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Egresso da UFSM, novo diretor do Inpe aponta para inserção de novas áreas do conhecimento na pesquisa espacial



Clezio De Nardin foi também coordenador geral de Ciências Espaciais e Atmosféricas do Inpe (Foto: Reprodução/Lattes)

Egresso da UFSM, o engenheiro eletrecista Clezio Marcos De Nardin tomou posse como diretor geral do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no dia 2 de outubro. A nomeação foi feita pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.

Em entrevista para o programa Editoria 107.9, da UniFM, com o jornalista Gilson Piber, Nardin falou sobre a aproximação com universidades que planeja para os próximos quatro anos. “Com a reestruturação que o ex-diretor Darcton (Policarpo Damião) promoveu, nós tivemos a oportunidade de facilitar a dinâmica de funcionamento, então vamos concentrar as ações nas áreas de pesquisa espacial e pesquisa ambiental, usando para tanto, o acesso ao espaço e desenvolvimento de artefatos espaciais. O ponto principal é que nós faremos isso nos aproximando com as universidades”, afirmou.

Quando questionado sobre a relação com a UFSM, o novo diretor do instituto informou que  gostaria de fazer uma visita ao reitor Paulo Burmann para discutir o envolvimento de pesquisadores de áreas além das tradicionalmente associadas ao setor espacial, como Engenharia, Física e Matemática, mas também Administração e Economia, importantes para o programa espacial e que, em sua visão, devem ser implementados, incorporados e potencializados.

A parceria entre o Inpe e a UFSM tem como um de seus maiores exemplos o NanosatC-BR, Programa de Desenvolvimento de CubeSats. O  primeiro nano-satélite produzido pelo programa, o NanosatC-BR1, foi lançado em 2014 e está em órbita desde então. O segundo, NanosatC-BR2, começou em julho a etapa de montagem, integração e testes, e tem previsão de lançamento para novembro de 2020, na Rússia, a bordo de foguete Soyuz.

Para expandir essa parceria, Nardin visa verificar com universidades a necessidade de um pequeno satélite para realização estudos. O Inpe seria responsável pela execução e gerenciamento do projeto e a universidade pelo desenvolvimento da carga útil. “Nós projetaríamos a plataforma, reduzindo os custos para a universidade, e a universidade teria seus estudos ampliados em, por exemplo, mapeamento hídrico e mapeamento agrícola”, disse o novo diretor. Segundo ele, com isso também seria possível o desenvolvimento de teses no Departamento de Economia, sobre os custos e as vantagens financeiras de monitorar plantações com satélites. 

A entrevista na íntegra você pode conferir no canal da UniFM no Farol UFSM.

Currículo:

Clezio De Nardin formou-se no curso de engenharia elétrica da UFSM em 1996. Entre 1999, se tornou mestre, e em 2003, doutor em Geofísica Espacial, ambos pelo Inpe. Em 2004 realizou um pós-doutorado, também no instituto, e se tornou pesquisador adjunto. Em 2008, passou em um concurso público para ser pesquisador associado do Inpe. Antes de ser anunciado como novo diretor do Inpe, Nardin ocupava o cargo de  coordenador geral de Ciências Espaciais e Atmosféricas do Inpe e vice-presidente da Latinamerican Association of Space Geophysics (Alage). Atualmente também é o representante brasileiro na Equipe Inter-Programa sobre Informação, Sistemas e Serviços do Clima Espacial (IPT-SWeISS) da OMM e membro do Grupo de Espertos em Clima.


Texto: Ana Laura Iwai, acadêmica de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias.

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