Ir para o conteúdo Centro de Convenções Ir para o menu Centro de Convenções Ir para a busca no site Centro de Convenções Ir para o rodapé Centro de Convenções
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

Presença Feminina na Literatura

Conheça um pouco das mulheres e das obras que se destacam na literatura.

Nikelen Witter

Nikelen nasceu no município de Rosário do Sul, em 1973. Graduou-se em história em 1997, pela Universidade Federal de Santa Maria, com mestrado na mesma área pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e doutorado defendido em 2007 pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Nikelen Witter/ Foto: Reprodução
Obras

Dezessete Mortos (2020)uma coletânea de contos de terror regionalista. Edição em português, foi publicado em 13 de abril de 2020.

Viajantes do Abismo (2019) – Edição em português, foi publicado em 6 setembro 2019. Melhor Romance de Entretenimento no 62.º Prêmio Jabuti com o livro Viajantes do Abismo (2019), publicado pela editora Avec.

A Alcova da Morte (2017), com A.Z. Cordenonsi e Enéias Tavares – Edição em português, foi publicado em 10 março 2017 . Uma trama de investigação policial. Um enredo de ficção científica. Um crime de horror sobrenatural.

Territórios invisíveis – Edição em português, foi publicado uma edição em1 janeiro 2012, pela Editora Fantas; em e em 15 fevereiro 2017 foi publicado uma edição pela Editora AVEC

Contos: Ipifânio (2015), Sob Asas Douradas (2013), O Terror dos seus inimigos (2012), Divisão de Aparecimentos (2015), Não confie em ninguém quando a revolução vier (2013), Pena e o Imperador (2011), Embornal dos Olhos (2014), A devoradora de Mundos (2015), Mary G. (2013), Imagem Inversa (2016). A Esfinge da Biblioteca (2015).

Raquel Trentin

Raquel Trentin é professora da Universidade Federal de Santa Maria-RS, integrante da linha de pesquisa “Literatura, cultura, interdisciplinaridade” (PPGL/UFSM). Possui Doutorado (2008) e Mestrado (2004) em Estudos Literários, pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Maria. No ano de 2014, cumpriu estágio pós-doutoral na Universidade de Coimbra

Raquel Trentin/ Foto: Flism
Obras

O Ensaio “Dinâmicas da figuração da personagem em António Lobo Antunes”, Revista Colóquio. Letras (v.199, 2018)

Artigo “Perspectivas estruturantes: contribuições da narratologia pós-clássica para o estudo da focalização narrativa”, Revista da ANPOLL (v.1, 2016)

Eça de Queirós e o espaço romanescoEditora : EDIPUCRS; 1ª edição (26 março 2018)

Literatura na escola: teoria, prática e (in)disciplina (organizado em conjunto com os colegas Marcus de Martini e Renata Farias de Fellipe, Santa Maria: UFSM – PPGL Editores, 2016)

Capítulos de Livros

A face insólita da guerra: a figuração do medo em António Lobo Antunes (2018)

Refiguração e sobrevida da personagem Esteves (2018)

Unnatural narratology, unnatural narrative: contribuições para o estudo do insólito (2018)

Língua e Literatura na escola: um casamento feliz (2016)

Formas complexas de focalização no romance de Lobo Antunes (2015)

Focalização e empatia (2014)

Ana Rüsche

Ana nasceu na capital paulista, em 1979. É bacharel em Letras pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e em Direito pela Universidade de São Paulo, com mestrado em Direito Internacional pela Faculdade de Direito do Largo do São Francisco e doutorado em Estudos Literários e Linguísticos em Inglês, também pela USP.

Ana Rüsche/ Foto: Reprodução
Obras

Rasgada: poesias de 2005 foi traduzida e publicada no México em 2008 (trad. De Alberto Trejo e Alan Mills).

Sarabanda: um cadeno de estudos: publicada em 2007 recebeu uma reedição intitulada somente “Sarabanda” em 2013

Nós que adoramos um documentário: obra de 2010 foi selecionada pelo ProAC, da Secretaria de Estado da Cultura do governo estadual de São Paulo.

