A UFSM me atravessou primeiro nos estudos em pesquisa e, em dezembro de 2019, quando vim redistribuída, ela assumiu o contorno de uma imagem que vinha buscando desenhar e se tornou viva. Até março de 2020, estive produzindo material para pesquisa e conhecendo melhor universidade, colegas, tendo lecionado presencialmente um dia. Senti naquele dia um ânimo que mesmo na pandemia de covid19 com o ensino remoto, permanece no meu cotidiano. As pessoas que fazem parte da UFSM tornam ela viva, a relação entre cidade e universidade é ímpar. Com isso, pude conhecer mais sobre o olhar que produzimos a partir desses muros da sala de aula, dos espaços de pesquisa e a necessidade de ampliar o diálogo com a extensão. No meu trabalho artístico, tenho feito recordações e releituras de trabalhos anteriores, ligando os pontos de exposições na minha carreira como artista e pesquisadora, dos momentos que expus em museus e galerias assim como em eventos científicos. Dessa maneira, uma das questões que me movem nesse momento é sobre como os processos criativos e o desenvolvimento de uma poética estão presentes nas pontes da docência universitária em Artes Visuais.