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UFSM: 60 anos de pesquisa e desenvolvimento a serviço da sociedade

*Por Paulo Afonso Burmann



A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que completou em 2020 seus 60 anos, tem se desenvolvido a partir de uma gestão pública inovadora, de diálogo, democrática e planejada para melhor investir os recursos públicos em ensino, pesquisa e extensão, em nome da coletividade. Essas ações foram delineadas, com a mais expressiva participação da comunidade, a partir do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e do Plano de Gestão, ambos com metas e indicadores claros. A UFSM é uma universidade pública, de todas as ideologias, crenças, cores, gêneros, raças e etnias, que aposta em políticas públicas para educação, ciência e tecnologia. É a 10ª universidade do mundo em produção científica feita por mulheres. Está entre as 300 mais inclusivas do mundo e figura entre as 14 melhores do Brasil. Tem um dos maiores e melhores programas de Assistência Estudantil da América Latina e é a universidade mais empreendedora e inovadora do Sul do país, ocupando a 9ª posição no ranking de universidades empreendedoras brasileiras. É, ainda, a 25ª universidade mais sustentável do Brasil e a 2ª entre as universidades federais no Rio Grande do Sul (Green Metrics 2020).

Ilustração horizontal e colorida de parte da UFSM. No canto inferior direito, o arco de entrada da UFSM, em azul, e o mural azul com "UFSM" em branco. Passando no arco, uma avenida cinza. Atrás e na frente, árvores com copas densas. No lado esquerdo, dois prédios brancos com janelas cinzas e pilares e detalhes em azul. Os prédios são horizontais e estão de perfil. No prédio da frente, há o número '42'. Entre os prédios, árvores com tronco marrom e copa verde escuro. Do lado direito deles e do lado da avenida cinza, gramado verde claro. O céu é azul pastel e as duas nuvens em azul claro.

Com mais de 27 mil estudantes e 6 mil trabalhadores, já formou mais de 180 mil profissionais, grande parte exercendo liderança ativa junto às suas comunidades. Tem uma produção científica de alto nível, que contribui para a formação de cientistas, fomenta um parque científico, tecnológico e de inovação, com 39 empresas de base tecnológica incubadas e mais de 30 empresas juniores, as quais, no conjunto, geram mais de 300 empregos diretos. Isso coloca a UFSM como a instituição mais atuante na criação de um robusto ecossistema voltado ao
desenvolvimento regional. Em termos de internacionalização, a UFSM tem forte inserção, com foco na troca de experiências com países de todos os continentes, o que lhe confere posições de liderança e destaque nacional e internacional nesse quesito. As projeções reais indicam fortemente que a instituição está a um passo de alcançar o IGC 5 (Ministério da Educação), ainda em 2022, para se classificar como universidade de excelência.

 

Além disso, é um polo de agrotecnologia voltado ao setor produtivo da pequena, média e grande propriedade. Atua em áreas de energias alternativas, em pesquisas em biocombustíveis, energia eólica e fotovoltaica, em projetos estratégicos de tecnologia para a defesa nacional. Tem excelência em petroquímica, novos materiais para saúde e engenharias, processamento de alimentos, tecnologia aeroespacial e de telecomunicações, clima e alterações climáticas; já são dois nanossatélites em operação no espaço, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e com a Agência Espacial Brasileira (AEB).

 

Durante a pandemia iniciada em 2020, a UFSM atuou fortemente no combate ao coronavírus e garantiu o ensino remoto para a totalidade dos seus estudantes, consciente das dificuldades e prejuízos, mas firme nas suas convicções e responsabilidades. A instituição mantém uma estrutura que lhe permitiu realizar mais de 100 mil testes RT-PCR para detecção do coronavírus, gratuitamente a toda a rede pública de saúde do Rio Grande do
Sul. É responsável, juntamente com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), pelo Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Inserido no SUS, o HUSM é o maior hospital público do interior do Rio Grande do Sul, dando cobertura a uma população regional estimada em 2 milhões de pessoas.

 

Tudo isso em meio a uma crise orçamentária que se agrava a cada ano. Desde 2014, os cortes orçamentários representaram uma queda aproximada de 350 milhões de recursos, que teriam sido investidos na instituição e estariam circulando na economia local e regional. É neste cenário que, apostando na determinação, no comprometimento e na atenção de servidoras e servidores públicos da educação, de estudantes e da comunidade regional, seguiremos lutando em defesa da universidade pública, democrática, inclusiva e gratuita e mantendo a convicção de prestar o melhor serviço de ensino, pesquisa e extensão, para servir e atender às demandas da sociedade.

*Paulo Afonso Burmann foi reitor da UFSM de 2014 até 2021.
Diagramação e ilustração: Noam Wurzel, acadêmico de Desenho Industrial
Conteúdo produzido para a 12ª edição da Revista Arco (Dezembro 2021)
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