Furiosa: publicado em 2016 reúne sua produção poética da primeira década. Alguns poemas deste livro foram traduzidos ao inglês por Maíra Mendes Galvão na publicação “Furiosa: A Nautical Chart and Its Monsters”, lançado em Nova York (edição de autora, Festival ALLOVER5, 2017).

Acordados: romance publicado em 2007 foi também premiado pelo PAC, da Secretaria de Cultura do município de São Paulo.

Do Amor: o dia em que Rimbaud decidiu vender armas: texto que recebeu menção honrosa no Prêmio Nascentes USP e que, dez anos depois, veio a ser publicado pela Editora Quelônio acrescido de um apêndice escrito em 2017.

Carol Chiovatto

Carol Chiovatto nasceu em 1989 em Niterói – RJ, mas mora em São Paulo desde os quatro meses de idade. Escritora e tradutora, é mestra em Letras (USP/Capes) e atualmente pesquisa a imagem da bruxa enquanto estereótipo do feminino transgressor em seu doutorado (USP/FAPESP). Integrante do Movimento Fantasista, publicou diversos contos e foi finalista do prêmio Hydra 2015. Seu romance de fantasia urbana Porém Bruxa (AVEC, 2019) foi indicado ao Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica 2020 na categoria História Longa de Fantasia.

Carol Chiovatto/ Foto: Reprodução
Obras

Mestres do conhecimento: Obra de ficção científica foi publicada pela editora Draco em 2015.

A Última Feiticeira de Florença: Conto de ficção lançado em 2015 pela editora Draco.

Space Opera – Ecos de Maztah (Contos do Dragão): Obra de ficção científica foi publicada pela editora Draco em 2016.

Porém Bruxa: É um livro de fantasia da escritora brasileira que foi lançado em 2019 pela editora AVEC.

Senciente Nível 5: Publicado em 2020 pela editora AVEC, o conto de ficção cientifica é a última publicação da escritora.

Marcia Heloisa Amarante Gonçalves

Doutora em Literatura Comparada na UFF, onde desenvolveu o projeto de pesquisa “Possuídos: Matizes e Matrizes Políticas em Narrativas Arquetípicas do Horror Estadunidense”. Com um mestrado sobre Drácula e interesse perene em figurações monstruosas na literatura vitoriana, realizou pesquisa de campo na Transilvânia,em Londres e em Dublin, onde apresentou sua pesquisa mais recente no 4th World Dracula Congress, no TrinityCollege. Além da literatura de horror do século XIX, interessa-se por produções modernas e contemporâneas do gênero, na literatura, no cinema e na televisão, concentrando-se atualmente em narrativas de medo queexplorem temas como monstruosidade, possessão demoníaca, memória, arquivo cultural, pânicos políticos e assombrações. É também tradutora na editora DarkSide e professora de tradução literária e práticas de tradução na Pós-Graduação em Tradução da Universidade Estácio de Sá. Entre seus trabalhos mais recentes de tradução estão os dois volumes da coletânea Edgar Allan Poe: Medo Clássico (DarkSide, 2017/2018), Drácula (DarkSide, 2018), Alice no País das Maravilhas (DarkSide, 2019) e Vitorianas Macabras (DarkSide, 2020)

Marcia Heloisa Amarante Gonçalves/ Foto: DarkSide
Obras

A face reconhecível do medo: domesticação e redenção do monstro animal em O Exorcista. Gragoatá (UFF) , v. 1, p. 83-96, 2014.

Velhas Novas Mulheres: A resistência do ctônico nas vampiras em Drácula. AO PEDA-LETRA (MACAÉ) , v. 1, p. 66-82, 2012.

Vitorianas Macabras. 1. ed. Rio de Janeiro: DarkSide, 2020. v. 1. 384p .

The Monster Stares Back. 1. ed. Oxford: Inter-Disciplinary Press, 2015.

Alice no País das Maravilhas. 1ed.Rio de Janeiro: DarkSide, 2019, v. 1, p. 13-25.

