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Dez apresentações e concertos da Orquestra Sinfônica da UFSM em 2021

Grupo usou das mídias sociais digitais para manter a produção artística durante a pandemia e alcançar maior público



A Orquestra Sinfônica de Santa Maria é, ao mesmo tempo, uma orquestra acadêmica, vinculada aos cursos de Música da UFSM e integrada por seus professores, alunos e ex-alunos; e comunitária, vinculada à Pró-Reitoria de Extensão (PRE) e voltada às atividades extensionistas.  Nos anos de 2020 e 2021, o grupo buscou conciliar produção em vídeos e em redes sociais. Com isso, alcançou maior público e aumentou a audiência no  Facebook, no Instagram e no canal do Youtube.

Só no ano passado, quase 200 vídeos foram produzidos. Dois deles tiveram alcance de mais de 400 mil internautas. Neste ano, por meio do canal do YouTube, a Orquestra realiza estreias todos os domingos, às 11h, de vídeos com concertos inéditos, pré-gravados diretamente no Centro de Convenções da UFSM. Tal ação constitui a Temporada Oficial e Especial 2021, que conta com mais de 90 vídeos.  Os audiovisuais são, em sua maioria, inéditos, e estão inseridos em uma programação eclética que conta com repertório do século 18 ao 21, músicas erudita brasileira, latino-americana, popular e regional, além de destacar músicos, artistas e entidades culturais da região.

Fotografia horizontal e colorida em tons de verde e marrom. Sobre um palco de madeira clara, vários instrumentos deitados sobre o palco. Ao fundo, cortina verde iluminada.
Créditos: Rafael Beltrame

A pedido da Revista Arco, a Orquestra Sinfônica de Santa Maria listou dez produções artísticas realizadas durante o ano de 2021. Confira:

1 - “Concerto para uma só voz”

O 1º Concerto da Temporada Oficial 2021 apresentou, na voz da soprano Ediana Larruscain (UFSM), um repertório voltado para a introspecção, emoção e superação de tempos difíceis. Mais conhecida como Dida, a soprano da Orquestra Sinfônica de Santa Maria teve reconhecimento nacional a partir do The Voice Brasil.  Com a música de concerto a partir do século 17, a produção teve  obras de Giovanni Gabrieli, J. S. Bach, G. F. Handel,  W. A. Mozart, José Maurício Nunes Garcia, Charles Gounod, Edvard Grieg,  Gustav Mahler, e as obras para grupos de percussão dos contemporâneos R. J. Washburn e Douglas Gutjahr. Para manter as medidas de controle sanitário, a Orquestra foi dividida em pequenas formações de cordas, madeiras, metais e percussão

A segunda apresentação da Temporada Oficial 2021 foi integrada por obras brasileiras. Exibiu um repertório que abrange cem anos de criação musical de Alberto Nepomuceno, Heitor Villa-Lobos, Murillo Santos, Osvaldo Lacerda,  Cesar Traldi e a estreia mundial do “Concertino para Flugelhorn” do gaúcho Edgar Sleifer. A regência ficou por conta do convidado especial, o maestro Cláudio Ribeiro,  ex-integrante da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA).

Fotografia horizontal e colorida, em tons escuros, com homens e mulheres que seguram instrumentos. Em primeiro plano, quatro pessoas: três homens e uma mulher; todos usam máscara pff2 branca e seguram, nas mãos, instrumentos de corda. Ao fundo, em desfoque, onze pessoas, com instrumentos de sopro. O fundo é escuro.
Créditos: Rafael Happke

A apresentação Especial da Temporada 2021 realizou um tributo à banda sueca ABBA, e trouxe a participação das vencedoras do festival “Vem cantar com a Orquestra Sinfônica de Santa Maria”, realizado com grande alcance de público em 2020. As cantoras santa-marienses Tiane Tambara e Daiane Diniz, juntamente à banda Tributo ao ABBA, interpretaram hits da banda com arranjos de Dilber Alonso.

