamos de Dipesh Chakrabarty (2024), historiador indiano cujo trabalho nos mostra outras formas de pensarmos sobre a crise climática. Em seu livro “O Global e o Planetário: A História na Era da Crise Climática”, ele nos apresenta como ler essa colisão de histórias. Sua distinção entre Global e Planetário não é apenas conceitual, é existencial. O Global representa o mundo que construímos através de séculos de modernidade ocidental: não apenas redes de capital e Estados-nação, mas toda uma ideia civilizatória fundada na dominação técnica da natureza. É a esfera onde prevalecem temporalidades humanas, artificiais – como ciclos eleitorais e trimestres financeiros -, e naturais – como gestações e a morte. O Global opera sob a lógica implacável da aceleração e acumulação infinita, convertendo rios em “recursos hídricos”, florestas em “estoques de carbono” e ecossistemas complexos em “serviços ambientais”.
Já o Planetário designa a Terra como sistema físico autônomo, com suas temporalidades profundas, eras glaciais e ciclos de carbono milenares. É a esfera das forças geobiológicas que operam independentemente da história humana. O Planetário não obedece à lógica do mercado ou do Estado, segue ritmos próprios, medidos em séculos e milênios, não em ciclos econômicos ou legislativos. Aqui reside a grande problematização do autor: por séculos, operamos sob o que ele chama de “grande ilusão moderna”, a crença de que o Planetário constituía um palco estável e previsível onde os dramas humanos poderiam se desenrolar. A natureza seria um recurso passivo, um fundo inesgotável para nossa expansão. A crise climática rompe essa ilusão de forma brutal.
Chakrabarty nos força a confrontar um paradoxo fundamental de nossa condição contemporânea: pela primeira vez na história do planeta, uma espécie biológica adquire a capacidade consciente de alterar processos geológicos em escala planetária, se tornando o que ele denomina de “força geológica consciente“. Contudo, essa mesma espécie permanece fundamentalmente vulnerável às forças colossais que desencadeia. Somos, simultaneamente, agentes tectônicos e seres frágeis, uma contradição existencial que define os contornos de nossa nova era, o Antropoceno.
“O Antropoceno, exige que pensemos nas duas escalas vastamente diferentes de tempo envolvidas na história da Terra e na história do Mundo, respectivamente: isto é, as dezenas de milhões de anos de uma época geológica em geral abarca, versus os quinhentos anos no máximo que, pode-se dizer, constituem a história do capitalismo” (Chakrabarty, 2024, p. 240).
Este paradoxo desestabiliza as próprias fundações do pensamento moderno. Como podemos ser, ao mesmo tempo, sujeitos que escrevem a história e objetos das forças que nossa ação histórica libera? O projeto iluminista nos colocou como senhores e possuidores da natureza, mas a crise climática revela que essa senhoria era falsa, controlamos cada vez mais os mecanismos, mas não as consequências de seu funcionamento desregulado. A noção de “força geológica consciente” carrega em si uma ironia: a consciência que nos permitiu transformar o planeta é a mesma que nos torna cientes de nossa impotência final diante dos sistemas terrestres que perturbamos. O carbono que emitimos conscientemente através de indústrias e combustíveis fósseis desencadeia respostas climáticas cuja complexidade ultrapassa nossa capacidade de previsão e controle.
Esta condição redefine a agência humana. Não nos limitamos a atuar dentro de um sistema terrestre preexistente e estável, agora participamos ativamente na reconfiguração dos próprios processos que constituem esse sistema. O Antropoceno, portanto, não celebra o triunfo humano sobre a natureza, mas expõe nossa inserção problemática nos sistemas terrestres: temos o poder de perturbar o planeta, mas não o de dominá-lo. E essa perturbação, na realidade, afeta apenas a possibilidade da existência da nossa espécie. Pois a estrutura milenar evolutiva que permitiu que nossa espécie surgisse e evoluísse, está sendo alterada. E as consequências dessas alterações, se nada for feito, levará a irônica extinção de nossa espécie.