Medo Clássico. Volume 2. 2ed.Rio de Janeiro: DarkSide, 2018, v. 2, p. 11-19.

Drácula. 1ed.Rio de Janeiro: DarkSide, 2018, v. 1, p. 15.

Ana Cristina Rodrigues

Ana Cristina Rodrigues é carioca, escritora, historiadora, editora, tradutora, professora e funcionária pública da Fundação Biblioteca Nacional. É bacharel e licenciada em História pela Universidade Federal Fluminense, com mestrado em Alta Idade Moderna pela mesma universidade. Trabalha com literatura especulativa/ficção fantástica, e tem mais de 35 contos publicados no Brasil e no exterior. É tradutora de literatura, não-ficção e quadrinhos.

Ana Cristina Rodrigues/ Foto: Reprodução
Obras

Fábulas Ferais – noveleta prequel do ‘Atlas Ageográfico de Lugares Imaginários’. Publicado em 24 de agosto de 2017.

Anacrônicas: pequenos contos mágicos – 21 contos curtos, indo da Fantasia a Ficção Científica, com ilustrações de Estevão Ribeiro. Publicado em 2009.

Anacrônicas: contos mágicos e trágicos – nova coleção de contos, lançada pela editora Aquário em 01 outubro de 2015.

Meu caderno de perguntas (com Estevão Ribeiro) – um questionário resgatando o hábito de escrever a mão e de interagir com os amigos em papel, lançado pela editora Aquário em 2015.

Ebook: Elegia etérea para o enterro da última quimera – conto passado no universo ficcional do “Atlas Ageográfico de Lugares Imaginados”. Publicado em 08 de julho de 2015.

Ficção Curta Papel:

Estranhos na noite” Scarium Especial – Vampiros, 2006.

Lentidão”  Scarium Especial – Pulp, 2007.

O templo do Amor’  Portal Neuromancer, 2008/ Todos os Portais, Terracota. 2012.

Brinco de prata” Scarium 25 – Especial Mulheres, 2009.

Pássaro da noite” Scarium 26, 2010.

O longo caminho de volta” As cidades indizíveis, Llyr, 2011.

O Rei-máquina” Fantasias Urbanas, Draco, 2012.

Fragmento do Mss 135679 da Biblioteca Nacional do Brasil” Quando o saci encontra os mestres do terror, Estronho, 2013.

Venezia em chamas” Retrofuturismo, Tarja, 2014.

Costumes em comum” O Outro lado da Cidade, Aquário, 2015.

“…” Elas, cruéis, Estronho, 2016.

Simone de Beauvoir

Simone Lucie Ernestine Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir, nascida em Paris em 9 de janeiro de 1908. Faleceu em 14 de abril de 1986. Foi uma escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social francesa. Embora não se considerasse uma filósofa, De Beauvoir teve uma influência significativa tanto no existencialismo feminista quanto na teoria feminista.

Estudou matemática no Instituto Católico de Paris e literatura e línguas no colégio Sainte-Marie de Neuilly, e em seguida, filosofia na Universidade de Paris (Sorbonne).

Simone de Beauvoir é conhecida por seu tratado O Segundo Sexo, de 1949, uma análise detalhada da opressão das mulheres e um tratado fundamental do feminismo contemporâneo, além de seus romances A Convidada e Os Mandarins. Ela lecionou em várias instituições escolares no período entre 1931 a 1943 e produziu diversas obras relacionados com filosofia, política e sociologia, ela ainda escreveu romances, novelas, peças de teatro, ensaios e autobiografias.