Fotografia horizontal e colorida, em um teatro iluminado. A fotográfia está em contraploungée. Em destaque, em primeiro plano, um homem de costas e em pé; veste terno preto, tem cabelos grisalhos e os braços estão para cima. Em segundo plano, nas laterais do homem, duas mulheres, em pé, olham uma para a outra e seguram microfones nas mãos. Uma veste vestido preto e a outra, vestido rosa claro. Nas laterais e ao funso do palco, pessoas sentadas com instrumentos de sopro e cordas nas mãos. Ao fundo, cortinas escuras e luzes.
Créditos: Rafael Happke

Como forma de homenagear a cultura gaúcha, o “Concerto Farroupilha” trouxe a participação de músicos locais, como Beto Pires, Juliana Pires, Matheus Lopes, Fernando Ávila e Tuny Brum. O repertório foi composto por obras autorais desses artistas e arranjos de Dilber Alonso. Além disso, houve a apresentação da obra “Danças Gaúchas”, de Alfred Hulsberg, para cordas e percussão e compilação de arranjos de músicas folclóricas gaúchas.

Com o objetivo de  valorizar os músicos da UFSM, o terceiro concerto da Temporada Oficial 2021 contou com a participação de quatro solistas de concertos tradicionais do repertório, todos vencedores do “Concurso Músicos da UFSM”, realizado em 2019.  Marina Montero (flauta), apresentou o “Concertino, Op. 107”, de Cécile Chaminade; Hélio Valentim (clarineta), o “Concerto nº 1, em Fá Menor, Op. 73”, de K. M. von Weber; Miguel  Ângelo Zanotelli (piano), “Concerto nº 8, em Dó Maior, K 246”, de W. A. Mozart; e Wueliton Dal Pont (contrabaixo), “Concerto nº 2, em Si Menor”, de  G. Bottesini.

Fotografia horizontal e colorida de uma mulher de pele branca que toca uma flauta.Ela tem cabelos loiros e ondulados, pele branca, olhos escuros; veste vestido escuro com flores na cor rosa; segura, nas mãos, uma flauta. Ao fundo, cinco pessoas com instrumentos de corda. Ao fundo, cortinas escuras.
Créditos: Marcos Klein

Em outubro, iniciou o quarto “Festival Sopros e Percussão” da temporada. Teve repertório variado.  “Divertimento 77, Op. 39A” (1992), para sopros, de Mário Tavares, obra com balanço bem brasileiro em três movimentos: Allegro moderato, Velho Canto – Praieira e Toccata. Com o grupo de metais “A Western Fanfare” (2002), do compositor e trombonista  americano Eric Ewazen; “A Song for Japan” (2011), de Steven Verhelst, em homenagem às vítimas do tsunami; e a “Sinfonia para Metais” (1979) de Jan Koetsier, esses dois últimos, compositores holandeses. Para o naipe de percussão, duas peças contemporâneas e inovadoras dos anos 1970: “Scherzo sem Instrumentos” (1978), com percussão corporal, de William J. Schinstine, e “Quarteto para Sacos de Papel” (1975), de Larry Spivack.

7- “Piazzolla - 100 anos”

Para homenagear o centenário de nascimento de Astor Piazzolla, no mês de novembro a Orquestra lançou o terceiro Concerto Especial. O “Piazzolla- 100 anos” foi feito em parceria com o 6º Encontro Internacional sobre Pedagogia do Piano, no dia 14 de novembro. O repertório foi composto pelas obras “Las Cuatro Estaciones Porteñas”, acompanhada pelos pianistas Bernardete Póvoas, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Carina Joly, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Claudia Deltregia, da UFSM, e Luis Claudio Barros, da Udesc. Para finalizar a homenagem, a Orquestra interpretou “Libertango”, com o e arranjos de Dilber Alonso, com o acordeon solista de Fernando Ávila.  Ainda em parceria com o 6º Encontro Internacional sobre Pedagogia do Piano,  a Orquestra apresentou o “Concerto para Quatro Pianos”, em Lá Menor, BWV 1065 (c. 1730), de J. S. Bach, no dia 21 de novembro, gravado em forma de mosaico, com a participação de pianistas de diferentes lugares no Brasil e EUA.

