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Propagações anticoloniais

Essa pesquisa parte do processo de transformar a teoria em uma prática, questionando o pensamento colonial acerca de quais corpos fazem parte do imaginário coletivo artístico contemporâneo no e do sul do Brasil. Para desenvolver esta pesquisa, utilizei-me dos chamados cartões de visita, ambrótipos, cenótipos, fotografias coloridas a óleo, aquarela ou pastel, além de retratos para broches e medalhas – produzidos pelo fotógrafo Christiano Jr., (link: https://brasilianafotografica.bn.gov.br/?p=14617 ) (ANDRADE J, 2021) – fotografias as quais continham e protagonizavam os corpos de escravos/as. A identidade nacional foi e continua sendo construída sem a devida valorização da cultura negra, o que pode ser comprovado pelo fato de que é comum percebermos, hoje, a sua negação, inclusive por afrodescendentes, julgados historicamente na condição de inferioridade intelectual à do branco (CAVALLEIRO, 2001). Além disso, os corpos racializados ali retratados, não recebiam os seus direitos de imagem, mas seu retrato era vendido como souvenir para os trópicos, respondendo à demanda por um consumo exótico.  A partir destes cartões de visita, desenvolvi na mesma temática, os chamados de cartões de visita, porém agora como um tipo de infiltração, usando de referência a obra de Monique Burigo (acervo LEEDA, 2024), estes cartões contemplaram os corpos de intelectuais negras no eixo sul do Brasil. Em sua estrutura-apresentação, os cartões terão uma breve biografia sobre elas e logo atrás um QR Code, que ao escaneá-lo, direcionarão o público para um texto amplo sobre as artistas e pesquisadoras, vinculado ao site oficial do LEEDA na UFSM (link https://www.ufsm.br/projetos/pesquisa/leeda/propagacoes-anticoloniais). Esta é uma plataforma afro-brasileira de mapeamento e difusão de artistas negros/as/es. Visa-se aqui ampliar e visibilizar a produção artística de autoria negra no Brasil, apresentando sua multiplicidade, seus inter-relacionamentos e sua abrangência (ANDRADE, 2017), (link https://projetoafro.com/ )

 contribuindo com um Arquivo-virtual de intelectuais negras, sendo uma forma de salvaguardar essas informações e divulgá-las. Entre os nomes – entre os arquivos – estão as vozes que contam suas próprias histórias, suas próprias epistemologias. Esta pesquisa faz parte dos projetos de divulgação científica e artística feitos pelo projeto de Ensino “ArquivA: arquivos e acervos de artes visuais”, o qual visa ampliar a divulgação de pesquisadoras-artistas mulheres buscando formas de se arquivar as informações de diversas intelectuais e de suas contribuições para a crítica e histórias das artes, com influência do Projeto Salão impossível o qual visa essa “impossibilidade”, algo fora do comum, sendo criado a partir da institucionalização dos Salões de Arte Clássica. Essa proposta faz parte das propostas artísticas do Laboratório de Pesquisa de Estéticas e Epistemologias Descentradas das Artes (CNPq/LEEDA-CAL/UFSM).

 

TEMA 

Buscando uma reflexão crítica sobre a construção da identidade nacional e a exclusão histórica de corpos de intelectuais negras do imaginário artístico brasileiro, especialmente no eixo sul brasil. Desenvolvendo cartões de vista, como um meio de infiltração decolonial, com a ressignificação desses cartões como um meio de valorização e visibilidade das intelectualidades e produções artísticas negras, cartões os mesmos – que em período colonial – eram usados para reforçar estereótipos e o consumo “exótico”.

Contribuindo para um arquivo-vivo de artistas negras contemporâneas e suas produções, dando destaque aos corpos e vozes que a muito não estavam nos espaços, que a muito “não existiam”. Assim, contribui para um processo de descolonização da arte e do conhecimento, promovendo memória, reconhecimento e reparação simbólica dentro do campo das artes visuais e da pesquisa acadêmica brasileira, infiltrando.

Ao clicar na imagem, você será redirecionado a pagina da imagem com a descrição da mesma. Essa descrição contem informações biográficas & curriculares referente as artistas.
Para acessar os cartões com alta resolução, ACESSE O DRIVE.
PUBLICAÇÕES 

 

ESTRATÉGIAS E INFILTRAÇÕES ANTICOLONIAIS NA ARTE: MULHERES INTELECTUAIS NEGRAS CONTEMPORÂNEAS

Sofia Oliveira Silva Santos¹ (IC), Thays Tonin¹ (O) ¹Departamento de Artes Visuais, Universidade Federal de Santa Maria. 40 JORNADA ACADEMICA INTEGRADA. ANAIS EM BREVE.

COLABORAÇÕES

 

Arquivofagias

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