Simone de Beauvoir/ Foto: El Español
Obras

A Convidada (1943)

O Sangue dos Outros (1945)

O Segundo Sexo (1949)

Os Mandarins (1954)

Memórias de uma moça bem-comportada (1958)

Uma Morte Suave (1964)

A Mulher Desiludida (1967)

A Velhice (1970)

Tudo Dito e Feito (1972)

A Cerimônia do Adeus (1981)

Ana Cristina Cruz Cesar

Ana Cristina Cruz Cesar nascida no Rio de Janeiro em 2 de junho de 1952 , faleceu em 1983, foi uma poeta, crítica literária, professora e tradutora brasileira, conhecida como Ana Cristina Cesar. É considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo, conhecida também como a literatura marginal da década de 1970. Em 2016, pela colaboração da sua obra dentro da historiografia literária brasileira, foi homenageada na Festa Literária Internacional de Paraty.

Estudou na Faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), , mestrado em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), outra temporada na Inglaterra para um mestrado em tradução literária (na Universidade de Essex)

Ana Cristina Cesar começou a publicar poemas e textos de prosa poética na década de 1970 em coletâneas, revistas e jornais alternativos. Seus primeiros livros, Cenas de Abril e Correspondência Completa, foram lançados em edições independentes. Em 1980, e a volta ao Rio, onde publicou Luvas de Pelica, escrito na Inglaterra

Ana Cristina Cesar/ Foto: G1
Obras

Poesia: Cenas de abril (1979);  Correspondência completa (1979); Luvas de pelica (1980); A Teus Pés (1982); Inéditos e Dispersos (1985); Novas Seletas (póstumo, organizado por Armando Freitas Filho);  Poética (obra completa, 2013)

Crítica: Literatura não é documento (1980); Crítica e Tradução (1999)

Variados: Correspondência Incompleta (organização: Heloisa Buarque de Hollanda e Armando Freitas Filho, selo HB, e-galáxia);  Escritos no Rio (póstumo, organizado por Armando Freitas Filho); Escritos em Londres (póstumo, organizado por Armando Freitas Filho); Antologia 26 Poetas Hoje, vários autores (organização: Heloisa Buarque de Hollanda); Ana Cristina Cesar – O sangue de uma poeta, de Italo Moriconi (selo HB, e-galáxia).

Clarice Lispector

Clarice Lispector (1920-1977) foi um dos maiores nomes da literatura brasileira do Século XX. Com seu romance inovador e com sua linguagem altamente poética, sua obra se destacou diante dos modelos narrativos tradicionais. Nasceu na Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1920. Era filha de Pinkouss e Mania Lispector, casal de origem judaica que fugiu de seu país diante da perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa. Chegou ao Brasil em março de 1922, passou a infância na cidade do Recife e em 1937 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde em 1939, ingressou na Faculdade Nacional de Direito e em 1940, publicou o seu primeiro conto, intitulado “Triunfo”.

Começa sua carreira de jornalista, trabalhando como redatora e repórter na Agência Nacional, no Correio da Manhã e no Diário da Noite. Em 1943, forma-se em Direito e publica seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem, que retrata uma visão interiorizada do mundo da adolescência e que abriu uma nova tendência na literatura brasileira. O romance provocou verdadeiro espanto na crítica e no público da época e recebeu o Prêmio Graça Aranha de melhor romance do ano. Ainda em 1943, casa-se com o Diplomata Maury Gurgel Valente, com quem teve dois filhos. Devido à profissão de seu marido, Clarice viveu em muitos países do mundo, desde Itália, Inglaterra, Suíça e Estados Unidos. Em 1959, separou-se do marido e retornou ao Rio de Janeiro, acompanhada de seus dois filhos. Logo começou a trabalhar no “Jornal Correio da Manhã”, assumindo a coluna “Correio Feminino”. Em 1960 trabalhou no “Diário da Noite” com a coluna “Só Para Mulheres” e nesse mesmo ano lançou Laços de Família, um livro de contos que recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Em 1967 publicou O Mistério do Coelhinho Pensante, seu primeiro livro infantil, que recebeu o Prêmio Calunga, da Campanha Nacional da Criança.

