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Vai um cafezinho aí?

Pingado, Expresso, Carioca, Capuccino, Latte. Hoje, há várias maneiras de se preparar o café, seja nas cafeteiras simples e domésticas ou nas grandes máquinas de expresso. A bebida, famosa por ter uma característica estimulante, conquista consumidores desde o Império Otomano



1683

Em 1683, quando os otomanos chegaram a Veneza, levaram junto o hábito de tomar café. Iniciou-se o consumo de café na Europa, que era bebido por infusão: o café moído era colocado em uma xícara e, então, despejava-se água fervente nele.

1802

Devido ao modo de infusão, boa parte do aroma do café era perdido, e o sabor não agradava a todos. Foi então que um farmacêutico chamado François-Antoine Descroisilles inventou a primeira cafeteira, em 1802, a qual possuía dois recipientes separados, permitindo que uma espécie de filtro metálico ficasse entre a água e o café. O recipiente de baixo era colocado no fogo, fervia a água e liberava o vapor para o recipiente de cima, onde estava o café moído.

1806

Em 1806, o físico Benjamin Thompson criou um processo que ficou conhecido como gotejamento automático. A água quente era colocada dentro de um bule, sobre o café moído, e o líquido passava por várias camadas de elementos filtrantes.

1933

Já na cafeteira moka, a água fazia o caminho inverso: era colocada no fundo e, quando sob pressão, subia e passava pelo café. Apesar de inventada por Alfonso Bialetti, foi patenteada por Luigi De Ponti, em 1933, na Itália.

1908

A senhora Melitta Bentz foi a responsável pela criação dos filtros de papel para café. Em 1908, a dona de casa, insatisfeita com os filtros à base de algodão, fez vários furos em uma caneca de latão, recortou um pedaço redondo de mata-borrão (papel muito absorvente) e usou-o para cobrir os furos. O papel permitiu que o café fosse coado, sem deixar restos de grãos. Em dezembro daquele mesmo ano, a senhora Melitta criou, junto com o marido, a empresa de filtros de papel que conhecemos até hoje.

1940

Na década de 1940, o italiano Giovanni Achille Gaggia criou o modelo moderno de máquina de café expresso, causando um impacto na maneira como se consumia a bebida. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, o inventor criou a empresa Gaggia, que produz máquinas de café expresso até hoje.

1954

A primeira cafeteira elétrica, precursora das máquinas domésticas comuns, foi patenteada em 1954, na Alemanha. Ela foi nomeada Wigomat, pelo inventor Gottlob Widmann. Nos anos 70, outras cafeteiras começaram a surgir, seguindo o princípio da água que passava pelo filtro e pingava em um recipiente de vidro.

CAFETEIRA MODERNA

Na cafeteira moderna, a água é aquecida em um compartimento, por meio de eletricidade. Quando ela ferve, cria bolhas que empurram a água para cima do mecanismo, através de um pequeno tubo. O tubo despeja água quente sobre o pó do café, já colocado dentro de um filtro. E então, temos o “café passado”, pronto para beber.

BARISTO

Quem anda pelo campus da UFSM, principalmente durante o inverno, vê os copinhos fumegantes da empresa Baristo em algumas mãos. A Baristo surgiu em 2008, na Incubadora Tecnológica da UFSM, com o objetivo de criar e desenvolver máquinas de café. Os três sócios da empresa, dois deles egressos do curso de Engenharia Elétrica da Universidade, apostaram na qualidade das máquinas italianas, e passaram a importá-las, fazendo a preparação e a configuração destas a partir das necessidades de seus clientes.

As primeiras máquinas da Baristo foram colocadas nas lancherias do campus. Com o crescimento, entre 2009 e 2010, a empresa saiu da Incubadora e mudou de sede, mas continuou na cidade de origem, onde ainda tem grande destaque. Hoje, há três bases de atendimento: nas regiões de Porto Alegre, Passo Fundo e Santa Maria. Atualmente, a Baristo atende mais de 100 cidades em todo o Rio Grande do Sul.

Repórter: Myrella Allgayer
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