Na prática, essa condição revela uma cruel assimetria de poder, enquanto as decisões que realmente moldam nosso impacto planetário, os modelos energéticos, as políticas de uso do solo, os tratados econômicos globais, são tomadas por um restrito grupo de elites políticas e corporativas, são as populações comuns que, em seu cotidiano, se veem transformadas em agentes geológicos involuntários. O agricultor familiar que recorre a agrotóxicos para manter sua competitividade em um mercado controlado por grandes conglomerados, e o trabalhador que depende de um transporte movido a combustíveis fósseis por falta de alternativas acessíveis, não estão escolhendo ser forças de escala planetária. Eles estão sobrevivendo dentro de um sistema que foi imposto. Suas ações, quando multiplicadas por milhões, alteram de fato a química da atmosfera. No entanto, a tragédia maior reside no fato de que essas mesmas pessoas, que colhem os riscos do sistema, mas nunca seus maiores benefícios, serão as primeiras e mais gravemente atingidas pelas enxurradas, secas e ondas de calor que esse mesmo sistema desregulou. A vulnerabilidade, portanto, não é democrática, ela recai com peso desproporcional sobre aqueles com menor poder para mudar as regras do jogo.
Este é o centro da contradição do Antropoceno, a mesma técnica que nos deu poder geológico não nos deu imunidade geológica. Continuamos tão vulneráveis às forças da natureza quanto nossos ancestrais do Neolítico, apenas, agora, são forças que nós mesmos desequilibramos. A água que invade as casas é ao mesmo tempo natural e humana, natural em sua materialidade, humana em sua intensidade e frequência crescentes. O paradoxo que Chakrabarty identifica nos condena a habitar um limbo histórico, somos os primeiros seres que precisam aprender a governar não apenas suas sociedades, mas sua própria condição de força geológica uma tarefa para a qual não temos precedentes, nem ferramentas conceituais adequadas, nem instituições capazes.
Neste limbo, a comunicação revela-se uma arena de conflito. A linguagem do Global, com seu vocabulário de crescimento – PIB, commodities e eficiência –-, se mostra insuficiente para traduzir a dimensão existencial do Planetário. Como comunicar, nos curtos ciclos da mídia e da política, a lentidão de uma era glacial ou a fúria acumulada de ciclos de carbono milenares? Os alertas científicos, convertidos em manchetes e debates eleitorais, são frequentemente diluídos, distorcidos ou tratados como mais um tema na disputa de narrativas. A própria ideia de um “alerta” pressupõe um receptor capaz de ouvir e agir, mas a estrutura global, voltada para a aceleração e a acumulação, é surda aos ritmos e aos avisos do planeta. A tragédia gaúcha, portanto, como veremos, não foi apenas uma falha de alertas meteorológicos, foi também uma falha comunicacional de escala civilizatória, onde a mensagem, embora gritada há décadas pela ciência e pelos movimentos ambientais, não pode ser processada por um sistema cognitivo e econômico configurado para ignorá-la.
Esta não é apenas uma colisão entre diferentes escalas temporais, mas entre modos distintos de ver o mundo. O Global, com sua fé no controle técnico e no progresso, esbarra na resistência do Planetário, que impõe limites e que não se deixa domesticar por soluções técnicas. O que torna as ideias de Chakrabarty particularmente pertinentes para compreender a tragédia gaúcha e para pensarmos como comunicar os novos tempos. Pois elas têm a capacidade de revelar como a colisão Global-Planetário não é um fenômeno abstrato, mas se materializa nos pampas alagados da Quarta Colônia, no gado arrastado pela correnteza na campanha, nas pontes derrubadas em Porto Alegre, nos alertas da Defesa Civil que não eram compreendidos. Cada gota de chuva que caiu sobre o RS carregava consigo a assinatura dessa colisão histórica, a memória do desenvolvimento global encontrando os limites planetários.
