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Pandemia de Covid-19: 5 anos da maior crise do século XXI



Em março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia, situação jamais antes vivenciada pela sociedade contemporânea. Três anos depois, em maio de 2023, o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o fim da emergência em saúde decorrente do Novo Coronavírus. No entanto, isso não significa que não é preciso vigilância permanente. A experiência desta crise global evidenciou a necessidade de atenção constante aos riscos, e mais do que isso, expôs a importância da prevenção e da preparação a eventos críticos, por exemplo, a partir da vacinação, da cobertura midiática responsável, da gestão pública eficiente e da gestão da comunicação de risco e de crise.

 

IMPACTOS

Diversas repercussões de ordem biomédica – além de impactos sociais, econômicos e políticos – foram produzidas pela pandemia. Números oficiais mostram que, desde o início da pandemia, quase 7 milhões de pessoas morreram no mundo em decorrência da doença. Estimativa da ONU é que este número seja de 15 milhões devido a falhas de registros. No Brasil, mais de 715 mil pessoas perderam a vida vitimadas pela Covid-19, podendo chegar a 1 milhão considerando as subnotificações.

A pandemia impôs inúmeros desafios a pessoas, hospitais, escolas, universidades, negócios, governos, empresas, profissionais da saúde e, pela natureza da situação, a gestores de risco, de crise e de continuidade, que tiveram seus processos, sistemas e protocolos de emergência e de gestão testados e aperfeiçoados diante da complexidade da experiência. Distanciamento social, negacionismo, mortes, fake news, trabalho remoto, medo, fome, luto, lockdown e outras adversidades precisaram ser gerenciadas todas ao mesmo tempo.

Como parte das consequências e dos impactos que a pandemia do novo Coronavírus causou, com as milhares de mortes, destaca-se a crise sanitária do sistema de saúde, com sobrecarga dos profissionais e da estrutura. Na economia: interrupção da recuperação de longo prazo, além de ter afetado a renda da população e o emprego. Na educação, impactou alunos em fase de alfabetização.

 

APRENDIZADOS

O pós-crise também é momento de aprendizado. A saber, muitas empresas adotaram permanentemente as modalidades remota e híbrida nas suas rotinas de trabalho, diminuindo o tempo de deslocamento de trabalhadores por exemplo. Além disso, canais digitais de comunicação, venda e distribuição foram aperfeiçoados a partir da imposição do distanciamento. Também merece destaque a percepção da necessidade de atenção à saúde mental, que deve ser permanente e contínua.

Ainda, e talvez o mais importante “legado” desta pandemia, seja o lembrete de que o surgimento de novos vírus com potencial pandêmico é real, o que exige uma gestão de riscos redobrada a partir de agora, com a antecipação de cenários e propostas de ação.

Nessa direção, listamos alguns aprendizados multidisciplinares a partir da pandemia:

  • Estabelecimento de relação honesta e de confiança com a população em situações de crise;
  • Combate à desinformação orquestrada;
  • Adoção ágil de medidas de proteção para conter o vírus;
  • Implementação de processos de comunicação de risco (antes) e de crise (durante) sobre a ameaça a fim de mitigar os impactos negativos junto à sociedade;
  • Comunicação deve levar em conta o contexto em que a população está inserida para ser efetiva nas mensagens de alertas por exemplo;
  • Cuidado com a saúde mental;
  • Ampliação da capacidade e estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS), uma das potências do país;
  • Calendário vacinal em dia;
  • Conservação da biodiversidade contribui para a prevenção de pandemias futuras;
  • Testagem e monitoramento de casos suspeitos;
  • A ciência, os cientistas e os institutos de pesquisa são essenciais para a sociedade;
  • Uso de máscaras em caso de ameaça semelhante;
  • Distanciamento social;
  • Cobertura midiática de forma responsável, aprofundada, qualificada e crítica;
  • Vigilância de fronteiras;
  • Investimento em vigilância genômica;
  • Respeito às normas de vigilância sanitária;
  • Investimento em pesquisa;
  • Gestão pública precisa ser profissional e ética.

 

Leia mais sobre esta crise a partir dos conteúdos do OBCC:

Pandemia do Novo Coronavírus: OMS declara fim da emergência em saúde por Covid-19

Será a comunicação de crise o novo normal?

Prevenção, preparação e resposta a emergências de saúde: o papel da comunicação de risco e da comunicação de crise num cenário de ameaças

Casos de crise

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