Fotografia horizontal, colorida e em tons escuros de um homem que toca um violino. Ele tem pele escura, cabelos pretos e curtos; está com os olhos fechados e usa óculos; usa máscara pff2 branca; e veste camisa preta; nas mãos, um violino marrom; está sentado atrás de um pedestal para folhas. O fundo é escuro.
Créditos: Arieli Ziegler

O quinto concerto da Temporada Oficial foi lançado nos dias 28 de novembro e 5 de dezembro pelo YouTube da Orquestra Sinfônica Santa Maria. Uma das obras apresentadas foi do compositor brasileiro Dimitri Cervo. A Abertura Brasil 2014 (antiga Abertura Rio 2014) foi uma obra encomendada e estreada pela Orquestra Petrobras Sinfônica no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Após as apresentações, o compositor realizou revisões na obra e tocou essa nova versão neste evento.

A segunda obra do quinto concerto foi a estreia mundial de “As Quatro Estações Brasileiras”, com a regência do próprio compositor Dimitri Cervo, e solo de Francisco Coser, mestre em violino pela Royal School of Music de Londres. Nessa peça para violino e orquestra, o compositor realiza um passeio sonoro pelas quatro estações brasileiras, associando-as a quatro regiões geográficas do Brasil. Nos movimentos Primavera Amazônica (Alvorecer), Inverno Pampeano (Pôr do Sol), Outono Pantaneiro (Águas) e Verão Nordestino (Danças), são retratadas musicalmente as estações e fenômenos naturais e humanos associados a elas. Por meio da obra, o compositor realiza um contraponto à “As Quatro Estações” de Vivaldi (1723) e a “Las Cuatro Estaciones Portenhas” de Piazzola (1969-1972), de forma a enriquecer a poética da literatura musical brasileira para violino solo. 

10- “O Lago dos Cisnes”

O sexto concerto da temporada finaliza o ano de 2021 na Orquestra Sinfônica de Santa Maria. Em parceria com o Ballet Ivone Freire, de Santa Maria, será apresentado “O Lago dos Cisnes”, de Tchaikovsky, no dia 19 de dezembro, em uma versão abreviada e encantadora.

Fotografia horizontal e colorida de um concerto. A fotografia é tirada do fundo de um palco. Sobre o palco de madeira clara, cerca de 25 pessoas estão sentadas com seus instrumentos, distribuídas em cinco fileiras em formato de concha. Na frente e ao centro, o maestro, em pé, de terno preto e com os braços esticados. O fundo é escuro.
Créditos: Rafael Beltrame

Expediente

Texto: Roberta Hoffmann e Fernanda Halberstadt, Assessoria de Imprensa da Orquestra Sinfônica de Santa Maria

Créditos das imagens: Rafael Happke, Marcos Klein, Arieli Ziegler e Rafael Beltrame

Tratamento de imagem: Luiz Figueiró, acadêmico de Desenho Industrial e voluntário

Mídia Social: Eloíze Moraes, acadêmica de Jornalismo e bolsista; Caroline de Souza, acadêmica de Jornalismo e voluntária; Alice Santos, acadêmica de Jornalismo e voluntária; Rebeca Kroll, acadêmica de Jornalismo e voluntária; e Martina Pozzebon, acadêmica de Jornalismo e estagiária

Edição de Produção: Samara Wobeto, acadêmica de Jornalismo e bolsista

Edição Geral: Luciane Treulieb e Maurício Dias, jornalistas

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