Clarice passou a integrar o Conselho Consultivo do Instituto Nacional do Livro. Em 1976, pelo conjunto de sua obra, ganhou o primeiro prêmio do X Concurso Literário Nacional de Brasília. Em 1977, escreveu Hora da Estrela, sua última obra publicada em vida, onde conta a história de Macabéa, uma moça do interior em busca de sobreviver na cidade grande. A versão cinematográfica desse romance, dirigida por Suzana Amaral em 1985, conquistou os maiores prêmios do festival de cinema de Brasília e deu à atriz Marcelia Cartaxo, que fez o papel principal, o troféu Urso de Prata em Berlim em 1986. Clarice Lispector faleceu no Rio de Janeiro, no dia 9 de dezembro de 1977, vítima de um câncer de ovário, um dia antes de seu aniversário. 

Clarice Lispector/ Foto: Brasil de Fato
Obras

Perto do Coração Selvagem, romance (1944)

O Lustre, romance (1946)

A Cidade Sitiada, romance (1949)

Alguns Contos, contos (1952)

Laços de Família, contos (1960)

A Maçã no Escuro, romance (1961)

A Paixão Segundo G.H., romance (1961)

A Legião Estrangeira, contos e crônicas (1964)

O Mistério do Coelho Pensante, literatura infantil (1967)

A Mulher Que Matou os Peixes, literatura infantil (1969)

Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres, romance (1969)

Felicidade de Clandestina, contos (1971)

Água Viva, romance (1973)

Imitação da Rosa, contos (1973)

A Via Crucis do Corpo, contos (1974)

A Vida Íntima de Laura, literatura infantil (1974)

A Hora da Estrela, romance (1977)

A Bela e a Fera, contos (1978)

Lygia Fagundes Telles

Lygia Fagundes Telles é uma escritora brasileira, romancista e contista, é a grande representante do movimento pós-modernismo. Nasceu na capital paulista no dia 19 de abril de 1923, passando boa parte da sua infância no interior de São Paulo. Tomou gosto pela escrita bem cedo, visto que criou seus primeiros textos ainda na adolescência, e aos 15 anos, em 1938, com auxilio de seu pai Durval, publicou Porão e sobrado, este que seria o seu primeiro livro, assinado como Lygia Fagundes. Um ano depois, em 1939 concluiu o seu curso fundamental, vindo a ingressar na Escola Superior de Educação Física em São Paulo em 1940. Em 1941, inicia o curso de Direito e ainda estudante, colaborava com os jornais “Arcádia” e “A Balança”, ambos vinculados à Academia de Letras da faculdade. Nessa época, frequentava os encontros de literatura com Mário e Oswald de Andrade. Oficialmente a sua estreia literária aconteceu no ano de 1944, quando publicou o volume de contos “Praia Viva”.

Segue com a contínua produção de contos e romances, entre eles, “Ciranda de Pedra” (1954), onde relata a história de um casal que se separa e a caçula vai morar com a mãe, onde vive os dramas ocultos de uma jovem de pais separados. (A obra foi posteriormente adaptada para uma novela na TV Globo). Em 1958, publica o livro de contos, “História do Desencontro”, que recebeu o Prêmio do Instituto Nacional do Livro. Em 1963, publica seu segundo romance “Verão no Aquário”, que recebeu o Prêmio Jabuti. Escreveu com o ensaísta e crítico de cinema, Paulo Emílio Salles Gomes, o roteiro para o filme Capitu (1967), baseado na obra Dom Casmurro de Machado de Assis, que recebeu o Prêmio Candango de Melhor Roteiro Cinematográfico.

A década de 70 foi o ano da consagração de Lygia. O livro de contos “Antes do Baile Verde” (1970) recebeu o Prêmio Internacional de Escritoras, na França. O livro “As Meninas” (1973), que se tornaria um dos seus mais importantes romances, recebendo o Prêmio Jabuti, em 1974, e adaptado ao cinema em 1975, dirigido por Emiliano Ribeiro. “Seminário dos Ratos” (1977) recebeu o Prêmio PEN Clube do Brasil. “A Disciplina do Amor” (1980) recebeu o Prêmio Jabuti e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte. Em 1982, Lygia Fagundes Telles foi eleita para a Academia Paulista de Letras. Em 1985, tornou-se a terceira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira n.º 16, no dia 12 de maio de 1987. Foi eleita para a Academia das Ciências de Lisboa e em 2005, recebeu o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa.