DE BERÇO DO AMBIENTALISMO À TÚMULO DOS ALERTAS CLIMÁTICOS
O Rio Grande do Sul carrega em sua história ambiental uma contradição de profunda ironia. Foi neste extremo sul do Brasil que a consciência ecológica não apenas despertou, mas se organizou pioneiramente, dando voz a um movimento que sacudiu as estruturas do país (Pereira, 2018). E é neste mesmo solo, meio século depois, que se desenha o mais avassalador capítulo da crise climática brasileira, materializando a resposta planetária a décadas de alertas sistematicamente ignorados. O que ocorreu aqui em 2024 transcende qualquer registro histórico recente, apresentando ao Brasil a força incomparável de um planeta que se defende.
A gênese dessa consciência remonta a 27 de abril de 1971, quando um grupo fundou em Porto Alegre a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan). Sob a liderança do primeiro presidente, o ambientalista José Lutzenberger, a associação emergiu combatendo os mesmos problemas que hoje assolam o estado com intensidade redobrada: a intoxicação por agrotóxicos, a devastação mineral, a poluição industrial e a degradação dos biomas. O legado institucional dessa mobilização é sentido na história brasileira, a Agapan foi fundamental na criação da primeira Secretaria de Meio Ambiente do Brasil, em Porto Alegre, estabelecendo os futuros paradigmas para estruturas estaduais e nacionais.
Entretanto, nas décadas seguintes, testemunhamos um metódico processo de desmonte legislativo. O Código Florestal estadual, gestado em nove anos de debates técnicos e contribuições do próprio Lutzenberger em 1992. Considerado um dos mais completos e modernos do país, foi brutalmente atropelado em 2019. O novo texto, que cortou 480 pontos da legislação, representou um retrocesso de quatro décadas na proteção ambiental, segundo a Agapan. Entre eles, destacam-se a eliminação de incentivos à proteção ambiental, o esvaziamento do licenciamento através da Licença por Adesão de Compromisso, um mecanismo de autodeclaração que entrega ao empreendedor as chaves da fiscalização, e o desmantelamento do Código Florestal estadual, revogando proteções essenciais a florestas nativas e espécies ameaçadas.
O que se abateu sobre o Rio Grande do Sul em 2024 foi a manifestação simultânea e cruel de duas dimensões indissociáveis da crise ecológica contemporânea. A enchente foi planetária: a Terra respondeu com fúria aos séculos de interferência humana em seus sistemas. As chuvas extremas, projetadas pela ciência há décadas, obedeceram a uma lógica climática de escala continental. Os dados do MapBiomas Brasil mostram a tragédia anunciada: o Pampa gaúcho, o bioma menos protegido do país com apenas 3% de seu território em unidades de conservação, já tem mais área convertida para atividades antrópicas (45,6%) do que com vegetação nativa preservada (44,5%). Os campos nativos, fundamentais para a infiltração hídrica, encolheram 30,3% desde 1985 — a maior redução proporcional entre todos os biomas brasileiros, estrangulados pela expansão da soja e da silvicultura.
Paralelamente, a tragédia foi profundamente global, escancarando as vulnerabilidades fabricadas por um modelo de desenvolvimento predatório. A mesma lógica que desmata a Amazônia, opera dentro do Rio Grande do Sul: o estado figura entre os maiores consumidores de agrotóxicos do país e a mineração ameaça os aquíferos. Este sistema produziu uma catástrofe socialmente seletiva, recaindo com brutalidade especial sobre os mais pobres, aqueles com “capacidade adaptativa baixa ou muito baixa”, como os habitantes de Roca Sales e outros pequenos municípios. Hoje, também sabemos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 90% do território gaúcho foi afetado pelas enchentes de 2024. E o mais preocupante, 115 municípios não possuíam nenhum tipo de sistema de alerta e 71 cidades não contavam com planos de contingência (IBGE, 2025).
