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Posso contrair o novo coronavírus por telentrega?

De acordo com o professor de Medicina Veterinária da UFSM e doutor em Virologia, Eduardo Furtado Flores, a chance de contrair o novo coronavírus por meio de encomendas existe, mas é pouco provável.



Escolas e universidades fechadas, eventos cancelados, ruas vazias e hospitais sobrecarregados. Diante da pandemia do novo coronavírus vimos nossas rotinas mudarem drasticamente. Informações novas surgem a todo instante e é normal termos dúvidas sobre o assunto. Quando a principal recomendação para frear o contágio da doença é permanecer em casa, surgem debates como o risco de ser infectado ao solicitar comidas ou compras por telentrega.

De acordo com o professor de Medicina Veterinária da UFSM e doutor em Virologia, Eduardo Furtado Flores, a chance de contrair o novo coronavírus por meio de encomendas existe, mas é pouquíssimo provável. 

Mesmo assim, é importante que passemos álcool em gel na superfície da embalagem recebida e, também, nas próprias mãos, uma vez que temos contato com o dinheiro ou máquina de cartão e, em alguns casos, com o entregador. 

A recomendação do professor está em conformidade com a da Organização Mundial da Saúde. Ela explica que, devido à manipulação, ao transporte e à exposição a diferentes condições e temperaturas, a probabilidade de sermos infectados por um pacote é baixa. 

Resistência do vírus em diferentes superfícies

Um estudo publicado pela revista científica New England Journal of Medicine, mostrou que o novo coronavírus pode sobreviver em algumas superfícies por até três dias. A pesquisa analisou a resistência do vírus em alguns materiais e obteve os resultados apresentados neste gráfico.

Diante dos resultados, mais uma vez, ressalta-se a importância de descartar ou desinfetar as embalagens dos produtos que entram em nossas casas. Além disso, recomendações como lavar as mãos com sabão ou álcool em gel e evitar tocar o rosto são sempre importantes, uma vez que diminuem a chance de contágio.

Mitômetro Coronavírus é um projeto de checagem de fatos da revista Arco voltado para a temática da pandemia com o objetivo de combater a desinformação.

Compreenda os selos:

Comprovado – fato com evidências científicas e que pode ser explicado a partir de relatórios, documentos e pesquisas confiáveis e com metodologias factíveis. 

É possível – selo para uma checagem com elementos reais. Não há comprovação 100% em função de determinados indícios, detalhes ou situações.

Depende – é o meio termo entre o que é mito e a verdade. Não existe um consenso entre as fontes e os especialistas. Também usado para quando faltam evidências ou para destacar que o fato pode ocorrer em uma determinada situação. 

Improvável – refere-se a uma situação com pouquíssima possibilidade de ser real. 

Mito – não existe possibilidade alguma de ser verdade. Existem evidências que provam o contrário. Enquadram-se aqui as teorias da conspiração, as lendas da internet e as noticias falsas.

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