Lygia Fagundes Telles/ Foto: Reprodução
Obras

Porão e Sobrado, contos, 1938

Praia Viva, contos, 1944

O Cacto Vermelho, contos, 1949

Ciranda de Pedra, romance, 1954

Histórias do Desencontro, contos, 1958

Verão no Aquário, romance, 1964

Histórias Escolhidas, contos, 1964

O Jardim Selvagem, contos, 1965

Antes do Baile Verde, contos, 1970

As Meninas, romance, 1973

Seminário dos Ratos, contos, 1977

Filhos Prodígios, contos, 1978

A Disciplina do Amor, contos, 1980

Mistérios, contos, 1981

Venha Ver o Por do Sol e Outros Contos, 1987

As Horas Nuas, romance, 1989

A Noite Escura e Mais Eu, contos, 1995

Invenção e Memória, contos, 2000

Biruta, contos, 2004

Histórias de Mistérios, contos, 2004

Conspiração de Nuvens, contos, 2007

Passaporte para a China, contos, 2011

Chimamanda Ngozi Adichie

Traduzida para mais de 30 idiomas, a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie vem conquistando leitores desde a publicação de seus primeiros contos e romances. Seu primeiro romance, Hibisco roxo (2003), foi finalista do Orange Prize (atual Baileys Women’s Prize) de 2004 e vencedor do prêmio de melhor primeiro livro do Commonwealth Writers. Já Meio sol amarelo (2006), sobre a guerra do Biafra, venceu o prêmio de ficção do Baileys Women’s Prize de 2007 e o de “melhor dos melhores” da década do mesmo prêmio. Para além da escrita de ficção, ela é uma importante voz do feminismo e do debate de questões de relevância social, realizando palestras e publicando manifestos em livros de não ficção.

Chimamanda foi finalista do National Book Critics Circle Award em 2007 e no ano a seguir, recebeu a distinção da MacArthur Foundation Fellowship.

O seu livro “Americanah” ganhou o National Book Critics Circle Award e foi considerado pelo New York Times como uma das dez melhores obras de 2013.

Chimamanda Ngozi/ Foto: Tag Livros
Obras

Purple Hibiscus (2003)

Half of a Yellow Sun (2006)

The Thing around Your Neck (2009)

Americanah (2013)

We Should All Be Feminists (2014)

Dear Ijeawele, or a Feminist Manifesto in Fifteen Suggestions (2017)

Isabel Allende

A escritora, ativista, filantropa e feminista Isabel Allende nasceu em 2 de agosto de 1942, no Peru. Seu pai, Tomás Allende, era um diplomata chileno, e sua mãe se chamava Francisca Llona.

A autora estudou Jornalismo, trabalhando como colunista e redatora, também escrevendo obras infantis e teatrais. Isabel Allende é uma das escritoras mais lidas em todo planeta, ela atualmente reside nos Estados Unidos.

O primeiro romance de Allende “A casa dos espíritos”, nasceu de uma carta que ela escreveu para o seu avô no leito de morte. Apesar de ter vendido mais de 60 milhões de cópias em todo o mundo, ela só começou a escrever quando tinha quase quarenta anos. Trabalhou como jornalista e sentiu-se fracassada quando começou a escrever ficção. A carreira teve um período horrível quando sua filha Paula morreu vítima de uma grave doença neurológica em 1992. Esse período de luto e depressão levou ao livro de memórias que muitos consideram ser a sua melhor obra, Paula”.

Isabel Allende/ Foto: Estante Virtual
Obras

A ilha sob o mar;

O caderno de Maya;

Retrato em Sépia;

Inês da minha alma;

A soma dos dias;

O Jogo de Ripper;

Zorro – Começa a Lenda;

Amor;

A Floresta dos Pigmeus;

A Ilha Sob o Mar;

Meu País Inventado;

O Plano Infinito;

De Amor e de Sombra;

Paula.