Ir para o conteúdo Revista Arco Ir para o menu Revista Arco Ir para a busca no site Revista Arco Ir para o rodapé Revista Arco
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

Museu de Solos

Ambiente passou por reformulação e recebe estudantes de diversas instituições



Você sabia que o Museu de Solos do Rio Grande do Sul, localizado no subsolo do prédio 44 da UFSM, é o mais antigo da América Latina? Reinaugurado em março deste ano, o museu recebe visitas de cursos de graduação de diversas instituições e de turmas de Ensino Médio e Fundamental de escolas da região.

 

O Museu, criado pelo professor Raimundo da Costa Lemos, em 1973, é um dos maiores quando se leva em consideração o quesito exposição, já que são 77 monolitos expostos. “Para ter uma ideia, o Museu Internacional de Solos, na Holanda, um dos mais conhecidos do mundo, tem 88 monolitos”, explica Fabrício de Araújo Pedron, professor de Pedologia do Departamento de Solos da UFSM e um dos coordenadores do Museu. O acervo total, entre peças expostas e guardadas totaliza 92 monolitos, vindos de amostras de todos os tipos de solos do Rio Grande do Sul.

 

                           Exemplo de monolito exposto no Museu de Solos

 

O acervo começou a se formar quando o professor Raimundo Lemos, na época da fundação do Museu, mapeou e recolheu amostras em todo o estado. Atualmente, cerca de metade do patrimônio data da época. A renovação dos monolitos iniciou-se a partir de 2008, com a descoberta da “fórmula” da confecção de novos monolitos pela atual equipe.

 

O Museu ficou fechado para reformulações durante 2016. “Muitos monolitos foram danificados pela visitação. Conseguimos recursos para a colocação de vidros protetores e dobramos o número de monolitos”, conta Fabrício. A reformulação tornou o espaço mais atrativo para a visitação e o ensino. Estudantes de graduação de cursos da área visitam a coleção para conhecer os solos do estado. Para Pedron, a importância da Universidade possuir um espaço como esse é possibilitar a visualização dos diferentes solos em um único ambiente. Entre outras vantagens estão a diminuição de custos com viagens, a praticidade em não depender do clima e a disponibilidade em horário de aula. Além disso, conhecer onde pisamos é importante. “Afinal, se não conhecermos o solo, vamos usá-lo de maneira errada, vamos degradar”.

 

O Museu também tem projetos para continuar a renovação. Com a aprovação do projeto no Fundo de Incentivo à Extensão (FIEX), os coordenadores planejam levar parte do acervo à feiras. “A ideia também é criar uma coleção para levar às escolas”, conta Fabrício. Outro plano é instituir a realidade virtual dentro do museu através da leitura de códigos QR pelo smartphone. Os códigos já estão prontos e a expectativa é implantar a tecnologia até o final de junho. Cada monolito irá ter o seu código e através dele será possível acessar todas as informações sobre aquele tipo de solo.

 

A visitação é livre e gratuita. O Museu não possui um funcionário para manter o espaço aberto durante o dia, o que torna necessário o agendamento prévio para visitas guiadas. Para agendar, envie um e-mail para fapedron@ufsm.br com as seguintes informações: nome, instituição, telefone, cidade/estado, data e horário solicitados para a visita, número de pessoas e interesse. Mais informações podem ser encontradas no site do museu: http://w3.ufsm.br/msrs/

 

Repórter: Felipe Backes
Foto: Júlia Goulart

Divulgue este conteúdo:
https://ufsm.br/r-601-472

Publicações Relacionadas

Publicações Recentes