Na sexta-feira (01), a SAI dá o pontapé inicial para uma grande novidade no âmbito internacional da UFSM: a reunião inaugural do Comitê de Internacionalização (CoInter) da instituição. A proposta do grupo é organizar a discussão da internacionalização da UFSM de forma descentralizada, institucional e estratégica, além de unir representantes dos centros de ensino, de pró-reitorias e de unidades localizadas fora do campus sede para um trabalho em rede em prol do desafio primário da UFSM.
O CoInter conta com representantes dos Comitês Descentralizados de Internacionalização (CoDInter), comitês internos e descentralizados responsáveis por orientar e acompanhar as políticas institucionais de internacionalização e linguísticas dentro das unidades de ensino e pró-reitorias. Eles também serão responsáveis pela coleta de demandas específicas em cada área, trazendo-as para as reuniões gerais do CoInter para discussão coletiva e consultiva. As reuniões estão previstas para acontecer mensalmente ou quinzenalmente a partir do encontro inaugural, que abordará a melhor agenda para os membros.
Para o Prof. Paulo Bayard Dias Gonçalves, Secretário de Relações Internacionais, o maior diferencial dos comitês é a sua capacidade de “proporcionar e colaborar na construção de uma política institucional de internacionalização conjunta, incentivando a busca por parcerias estratégicas na UFSM e proporcionando mobilidades internacionais a estudantes, docentes e técnicos”. O órgão também será responsável pelas atribuições administrativas, como a emissão de pareceres sobre validação de reconhecimento de diplomas do exterior e pela criação de políticas institucionais ligadas a questões linguísticas para a UFSM.
Ainda segundo o professor, um dos focos centrais é a promoção da diversidade cultural, por meio da criação de um ambiente internacional dentro da UFSM que inclua todos os membros da comunidade – estudantes, docentes e técnicos-administrativos. Assim, a UFSM poderá oferecer uma formação global, com egressos competitivos e alinhados ao mercado acadêmico e de trabalho internacional – o que retorna para a universidade por meio de mais colaborações, intercâmbios e excelência acadêmica.
A proposta do Comitê foi apresentada em maio, quando a resolução de criação foi devidamente aprovada. Na ocasião, foi apresentado os potenciais da proposta no fortalecimento da presença global e interconexão com instituições de pesquisa do exterior. Destaca-se a importância do enraizamento das ações de internacionalização nas unidades de ensino, de forma a aproximar a atuação da SAI com a realidade da instituição. Afinal, como a internacionalização é o desafio número um da UFSM, é essencial que todos estejam comprometidos em promover ações que a fortaleçam.
Texto: Pedro Souza, acadêmico de Jornalismo, bolsista na SAI
Revisão: Núcleo de Comunicação da SAI