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Prof. Everton Lazzaretti Picolotto publica livro “A formação da agricultura familiar no país da grande lavoura”, pela Editora Appris



 
O Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais tem a alegria de apresentar à comunidade acadêmica o novo livro do Prof. Dr. Everton Lazzaretti Picolotto (Departamento de Ciências Sociais/UFSM), intitulado “A formação da agricultura familiar no país da grande lavoura”.
 
Publicado em 2022 pela Editora Appris, é o resultado de investimentos em pesquisa de mais de 10 anos, sendo o seu lançamento previsto para ocorrer em breve na UFSM e em eventos científicos do Brasil e exterior. Os(as) interessados(as) poderão procurar a obra nas livrarias digitais da Amazon, Cultura, Americanas, Magazine Luiza, entre outras. Além disso, o livro pode ser encontrado no site da Editora Appris.
 
Sinopse:
A emergência da categoria agricultura familiar e dos agricultores familiares como personagens é recente na história brasileira. Especialmente nas últimas décadas, vem ocorrendo um processo de construção da categoria agricultura familiar enquanto modelo de agricultura e como identidade política de grupos de agricultores. Para isso, contribuiu um conjunto de atores que, segundo sua forma e seus interesses, ajudaram a definir o que se entende por agricultura familiar no país.
Partindo de uma investigação sobre a gênese sociopolítica dos grupos que formam a agricultura de base familiar no país, o livro percorre as experiências organizativas autônomas desses grupos e os conflitos de posição que experimentaram ao desafiarem as organizações da classe dominante rural do país da grande lavoura, como era chamado no passado, e do agronegócio, nos dias atuais.
Argumenta-se que foram três conjuntos de atores construtores e difusores da categoria agricultura familiar e dos seus sujeitos políticos – os agricultores familiares. Este processo teve início em meados da década de 1980 e alcançou seus resultados mais expressivos de proposição e divulgação a partir da década de 1990. O primeiro conjunto de atores é composto pelo debate acadêmico, que recolocou luz sobre o lugar que a agricultura familiar ocupou no desenvolvimento dos países do capitalismo avançado e as condições de precariedade que ela encontrou historicamente no Brasil. O segundo é representado pelas ações do Estado que contribuíram para definir o sentido oficial da categoria agricultura familiar e as políticas públicas que a fortaleceram. O terceiro, nem por isso menos importante, é composto pelo sindicalismo dos trabalhadores rurais (que passa a ser mais identificado com a agricultura familiar) e pelos movimentos sociais do campo, que, mesmo sendo formados por forças políticas diversas, conseguiram organizar projetos de um novo lugar para a agricultura familiar no país.
 
 
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