Este vácuo institucional expõe uma falha comunicacional crítica, que Chakrabarty ajuda a decifrar. A colisão entre o Global e o Planetário se manifesta, na prática, como um conflito de lógicas temporais incompatíveis. A esfera Global, orientada por prazos eleitorais e metas de crescimento, se mostra estruturalmente incapaz de processar os sinais de longo prazo emitidos pela esfera Planetária, sinais estes que a ciência vem traduzindo há décadas. A falta de sistemas de alerta e a desorganização nos planos de resposta não são acidentais, mas o sintoma de que a lógica da aceleração econômica gera uma cegueira sistêmica aos riscos de escala geológica que ela própria cria. O problema, portanto, não foi a falta de avisos da Defesa Civil, mas a ausência de um entendimento social e institucional consolidado sobre como agir diante deles, desde onde buscar informação confiável até quais os protocolos a seguir em situação de emergência. A tragédia evidenciou que, entre o alerta técnico e a ação efetiva, há um abismo comunicacional que o projeto Global é incapaz de transpor. O Rio Grande do Sul se transformou na demonstração de que o projeto global de dominação da natureza colidiu, de forma violenta e inescapável, com a agência autônoma do planetário. O encontro se materializou na água lamacenta que invadiu lares, no luto de quem perdeu familiares, na paisagem transformada de regiões inteiras.
O legado que permanece é o de um território que precisa se reconstruir não apenas materialmente, mas em seus modelos de desenvolvimento e suas interações com o ecossistema. A questão fundamental que se impõe é: como reorganizar a vida neste solo ferido? A resposta exigirá muito mais do que diques e alertas meteorológicos. Exigirá que repensemos nossa posição no mundo: não como senhores de um planeta passivo, mas como habitantes de uma Terra viva e responsiva, que como aprendemos da pior maneira possível, detém sempre a última palavra. Meio século atrás, José Lutzenberger, o pioneiro que implantou as sementes da resistência ambiental no solo gaúcho, já vislumbrava com uma clareza aterradora o abismo para o qual estamos correndo. Suas palavras, escritas em 1974, ecoam hoje não como profecia, mas como anúncio para uma tragédia construída: “Se hoje os estragos são imensos e os mortos se contam às centenas, não tardará o dia em que os flagelados e os mortos totalizarão milhões. Somos incapazes de aprender com nossos erros. As advertências sempre mais dramáticas da Natureza de nada valem.”.
A chuva gaúcha representa a mais eloquente dessas advertências, o aviso de que o tempo de nossa inocência histórica chegou ao fim. As águas que cobriram o pampa e seus resquícios finais, não são apenas um desastre natural. Mas sim, um marco, para nós pesquisadores gaúchos, de que a abstração teórica do Antropoceno se tornou parte da nossa experiência concreta, visceral e inescapável. O paradoxo de Chakrabarty nos deixa um exercício para tornar a realidade de uma espécie que de tanto buscar ser a dona deste planeta, acabou por se deparar com as consequências de seus desejos.
Buscando um encerramento para essa breve reflexão, podemos ainda, tentar vislumbrar essa colisão catastrófica de ordens colossais do Global e Planetário como uma abertura de possibilidades para pensarmos nossa relação com este planeta. Como defende Chakrabarty (2024, p. 281): “Ela (a experiência da história planetária) provoca o choque do reconhecimento da alteridade do próprio planeta, mesmo quando consideramos o mundo-terra nossa morada: um despertar para a consciência de que nem sempre estamos em relação com o planeta, no entanto, sem ele, não existimos”. A tragédia gaúcha, em sua dimensão quase bíblica, oferece uma rara janela de oportunidade para nossa civilização. Ela nos convoca a abandonar definitivamente a fantasia de dominação e a pensar sobre nossa recém descoberta como habitantes passageiros, não senhores da Terra. Talvez esse possa ser nosso novo propósito civilizacional: aprendermos a habitar dentro dos limites da Terra, ou sermos expulsos de casa pela própria casa.
REFERÊNCIAS:
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